10 novembro 2008
Se fosse no Rio...

Bandidos explodiram uma delegacia policial na manhã desta segunda-feira (10) em Botucatu, a 240 km de São Paulo. Após queimar inquéritos e boletins de ocorrência, o bando ainda roubou armas e drogas apreendidas que estavam guardadas em dois cofres. Na saída, os criminosos explodiram o prédio com bananas de dinamite. Parte da repartição policial foi destruída e desabou sobre uma casa vizinha. Dois carros da polícia que estavam estacionados nos fundos foram destruídos.
Os moradores da rua vizinhos à delegacia acordaram com dois estrondos. Eles informaram à polícia que os bandidos desceram de uma caminhonete e que não desconfiaram de nada porque pensaram se tratar de policiais. Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio que abrigava a delegacia corre risco de desabar a qualquer momento.
A assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que a ação ocorreu por volta das 5h da madrugada. A polícia está apurando a quantidade, bem como os modelos das armas roubadas pelos invasores.
A polícia não soube dizer a quantidade exata de drogas que estavam dentro de outro cofre levado pelos criminosos. É sabido, no entanto, que foram levados crack, maconha, ecstasy e cocaína. Agentes do Esquadrão Anti-Bombas estão no local investigando os explosivos usados pelo bando. O prédio continua interditado para o trabalho da perícia.
Pergunta do dia: se fosse no Rio esta ação ousada e inédita, como seria a repercussão na imprensa?
Morte súbita
São Paulo - Nesta semana é comemorado o II Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte súbita, e a campanha “Coração na Batida Certa”, realizada pela Sobrac – Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.bpsp.org.br), acontece nesta terça-feira (11).
O problema é muito sério, mas pouco se fala sobre o assunto. Ela mata mais que Aids, acidentes de automóveis, AVC e câncer de mama, mas só aparece na mídia quando atinge a personalidades como a ex-primeira dama, dona Ruth Cardoso, e o jogador de futebol Serginho, do São Caetano. Nos EUA, são cerca de 400 mil casos de morte súbita por ano. E no Brasil esse número pode ser ainda maior.
Embora não haja estatística que comprove esse dado preocupante, estima-se que aqui a situação seja mais grave por dois motivos: nossos hábitos são semelhantes aos dos americanos e ainda temos a doença de Chagas, inexistente naquele país.
“É difícil chegarmos a um número exato porque os atestados de óbito nem sempre correspondem à causa efetiva da morte. Culturalmente, os brasileiros rejeitam a realização da necropsia, prejudicando ainda mais o diagnóstico. Então, muitos atestados aparecem como infarto, quando na verdade a pessoa pode ter falecido por morte súbita”, lamenta o cardiologista Tarcísio Medeiros Vasconcelos, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e um dos idealizadores da campanha.
Segundo o médico, a necropsia ajuda, inclusive, a detectar possíveis chances de morte súbita em outros membros da família, quando diagnosticada sua causa por hereditariedade.
O problema é muito sério, mas pouco se fala sobre o assunto. Ela mata mais que Aids, acidentes de automóveis, AVC e câncer de mama, mas só aparece na mídia quando atinge a personalidades como a ex-primeira dama, dona Ruth Cardoso, e o jogador de futebol Serginho, do São Caetano. Nos EUA, são cerca de 400 mil casos de morte súbita por ano. E no Brasil esse número pode ser ainda maior.
Embora não haja estatística que comprove esse dado preocupante, estima-se que aqui a situação seja mais grave por dois motivos: nossos hábitos são semelhantes aos dos americanos e ainda temos a doença de Chagas, inexistente naquele país.
“É difícil chegarmos a um número exato porque os atestados de óbito nem sempre correspondem à causa efetiva da morte. Culturalmente, os brasileiros rejeitam a realização da necropsia, prejudicando ainda mais o diagnóstico. Então, muitos atestados aparecem como infarto, quando na verdade a pessoa pode ter falecido por morte súbita”, lamenta o cardiologista Tarcísio Medeiros Vasconcelos, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e um dos idealizadores da campanha.
Segundo o médico, a necropsia ajuda, inclusive, a detectar possíveis chances de morte súbita em outros membros da família, quando diagnosticada sua causa por hereditariedade.
Boas novas
São auspiciosas as notícias de que a futura secretária Municipal de Educação, Cláudia Costin, pretende disponibilizar as salas de leitura da prefeitura aos alunos da rede pública estadual. Costin disse que irá procurar a colega de pasta do Estado, Tereza Porto, para formalizar o acordo. Iniciativas que levem ao desenvolvimento do hábito da leitura são dignas de incentivo.
Importante agora é criar nas escolas uma cultura entre os educadores, para que o estímulo à leitura faça parte do dia-a-dia no ambiente escolar. As salas já existem. O desafio agora é fazer com que elas sejam o destino final de crianças e adolescentes.
Importante agora é criar nas escolas uma cultura entre os educadores, para que o estímulo à leitura faça parte do dia-a-dia no ambiente escolar. As salas já existem. O desafio agora é fazer com que elas sejam o destino final de crianças e adolescentes.
Novos tempos

A peça publicitária ao lado data da década de 60. Repare na foto a mãe e a criança - esta com o corpo todo fora do veículo. Trata-se de uma clara e politicamente incorreta demonstração de desobediência às leis de trânsito.
Hoje, um anúncio como esse seria impensável. Sinal de que evoluímos com o decorrer do tempo.
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