As urnas nos Estados Unidos sequer foram fechadas, o que recomenda cautela ao se fazer qualquer prognóstico. Uma coisa, porém, é certa. O fenômeno Barack Obama, independentemente do seu desempenho, já conseguiu o feito de motivar o eleitor americano, levando-o a deixar sua casa para ir votar. Até o momento, segundo notícias vindas dos Estados Unidos, 27 milhões de eleitores já votaram, um número bastante positivo, uma vez que o voto lá é facultativo. A expectativa é a de que 130 milhões de americanos participem da eleição à Casa Branca.
Este fenômeno se deve à mobilização do eleitorado que a campanha do senador democrata conseguiu imprimir. Obama, preferido por sete em cada dez americanos, de acordo com as pesquisas levadas ao ar pela rede de TV CNN, pode até perder, mas o feito de ter conseguido chamar o cidadão comum americano para participar da disputa é mérito seu.
John McCain aposta no conservadorismo americano, o que não é nenhuma novidade. Seja lá quem for o escolhido para o posto de homem mais poderoso do planeta, essas eleições mostraram que a sociedade americana experimenta um período de mudanças.
Ao contrário daqui, não há nenhuma previsão segura para a data da divulgação do resultado oficial. As eleições mostraram, no entanto, que a crise econômica que estremeceu os alicerces do mercado financeiro mundial e o senador negro nascido no Hawaí, que se apresentou como o novo, podem ter contribuído para mudar a postura do cidadão americano, levando-o a acrer que algo precisava ser feito de imediato para mudar o momento atual que não fosse fazer uso do rifle cuidadosamente guardado na parede da sala.
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