27 fevereiro 2007

A verdadeira face da polícia

Vem aí uma pesquisa inédita encomendada ao IBGE pela Secretaria Nacional de Segurança Pública. O estudo vai mostrar o grau de eficiência policial em cada região do país; promete explicar o que leva as pessoas, a exemplo do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a rejeitarem o comparecimento a uma repartição policial para fazer um registro; espera explicar a imagem real que a polícia detém junto à população. Enfim, a pesquisa, ao mesmo tempo que se mostra interessante ferramenta às autoridades, promete deixar muito secretário de Segurança de cabelo em pé com as possíveis conclusões extraídas pelos técnicos do IBGE. Ou alguém ainda duvida sobre o que pensa o cidadão brasileiro sobre a sua polícia?

The Oscar goes to

Cara-de-pau esse empresário de Brasília, de nome José Farani, dono da suntuosa e bem freqüentada Academia de tênis. Nove em cada dez abastados que moram ou que ficam zanzando pelos corredores do poder no Planalto já passaram por lá com ou sem raquetes. Ou seja. Farani, do alto dos seus 79 anos, é o que se pode chamar de um cara bem vivido, bem relacionado, acostumado a pegar no pesado desde cedo. Para escapar das garras afiadas do Leão, "Fará", como costuma ser chamado por aqueles que querem lhe parecer íntimos, conseguiu do governo autorização que lhe credenciava como "cappo" de uma entidade filantrópica, sem nenhum fim lucrativo. Negócio de causa nobre. Ocorre que de boas intenções o inferno está abarrotado. "Fará", segundo as autoridades, sonegou, entre 92 e 95, algo em torno de R$ 7 milhões. Resumo da ópera: "Fará" acabou preso nesta segunda-feira, após ter sido condenado a quatro anos de prisão. Não deve ficar muito tempo, derrota de um set só, mas que enfraqueceu, isso não resta dúvida.

PIB: só ganhamos do Haiti.

O IBGE divulgará na próxima quarta-feira uma má notícia. Refere-se ao resultado do PIB no ano de 2006. Ficará abaixo de 3%. Segundo as perspectivas dos agentes do mercado financeiro, divulgadas nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, a economia brasileira cresceu no ano passado só 2,7%. Uma previsão muito próxima da que foi feita pela Cepal: 2,8%. Seja 2,7% ou 2,8%, o desempenho do PIB brasileiro voltará a ocupar posição constrangedora no ranking das economias latino-americanas. Superará apenas o desempenho do Haiti (2,5%). Ficará muito atrás da República Dominicana (10,7%), da Venezuela (10,3%), da Argentina (8,5%), do Uruguai (7,3%) e até do Paraguai (4%).


Fonte: Blog do Josias de Souza

Lucro da Caixa bate recorde em 2006

O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (CEF) cresceu 15,46% em 2006, passando de R$ 2,07 bilhões em 2005 para R$ 2,39 bilhões no ano passado. Trata-se do melhor resultado da história da instituição, segundo sua assessoria.Os R$ 2,39 bilhões são, também, o terceiro maior lucro entre os bancos brasileiros que já divulgaram seus números consolidades de 2006, atrás apenas do Bradesco (que registrou lucro de R$ 5,054 bilhões no ano passado), e Itaú (R$ 4,31 bilhões). O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, ainda não divulgou seus resultados.Os números da CEF em 2006 superaram os do ABN Amro Real (com R$ 2,048 bilhões de lucro), do Unibanco (R$ 1,75 bilhão) e do Santander Banespa (R$ 1,26 bilhão).Segundo a CEF, parte expressiva do lucro (no montante de R$ 1,146 bilhão), é destinada ao Tesouro Nacional a título de dividendos e juros sobre capital próprio.O saldo das operações de crédito da Caixa cresceu 23% no ano, enquanto as receitas dessas operações subiram 19%. Segundo a instituição, isso significa que o "spread" médio (diferença entre as taxas de captação de recursos do banco e os juros cobrados) dos empréstimos caiu no ano passado, beneficiando os clientes. Em 2006, a CAIXA concedeu R$ 45,649 bilhões em crédito comercial, volume 30,1% superior aos R$ 37,195 bilhões de 2005.

Fonte: UOL

Senador denuncia fraude em loterias da Caixa

O senador tucano Álvaro Dias (PR) denunciou, nesta segunda-feira, a prática de lavagem de dinheiro nas loterias da Caixa Econômica Federal. As fraudes podem chegar a R$ 32 milhões, segundo informou a assessoria do senador. Dias afirma se basear em um relatório sigiloso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda. O Coaf não confirmou a existência do documento. Espera-se um pronunciamento oficial do órgão nesta terça-feira (27). O senador garantiu que as fraudes ocorreram entre 1998 e 2006 e envolveram 75 pessoas, inclusive servidores da Caixa. Segundo ele, a fraude ocorre na troca do pagamento de bilhetes premiados. Funcionários da Caixa seriam intermediários do esquema, de acordo com o senador. Os servidores da Caixa atuariam avisando os interessados em lavar dinheiro sobre ganhadores que comparecem às agências para sacar seus respectivos prêmios. Os criminosos depositam o valor do prêmio, que é sacado pelo vencedor da loteria sem que seja dada baixa no sistema. O sistema de loterias só é informado quando o fraudador faz o saque, como se fosse ele o verdadeiro ganhador. Em muitos casos, os valores sacados variavam de R$ 100 mil a R$ 300 mil.

Fonte: G1

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