O Ministério Público de São Paulo decidiu devolver o cargo de promotor a Thales Ferri Schoedl, acusado de ter assassinado, em dezembro de 2004, o estudante Diego Mendes Modanez e ferido Felipe Siqueira Cunha Souza, na Riviera de São Lourenço, litoral do Estado, após uma briga na saída de um luau. Por 16 votos a 15, o MP permitiu que Schoedl reassuma suas funções como promotor, com direito a um salário de R$ 10,5 mil. O promotor responderá pelo crime em foro privilegiado - o Órgão Especial do Tribunal de Justiça - e não em júri popular.
Schoedl poderá reassumir suas funções no MP, criando uma situação inusitada: um promotor acusado de homicídio poderá trabalhar na acusação de outras pessoas pelo mesmo crime. O promotor teria atirado nas vítimas sob a alegação de que elas haviam mexido com sua namorada.
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