05 dezembro 2008

A crista da onda

O mundo testemunha os reflexos implacáveis da crise financeira mundial nas economias de diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os efeitos da elevação do dólar, da queda do preço do barril do petróleo, da explosão dos juros, do recuo das ofertas de crédito podem ser observados pelos quatro cantos do planeta. Até mesmo economias outrora estáveis, robustas, se ressentem dos ecos determinados pela turbulência das bolsas e dos bancos de invesimentos.

Aqui no Brasil, continuamos a ouvir e ler os depoimentos ufanistas das autoridades econômicas em geral e do presidente Lula em especial. A menina dos olhos do governo, o PAC, que já se mostrava letárgico, agora está seriamente ameaçado de sofrer cortes profundos, jogando por terra as expectativas do Planalto de que as obras pavimentariam a conquista dos corações e mentes do eleitorado em 2010. A Comissão de Orçamento se debruça agora sobre a tarefa de refazer as contas do PAC para o ano que vem. Tudo que estiver abaixo de 20% de execução esta sujeito à tesoura. Embora não admita publicamente, o governo trabalha com a meta de cortar R$ 8 bilhões.

A marola aos poucos vai tomando corpo e a crista da onda já pode ser vista a quilômetros da orla.

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