15 novembro 2006

Horário de verão: o Rio agradece


Apesar da chuva e do frio que insistiram em descaracterizar o Rio de Janeiro a pouco mais de um mês do final da Primavera, este feriado devolveu ao carioca o prazer democrático de poder caminhar na orla marítima de Ipanema e Leblon durante o pôr do sol. A foto ao lado foi tirada no Posto 9, em Ipanema, pouco antes da 7 da noite. Com o horário de verão em vigor, bem que poderia ser 7 da tarde.

Uma estrela que se vai

Pobre é o país que não consegue, por absoluta falta de estrutura, manter suas revelações. O futebol brasileiro não foge à regra, em que pese sermos pentacampeões do mundo. Marcelo, jovem lateral forjado nas divisões de base do Fluminense, em Xerém, na Baixada Fluminense, mal despontou nos gramados por aqui, deixa o Brasil para atuar por seis temporadas no poderoso Real Madri, no outro lado do Atlântico. Boa sorte a ele e resignação aos torcedores brasileiros e em especial à torcida tricolor.

Vôlei feminino: Brasil perto da medalha inédita

A Seleção Brasileira de Vôlei feminino despachou, nesta madrugada, a equipe da Sérvia e Montenegro por 3 sets a 1 e está na final do Mundial de Vôlei, no Japão. Invictas na competição, as brasileiras se impuseram durante toda a partida e agora aguardam a vencedora entre Itália e Rússia em busca do título inédito.

Funk: quebrando a corrente

A música, assim como o futebol, tem se revelado ao longo dos anos um atalho perfeito para a ascensão social meteórica e a musculatura da conta corrente de alguns poucos privilegiados. Sem o dom que Deus lhe deu, essas pessoas certamente estariam vivendo à margem da sociedade, enfrentando os preconceitos e dificuldades comuns a todos aqueles que integram as camadas mais baixas do chamado extrato social. A funkeira Tati Quebra-Barraco é um clássico exemplo disso. Com sua música, queiram ou não, ela atraiu para si os holofotes da fama repentina e, conseqüentemente, a popularidade que lhe sustenta nos dias de hoje. Nada mais justo. Entretanto, a cantora perde uma boa oportunidade de frear o preconceito contra si e contra sua música, ao atacar de forma gratuita a Polícia Militar, uma instituição secular. Ao se referir aos policiais que a detiveram por dirigir sem habilitação de forma preconceituosa, a funkeira incorreu no mesmo erro do qual seguramente já foi vítima.

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