Um acordo de cessar-fogo inicial entre Israel e o Hamas foi assinado nesta quinta-feira (9). O documento estabelece o encerramento imediato dos combates em Gaza e ainda a libertação de todos os reféns restantes em troca da libertação de prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
O trato precisa ser aprovado ainda pelo Parlamento israelense antes que entre em vigor. O anúncio provocou comemorações em ambos os lados, embora reine ainda um otimismo cauteloso entre israelenses e palestinos. Alguns detalhes do documento permanecem obscuros, incluindo a data em que o governo de Tel Aviv interromperá os bombardeios em Gaza.
As questões mais polêmicas do plano idealizado pelo governo de Donald Trump para encerrar a guerra — incluindo o desarmamento do Hamas e a retirada total das tropas israelenses do enclave — parecem ter sido deixadas para o futuro. O líder estadunidense declarou nesta quinta-feira (9) que os reféns israelenses deverão ser libertados pelo Hamas na próxima semana - segunda ou terça-feiras - e que ele deverá viajar ao Egito nos próximos dias para subescever a homologação do acordo de paz.
O governo israelense está reunido e a expectativa é que o acordo de paz seja assinado em Sharm el-Sheikh, no Egito. Khalil al-Hayya (foto), figura proeminente do Hamas, afirmou ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores envolvidos nas negociações de paz com Israel de que "a guerra terminou completamente".



