31 outubro 2006

Passos para a polícia de Cabral

Apesar do sigilo em torno de seu nome, o delegado de polícia Paulo Passos Silva Filho era, pelo menos até a semana que antecedeu o segundo turno, o mais forte candidato para assumir o cargo de Chefe de Polícia Civil no governo Sérgio Cabral. Entretanto, a aliança de Cabral com o PT fez surgir um azarão: o ex-chefe de polícia durante o governo Benedita da Silva, Zaqueu Teixeira, candidato derrotado à Câmara dos Deputados. Paulo Passos, no entanto, era o favorito, em razão de já ter exercido diversos cargos importantes na instituição, entre eles o de titular da Delegacia de Homicídios, chefe de gabinete e o de corregedor-geral de Polícia. Além da experiência, Passos tem a seu favor o fato de ter sido apresentado a Sérgio Cabral por um policial amigo muito próximo do governador eleito. O delegado, inclusive, participou ativamente das reuniões que Cabral comandou para a formatação do plano de governo para a área de segurança. Ex-policial militar, ele foi o responsável pela estruturação da Delegacia de Homicídios, tendo atuado na elucidação de vários crimes que tiveram destaque na imprensa, entre os quais, o assassinato do jornalista Tim Lopes.

Futebol brasileiro

Lamentável e curiosa a situação do futebol brasileiro, especialmente a do meu Fluminense - 16 colocado na tabela do Campeonato Brasileiro. Lamentável porque ao mesmo tempo em que reza todos os dias para concluir a venda do promissor lateral Marcelo para o Real Madri, considerado como um dos clubes mais empreendedores do mundo na forma de administrar suas contas, o tricolor das Laranjeiras se arrasta em campo, colecionando uma derrota atrás da outra, como se caminhasse de olhos vendados rumo à segunda divisão. Hoje o Fluminense é um time dividido entre os jogadores que recebem os seus salários em dia e os que lutam contra a irregularidade do clube em pagar seus funcionários. O curioso é que mesmo assim, o futebol brasileiro coleciona cinco Copas do Mundo e exporta seus craques para a Europa numa profusão sem precedentes, como se ignorasse todas as mazelas que o cercam.

A bela do Hezzbolah




Qualquer semelhança é mera coincidência. Mas olhando a foto da ex-modelo e cantora libanesa, Haifa Wehbe (à esquerda), bem que ela lembra a atriz americana Angelina Jolie (à direita), de 31 anos, que encarnou entre outros papéis a guerreira Lara Croft em "Tomb Raider". Simpatizante do Hezbollah e uma das mais ferrenhas entusiastas do líder xiita conservador, Sayyed Hassan Nasrallah, Haifa defende com unhas e dentes as causas do movimento, que recentemente se envolveu numa guerra insana com Israel, travada a partir do seqüestro de dois soldados israelenses. O Hezzbolah é conhecido pela intolerância e abriga em suas fileiras os chamados homens-bombas, responsáveis por atentados que já vitimaram milhares de pessoas no Oriente Médio. De olhos verdes e lábios fartos, Haifa Wehbe, de 30 anos, é uma espécie de símbolo sexual do reprimido mundo árabe, não sendo exagero afirmar que se trata de um estouro de mulher.

Francamente

Ao analisar a derrota do seu partido na eleição presidencial, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diagnosticou que "o PSDB tem que se aproximar mais do povo". Ora bolas, logo ele? Por que não o fez durante os oito anos que permaneceu à frente da Presidência? Verdade que FHC esteve próximo sim, não exatamente do povo, mas dos seus ditos representantes. Convém lembrar que FHC se reelegeu graças aos nobres parlamentares, que indignaram a sociedade brasileira ao aprovar a toque de caixa a emenda da reeleição, como se o tema fosse o que havia de mais urgente naquela época a ser votado pelo Congresso. Francamente!

Propósito

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