Não convidem para a mesma mesa o presidente Donald Trump e os membros do Comitê Norueguês do Nobel, indicado pelo Parlamento do país nódico. O colegiado é responsável pela escolha do Prêmio Nobel da Paz. O anúncio do nome da controversa líder oposicionista venezuelana, María Corina Machado, como a mais nova laureada com o Nobel da Paz, frustrou as expectativas do presidente republicano.
Embora seja próximo da ativista venezuelana, Trump contava em receber a honraria após a sua intervenção para acabar com a guerra no Oriente Médio envolvendo Israel e o grupo terrorista Hamas. O líder norte-americano ligou para Machado no sábado (11) para parabenizá-la pelo prêmio.
A escolha do nome da líder da oposição ao governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acontece justamente no pior momento das relações diplomáticas entre os governos de Caracas e de Washington.
Desde setembro, o Pentágono comanda uma ofensiva militar, no Mar do Caribe, contra o narcotráfico. O cerco à região próxima à costa venezuelana conta com navios e com um submarino de propulsão nuclear.
A ação militar foi endossada por María Corina, que subescreve a acusação feita por Trump de que o seu homólogo venezuelano comanda os cartéis de drogas que operam na Venezuela.
