Indigna e causa repulsa as notícias vindas de Caxias do Sul, onde jogaram quarta à noite Juventude e Coríntihians, pela Série B do Campeonato Brasileiro (a equipe paulista venceu por 2 a 1). Segundo relato feito pelo goleiro Felipe, do Corínthians, alguns torcedores do Juventude o insultaram, chamando-o de "negro safado", enfim, aqueles impropérios típicos de quem não tolera a diversidade, a miscigenaçao.
O episódio, que não é inédito no futebol brasileiro, merece daqueles que o comandam, uma atitude enérgica. Sim, porque isso só ocorre em pleno século 21, conforme declarou o treinador do Corínthians, Mano Menezes, porque a legislação é branda e porque as pessoas não são punidas com o rigor que insultos dessa natureza merecem.
Resta ao menos a esperança de que a diretoria da equipe gaúcha tome uma atitude enérgica, promovendo esforços capazes de identificar, punir e banir de suas dependências pessoas intolerantes, que não mereciam estar em qualquer lugar que não fosse a cadeia.
Até porque não foi a primeira vez que o Juventude se vê envolvido num episodio do gênero.
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