09 dezembro 2008

Nike tira Ronaldo do Flamengo


Depois de fazer juras de amor ao Flamengo, onde declarou que pretende encerrar sua gloriosa carreira, o craque Ronaldo Fenômeno surpreendeu e acertou seu ingresso no Parque São Jorge e passará a defender as cores do Corínthians em 2009.

Na verdade, Ronaldo se viu seduzido pela Nike, responsável pelo fornecimento do material esportivo usado pelo Timão. A gigante americana comprou uma briga com o Flamengo este ano, por conta do litígio na Justiça com o rubro-negro envolvendo o valor das cotas de patrocínio destinadas ao clube.

O Flamengo, numa atitude de represália, acertou um contrato milionário com a Olympicus e chegou a entrar em campo estampando as camisas confeccionadas pela marca brasileira. A Justiça, no entanto, determinou que o clube, a contragosto, voltasse a usar as camisas da Nike até que o contrato com o Flamengo seja encerrado.

Ronaldo perde assim uma boa oportunidade de apagar da memória o conturbado ano de 2008, onde enfrentou de tudo: desde uma séria lesão no joelho, quando ainda defendia o Milan, da Itália, passando pelos não menos ruidoso caso envolvendo um programa com um travesti, num motel barato da Barra da Tijuca.

A torcida rubro-negra não irá perdoá-lo por tamanha ingratidão.

Elementar

O governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, bem que poderiam tentar sensibilizar o presidente do Tribual de Justiça do Rio, desembargador José Carlos Schmidt Murta Ribeiro, e seguir o exemplo de São Paulo. As autoridades policiais paulistas se apressaram em procurar o Ministério Público e o Tribunal de Justiça para solucionar o problema de armazenagem de toda a droga apreendida pela polícia no estado, uma verdadeira fortuna - algo em torno de 16 toneladas só na Capital paulista - que inspira a cobiça dos bandidos.

Pelo acordo firmado, a polícia agora será obrigada a incinerar em no máximo 30 dias todas as substâncias ilícitas apreendidas, a fim de evitar que sejam roubadas das delegacias por bandidos ou pelos próprios agentes que deveriam zelar pela sua guarda. As drogas vão receber um lacre numerado no momento da apreensão. Caberá à perícia conferir este número no momento da incineração, de modo a garantir que não houve subtração ou troca do produto.

Fazendo jus ao nome

O empresário Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus-Banval, faz jus ao nome que assina. Quadrado corre o sério risco de passar as festas de fim de ano vendo o sol nascer quadrado. Ele foi preso no fim de semana em flagrante pelo crime de falsidade ideológica ao tentar entrar no Brasil pelo aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), com mais de 361 mil Euros não declarados. Ao ser abordado, admitiu trazer consigo 300 mil Euros, mas os agentes da Polícia Federal contabilizaram um total de 361.445 Euros, o equivalente a mais de R$ 1,1 milhão. O empresário disse à Receita que o dinheiro, na verdade, pertencia a um amigo português e que seria aplicado no mercado de compra e venda de carros no Brasil.

Quadrado teve seu nome envolvido no mensalão depois que Marcos Valério divulgou, em meados de 2005, uma lista com nomes dos supostos beneficiários do esquema. A Bônus-Banval figurava como intermediária de repasses para o PP e PL (hoje PR). Em agosto de 2005, ele afirmou em depoimento à PF que havia sido "usado" por Valério, que estaria interessado na incorporação de sua corretora.

O crime está previsto no Artigo 299 do Código Penal, cuja pena oscila de um ano a cinco anos de prisão, mais multa. O empresário foi conduzido a um Centro de Detenção Provisória de São Paulo, onde permanecerá preso à disposição da Justiça.

Propósito

Aqui sua opinião contribui para estimular e valorizar o debate.

Seguidores

Arquivo do blog