
Deu no JN: Lula subiu de 51% para 57% das intenções de voto, enquanto Geraldo Alckmin recuou de 40% para 38%. Ou seja: se nada der errado, se os "aloprados" ficarem quietinhos, fazendo o feijão-com-arroz até o dia 29, o candidato do PT reúne grandes chances de se reeleger. Pesquisas à parte, o perigo agora está dentro do governo e do PT. Na ânsia de consolidar a vitória, os entusiastas da candidatura petista podem querer inventar alguma outra coisa que dê ao PSDB - já ferido de morte a 12 dias do segundo turno, por conta dos resultados da mais recente pesquisa Datafolha/TV Globo - a sobrevida que faltava na reta final da campanha. Se eu fosse o Lula, chamava o Márcio Thomaz Bastos, acionava o Waldyr Pires e determinava um cerco da Polícia Federal e das Forças Armadas ao redor da Granja do Torto. Ningém entra, ninguém sai. Pelo menos até às 17h do próximo dia 29. Por fim, recrutava os serviços do Jorge Lorenzetti e encomendava ao Maguito Vilela uns boizinhos - afinal, Goiás fica ali ao lado. Mesas postas, carne na brasa, era só esperar o tempo passar para comemorar a vitória. Certamente quórum não irá faltar. Afinal, todos os petistas, de carteirinha ou não, já estarão reunidos num único espaço para festejar a reeleição.
