Tal como o irmão Renan, que responde a processo no Conselho de Ética do Senado sob a acusação de receber ajuda de custo da Mendes Júnior para pagar a pensão alimentícia da jornalista Mônica Veloso, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB/AL) terá que se justificar perante o Conselho de Ética da Câmara, para provar que não operava em favor de uma outra empreiteira, a Gautama.
O Conselho de Ética da Câmara abriu processo contra o deputado por quebra de decoro parlamentar, atendendo a uma representação encaminhada pelo PSOL .Olavo Calheiros teve seu nome citado em relatório da Polícia Federal durante a Operação Navalha, que desbaratou uma quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas.
A ação policial apresentou ao país a empreiteira Gautama, de propriedade do empresário Zuleido Veras, apontado pela PF como o responsável por um esquema que tinha por finalidade fraudar licitações de obras custeadas com recursos públicos e que sua empresa tinha interesse.
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