09 outubro 2025

Acordos de paz envolvendo Israel e palestinos exigem comedimento

Um acordo de cessar-fogo inicial entre Israel e o Hamas foi assinado nesta quinta-feira (9). O documento estabelece o encerramento imediato dos combates em Gaza e ainda a libertação de todos os reféns restantes em troca da libertação de prisioneiros palestinos mantidos por Israel. 

O trato precisa ser aprovado ainda pelo Parlamento israelense antes que entre em vigor. O anúncio provocou comemorações em ambos os lados, embora reine ainda um otimismo cauteloso entre israelenses e palestinos. Alguns detalhes do documento permanecem obscuros, incluindo a data em que o governo de Tel Aviv interromperá os bombardeios em Gaza. 

As questões mais polêmicas do plano idealizado pelo governo de Donald Trump para encerrar a guerra — incluindo o desarmamento do Hamas e a retirada total das tropas israelenses do enclave — parecem ter sido deixadas para o futuro. O líder estadunidense declarou nesta quinta-feira (9) que os reféns israelenses deverão ser libertados pelo Hamas na próxima semana - segunda ou terça-feiras - e que ele deverá viajar ao Egito nos próximos dias para subescever a homologação do acordo de paz.

O governo israelense está reunido e a expectativa é que o acordo de paz seja assinado em Sharm el-Sheikh, no Egito. Khalil al-Hayya (foto), figura proeminente do Hamas, afirmou ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores envolvidos nas negociações de paz com Israel de que "a guerra terminou completamente".




Governo quer de volta recursos de quem recebeu Auxílio Emergencial sem precisar

O governo quer ser ressarcido por quem recebeu o Auxílio Emergencial durante a pandemia indevidamente. Gente com capacidade financeira, que estava empregada durante a crise sanitária, mas que, mesmo sem preencher as exigências para requerer o benefício, se cadastrou e recebeu indevidamente o Auxílio Emergencial destinado à população mais vulnerável.

Foram notificadas 177,4 mil famílias. As notificações começaram a ser enviadas a partir de março passado, e visam justamente aqueles que receberam os recursos entre 2020 e 2021, num total de R$ 478,8 milhões.
Os estados com o maior contingente de beneficiários agraciados indevidamente foram São Paulo (55,2 mil), Minas Gerais (21,1 mil), Rio de Janeiro (13,26 mil) e Paraná (13,25 mil).



TRUMP QUER O CAFÉ BRASILERO DE VOLTA À CASA BRANCA

Foram 30 minutos. Tempo suficiente para tratar de assuntos econômicos diversos bem mais relevantes do que se A ou B merece ser anistiado. A conversa, ao telefone, na segunda-feira (6), entre Donald Trump e Lula, se não foi defiinitiva para sacramentar a paz que sempre marcou as longevas relações diplomáticas e comerciais entre os dois países, ao menos serviu para elevar a nossa autoestima.
O mandatário estadudinense acusou o golpe e admitiu ao seu interlocutor estar saudoso do nosso "pretinho" à mesa do Salão Oval e na dispensa dos seus compatriotas. Dois terços dos americanos consomem café diariamente, segundo dados da Associação Nacional de Café dos EUA. São 450 milhões de xícaras ou canecas servidas todos os dias. A sede por café de republicanos e democratas o fazem consumir em média três xícaras por dia. O consumo no país cresceu 7% desde 2020.
Por isso o Brasil é tão relevante neste cenário. O país fornece cerca de um terço do produto consumido pelos americanos.
Temos um acordo?



VISÃO TURVA

Saiu a mais recente pesquisa da Quaest/Genial. Os bolsonaristas precisam enxergar melhor aquilo que o povo entende como relevante para o país, ao invés de ficar gastando saliva e sola de sapato para reivindicar algo inexequível. A anistia subiu no telhado.
A sondagem reafirmou o retrato de um país dividido, que está testemunhando uma melhora no desempenho do governo. Se antes a diferença entre os que apoiavam o Planalto e os que desaprovavam o seu trabalho era de 17%, agora ela recuou para 1 ponto percentual.
As razões para a recuperação são diversas. A revisão da forma como o governo se comunica, as ações capitaneadas pelo Planalto voltadas para a defesa da classe trabalhadora (isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil); a intervenção do governo na questão dos descontos não autorizados que lesaram aposentados e pensionistas do INSS; a reaproximação, ainda que embrionária, entre Lula e Donald Trump e, por fim, a exposição de todas as etapas da trama golpista durante o julgamento pelo STF, no mês passado, que resultou na condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Fato é que as pautas bolonaristas estão perdendo fôlego. O derretimento da agenda ditada pelo líder da direita, que se encontra em prisão domiciliar desde 4 de agosto, esbarrou no constrangimento do Congresso, a um ano das eleições.
Os vídeos do pastor Shopee vociferando contra a esquerda e o STF já impactaram mais no passado. As andanças de Eduardo Bolsonaro pelos gabinetes da Casa Branca estimulando as sanções econômicas contra o país e a suspensão de vistos de autoridades brasileiras acabaram se revelando um tiro no pé. A imagem de "traidor da pátria" colou no 03, que agora luta para não perder o mandato, apesar da proteção vergonhosa dos seus aliados na Câmara dos Deputados.
Após os prejuízos causados à economia com o tarifaço baixado pelo governo de Donald Trump, em agosto, não há mais como Eduardo se descolar da imagem de traidor da pátria. Nem o pessoal do Agro o quer mais por perto.

O Planalto agradece. Mais seis meses nessa toada, Lula sacramenta sua permanência no Planalto por mais quatro anos a partir de 2027, apesar de alguns reveses no Congresso. 





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