A menos de 24 horas do início das eleições, arrisco dizer que Sérgio Cabral será reeleito com 58% dos votos; o ex-governador Anthony Garotinho chega ao Congresso com mais de 680 mil e menos de 720 mil votos; Dilma e Serra vão para o segundo turno e Lindberg e Crivella ganham a corrida para o Senado. Isso sem citar o apresentador e deputad wagner Montes, que surfa na onde de deputado mais votado no Rio, seguido de longe pela debutante na Alerj Clarissa Garotinho.
São 12h 43m
02 outubro 2010
04 agosto 2010
Enquete do dia
Em tempos de eleição>>>>> Qual das duas Marinas receberia seu voto? A do PV ou a do BC?
15 julho 2010
10 junho 2010
O golpe da caneta
Lamentavelmente eu e Rosinha não fomos julgados. Fomos submetidos a um processo semelhante à Inquisição, cujo objetivo final era o linchamento político, através da mídia, explorando a decisão da Justiça. Uma decisão, aliás, juridicamente incorreta. Moralmente insustentável. E politicamente com nome e endereço do beneficiado.
Vejam que a decisão viola o artigo 22, da lei complementar 64/90, já que Arnaldo Viana não era candidato, portanto não podia propor a ação.
Viola os artigos 515, parágrafo 3º, e 132, do Código de Processo Civil, que afirmam claramente que o processo teria que ser remetido ao Juízo de Primeira Instância, onde fomos vitoriosos.
Viola o princípio da potencialidade, pois o programa de rádio em que entrevistei Rosinha foi ao ar antes do período eleitoral, e durante a campanha, a emissora entrevistou todos os candidatos.
Em relação a Rosinha, ainda há algo mais grave. A ação de impugnação de mandato eletivo não pode ser usada para se alegar “uso indevido de meios de comunicação”.
O TRE “mandou o direito às favas” com essas e outras irregularidades e nos julgou politicamente.
Interessante lembrar, que esse processo é relativo à eleição de 2008, para a prefeitura de Campos, por que julgá-lo justamente agora, no mês de registro das candidaturas ao governo do Estado?
Fica claro o golpe, ou seja, o tempo para recorrer da decisão equivocada do tribunal do Rio ao TSE fica estreito; dificulta alianças; tumultua a convenção marcada para o próximo dia 27; e ainda por cima confunde o eleitor, que próximo do início da divulgação das pesquisas eleitorais, estará se perguntando: “O Garotinho é ou não é candidato?”.
Lamentavelmente estou sendo vítima de uma covardia, de uma violação dos meus direitos e acima de tudo, de uma grande injustiça.
Quando fui o primeiro governador – e até hoje o único – a conceder autonomia financeira ao Poder Judiciário, raposas experientes na política, me aconselharam a não fazê-lo. Diziam: “Um homem público muitas vezes é vítima de injustiça e precisa ter meios, e acima de tudo, poder para conseguir corrigir eventuais perseguições”.
É exatamente o que está acontecendo comigo agora. O Judiciário do Rio, com a Lei Garotinho, de autonomia financeira, se tornou o mais eficiente do país, construiu fóruns novos, em todas as cidades, modernizou o seu sistema de gerenciamento, de informatização de processos e ganhou a liberdade para investir sem precisar pedir favor a ninguém, que é aquilo que eu sempre defendi.
Mas como qualquer instituição às vezes sucumbe às pressões políticas.
Sou vítima do benefício que concedi. Mas não me arrependo. A história mostrará que existiu, independente dos juízes e dos desembargadores, um tribunal antes e outro depois da Lei Garotinho. Fiz a minha parte. Mesmo que politicamente arriscada, a minha decisão é administrativa e historicamente correta.
Não quero nesse artigo desmerecer a grande maioria dos juízes e desembargadores que compõem o Tribunal de Justiça do Rio, e que tenho a certeza, no seu íntimo, também se envergonham da decisão equivocada tomada pelo TRE.
A justiça que não me foi feita por quem devia fazê-la, o tempo fará.
Anthony Garotinho é ex-governador do Rio de Janeiro, pré-candidato do PR ao governo do estado e presidente regional da legenda
Vejam que a decisão viola o artigo 22, da lei complementar 64/90, já que Arnaldo Viana não era candidato, portanto não podia propor a ação.
Viola os artigos 515, parágrafo 3º, e 132, do Código de Processo Civil, que afirmam claramente que o processo teria que ser remetido ao Juízo de Primeira Instância, onde fomos vitoriosos.
Viola o princípio da potencialidade, pois o programa de rádio em que entrevistei Rosinha foi ao ar antes do período eleitoral, e durante a campanha, a emissora entrevistou todos os candidatos.
Em relação a Rosinha, ainda há algo mais grave. A ação de impugnação de mandato eletivo não pode ser usada para se alegar “uso indevido de meios de comunicação”.
O TRE “mandou o direito às favas” com essas e outras irregularidades e nos julgou politicamente.
Interessante lembrar, que esse processo é relativo à eleição de 2008, para a prefeitura de Campos, por que julgá-lo justamente agora, no mês de registro das candidaturas ao governo do Estado?
Fica claro o golpe, ou seja, o tempo para recorrer da decisão equivocada do tribunal do Rio ao TSE fica estreito; dificulta alianças; tumultua a convenção marcada para o próximo dia 27; e ainda por cima confunde o eleitor, que próximo do início da divulgação das pesquisas eleitorais, estará se perguntando: “O Garotinho é ou não é candidato?”.
Lamentavelmente estou sendo vítima de uma covardia, de uma violação dos meus direitos e acima de tudo, de uma grande injustiça.
Quando fui o primeiro governador – e até hoje o único – a conceder autonomia financeira ao Poder Judiciário, raposas experientes na política, me aconselharam a não fazê-lo. Diziam: “Um homem público muitas vezes é vítima de injustiça e precisa ter meios, e acima de tudo, poder para conseguir corrigir eventuais perseguições”.
É exatamente o que está acontecendo comigo agora. O Judiciário do Rio, com a Lei Garotinho, de autonomia financeira, se tornou o mais eficiente do país, construiu fóruns novos, em todas as cidades, modernizou o seu sistema de gerenciamento, de informatização de processos e ganhou a liberdade para investir sem precisar pedir favor a ninguém, que é aquilo que eu sempre defendi.
Mas como qualquer instituição às vezes sucumbe às pressões políticas.
Sou vítima do benefício que concedi. Mas não me arrependo. A história mostrará que existiu, independente dos juízes e dos desembargadores, um tribunal antes e outro depois da Lei Garotinho. Fiz a minha parte. Mesmo que politicamente arriscada, a minha decisão é administrativa e historicamente correta.
Não quero nesse artigo desmerecer a grande maioria dos juízes e desembargadores que compõem o Tribunal de Justiça do Rio, e que tenho a certeza, no seu íntimo, também se envergonham da decisão equivocada tomada pelo TRE.
A justiça que não me foi feita por quem devia fazê-la, o tempo fará.
Anthony Garotinho é ex-governador do Rio de Janeiro, pré-candidato do PR ao governo do estado e presidente regional da legenda
09 junho 2010
AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES NO RIO!
1. Comparando as pesquisas do início do ano com as de maio, o que se verifica é que nada, rigorosamente nada, ocorreu de substantivo no cenário político fluminense. Cabral permanece perto dos 40%. Um pouco menos para uns, um pouco mais para outros. Garotinho permanece no patamar dos 20%. Um pouco mais para uns, um pouco menos para outros. E Gabeira permanece em seu patamar em torno dos 15%.
2. Curiosamente, não são números bons para Cabral. Com toda a exposição na imprensa, com abuso de publicidade, com Lula e inaugurações de todos os tipos, especialmente de pedras fundamentais, era de se esperar que se distanciasse dos demais apontando vitória no primeiro turno. Isso não ocorreu. Sendo assim estima-se que está em seu teto.
3. Garotinho também ficou no mesmo lugar, apesar das notícias negativas em relação a ações na justiça eleitoral. Mantém-se emparelhado com Cabral no Interior, Baixada e São Gonçalo, ou quase 60% do eleitorado. Na Capital permanece bem abaixo. Cabral cresceu um pouco na Capital e Gabeira caiu um pouco. Tudo previsto e esperado.
4. Gabeira é um líder social. Alguém depositário de ideias e da confiança de uma parte da opinião pública. Isso é diferente de um líder político, depositário de ideias que organizam em seu entorno pessoas para levá-las em conjunto. Essa característica de líder social gera a necessidade de exposição para mobilizar corações e mentes. Como ainda não tem exposição na imprensa, precisará esperar a entrada da TV, em 15 de agosto, para que o potencial efeito virótico de sua liderança ganhe impulsão. Por isso, Cabral cresceu algo e Gabeira desceu algo na Capital. Por enquanto!
5. Da mesma forma, na eleição para o Senado: não há nada de novo de janeiro para cá. Crivella e Cesar Maia se destacam. Lindberg vem num segundo plano e Picciani e Manoel Ferreira em um terceiro. Algo como 40%, 35%, 15% e 10%/10%, nos dois votos. O eleitor se concentra mais nas eleições de governador, presidente e deputados que na de senador e, por isso mesmo, estes precisam ter exposição mais direta junto ao eleitor.
6. Para presidente, de janeiro para cá, Serra, que liderava por 10 pontos, se encontra em empate técnico com Dilma. Isso ocorreu especialmente por queda na Baixada Fluminense, na Zona Oeste do Rio e na região da Baixa Leopoldina. E lembre-se: a opção por debates e entrevistas não atinge suficientemente este corte do eleitorado. O Boeing vai muito bem, mas precisa de pistas de pouso para se aproximar.
7. A Copa do Mundo leva a campanha para 'dentro das portas'. Menos visibilidade de todos. E maior exigência de exposição pessoal e direta, de comunicação direta, de ação direta, combinando presença e internet nesse momento.
O comentário acima foi extraído no dia 09 de junho de 2010 do ex-blog do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia.
Não gosto do Cesar Maia, mas me vejo obrigado a concordar com sua análise, embora divirja quanto ao período de "hibernação" forçada dos candidatos por causa da bola rolando nos gramados da South Africa.
Em que pese o bombardeio desferido contra a campanha do pré-candidato do PR, os números apresentados até aqui - com raríssimas exceções - não chegam a me surpreender. Vamos em frente porque eleição se ganha com apresentação de propostas, definição das diferenças entre os concorrentes e rua, muita rua. O eleitor tem que sentir o cheiro do suor do seu candidato. Sobretudo, quando postulante - independentemente da legenda a qual pertence - não dispõe de um arco de alianças musculoso ou de tempo de TV que lhe dê segurança na hora de olhar o eleitor de frente. Existem outras formas de se fazer isso, porém, não tão diretas e/ou de eficácia comprovada como a tão criticada propaganda eleitoral gratuita.
Por Renato Homem
2. Curiosamente, não são números bons para Cabral. Com toda a exposição na imprensa, com abuso de publicidade, com Lula e inaugurações de todos os tipos, especialmente de pedras fundamentais, era de se esperar que se distanciasse dos demais apontando vitória no primeiro turno. Isso não ocorreu. Sendo assim estima-se que está em seu teto.
3. Garotinho também ficou no mesmo lugar, apesar das notícias negativas em relação a ações na justiça eleitoral. Mantém-se emparelhado com Cabral no Interior, Baixada e São Gonçalo, ou quase 60% do eleitorado. Na Capital permanece bem abaixo. Cabral cresceu um pouco na Capital e Gabeira caiu um pouco. Tudo previsto e esperado.
4. Gabeira é um líder social. Alguém depositário de ideias e da confiança de uma parte da opinião pública. Isso é diferente de um líder político, depositário de ideias que organizam em seu entorno pessoas para levá-las em conjunto. Essa característica de líder social gera a necessidade de exposição para mobilizar corações e mentes. Como ainda não tem exposição na imprensa, precisará esperar a entrada da TV, em 15 de agosto, para que o potencial efeito virótico de sua liderança ganhe impulsão. Por isso, Cabral cresceu algo e Gabeira desceu algo na Capital. Por enquanto!
5. Da mesma forma, na eleição para o Senado: não há nada de novo de janeiro para cá. Crivella e Cesar Maia se destacam. Lindberg vem num segundo plano e Picciani e Manoel Ferreira em um terceiro. Algo como 40%, 35%, 15% e 10%/10%, nos dois votos. O eleitor se concentra mais nas eleições de governador, presidente e deputados que na de senador e, por isso mesmo, estes precisam ter exposição mais direta junto ao eleitor.
6. Para presidente, de janeiro para cá, Serra, que liderava por 10 pontos, se encontra em empate técnico com Dilma. Isso ocorreu especialmente por queda na Baixada Fluminense, na Zona Oeste do Rio e na região da Baixa Leopoldina. E lembre-se: a opção por debates e entrevistas não atinge suficientemente este corte do eleitorado. O Boeing vai muito bem, mas precisa de pistas de pouso para se aproximar.
7. A Copa do Mundo leva a campanha para 'dentro das portas'. Menos visibilidade de todos. E maior exigência de exposição pessoal e direta, de comunicação direta, de ação direta, combinando presença e internet nesse momento.
O comentário acima foi extraído no dia 09 de junho de 2010 do ex-blog do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia.
Não gosto do Cesar Maia, mas me vejo obrigado a concordar com sua análise, embora divirja quanto ao período de "hibernação" forçada dos candidatos por causa da bola rolando nos gramados da South Africa.
Em que pese o bombardeio desferido contra a campanha do pré-candidato do PR, os números apresentados até aqui - com raríssimas exceções - não chegam a me surpreender. Vamos em frente porque eleição se ganha com apresentação de propostas, definição das diferenças entre os concorrentes e rua, muita rua. O eleitor tem que sentir o cheiro do suor do seu candidato. Sobretudo, quando postulante - independentemente da legenda a qual pertence - não dispõe de um arco de alianças musculoso ou de tempo de TV que lhe dê segurança na hora de olhar o eleitor de frente. Existem outras formas de se fazer isso, porém, não tão diretas e/ou de eficácia comprovada como a tão criticada propaganda eleitoral gratuita.
Por Renato Homem
08 junho 2010
Sr Manuel tem 67 anos, pai de três filhos. Nasceu em Juiz de Fora, vive na cidade mineira e, provavelmente, jamais deixará sua terra natal. Aos domingos, ele passa o dia dedilhando solitariamente seu violão numa pracinha cercada de árvores, no Alto da Glória, um bairro bucólico da "Manchester mineira".
29 abril 2010
Na pressão
A decisão do STJ de fixar a data para encerrar a exclusividade do laboratório Pifzer na produção do Viagra faz com que o Ministério da Saúde redobre a vigilância para coibir a venda indiscriminada do medicamento. O Viagra encabeça a lista dos remédios mais cobiçados pelas quadrilhas especializadas no desvio de medicamentos com vistas ao abastecimento do mercado negro. O Brasil ostenta o triste título de ser um dos países onde a automedicação da população atinge níveis alarmantes. Por ser um potencializador da pressão arterial, o "azulzinho" constitui-se numa droga perigosa, em alguns casos letal para as pessoas que fazem uso do remédio desacompanhado de prescrição médica e que têm um histórico na família de pessoas portadoras de problemas de hipertensão arterial.
24 abril 2010
Serra é melhor que a Dilma, diz Ciro
De Ciro Gomes sobre a corrida presidencial. "Serra é mais preparado do que a Dilma".
Alguém duvida?
Alguém duvida?
Joel troca General Severiano pela Gávea
Um amigo muito ligado ao mundo nada ético do futebol acaba de me ligar, jurando de pés juntos, que o técnico Joel Santana fez sua opção, ou seja, deixará o Botafogo para cair nos braços da torcida rubronegra. Os apelos feitos pelos dirigentes e atletas do Campeão Carioca de 2010 não foram suficientes para demover o "Natalino" da decisão de se transferir. Pesou em sua decisão, o significativo aumento salarial proposto pela presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, o fato do seu empresário (Léo Rabello ser homem com fortes laços profissionais e emocionais com a Gávea) e a bem-sucedida estratégia engendrada pelos dirigentes rubronegros de convencer o treinador, levando em consideração a hipótese - hoje remotíssima - de o Flamengo vir a conquistar a Libertadores pela segunda vez em sua história.
14 abril 2010
O céu conspira contra Cabral
O céu definitivamente não é amigo do governador fluminense Sérgio Cabral: primeiro foi o helicóptero da políca abatido em pleno ar pelo tráfico. Agora as chuvas que há duas semanas castigaram o Rio. A continuar assim, Cabral, que chegou aqui singrando os mares, não conseguirá, até outubro, impedir que seus índices de popularidades continuem a despencar iguais a pingo de chuva. Nem os royaltties do petróleo extraído das profundezas do oceano serão suficientes para lhe garantir uma sobrevida nas urnas.
09 abril 2010
Futebol meia-boca
O Flamengo, com o futebolzinho chinfrim que vem apresentando, corre sério risco de ser eliminado já na primeira fase da Taça Libertadores da América. Alguém duvida?No Império da Gávea, as luzes amarelas já foram acesas. O técnico Andrade começa a ver seu trabalho contestado entre os próceres da Gávea.
Brizola e as chuvas do Rio
O ex-governador do Rio Leonel Brizola, pedetista convicto, deve estar se virando no túmulo ao ver despencar a popularidade do seu colega trabalhista, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira. Mandatário da cidade por três mandatos não consecutivos, Silveira, desde quarta-feira, enfrenta uma situação bastante incômoda, de extrema fragilidade, estado similar às condições do terreno que abrigava as casas encravadas no alto do Morro do Bumba.
No local, uma avalanche de terra e lama colocou abaixo dezenas de casas, provocando a morte de um número incontável de moradores. Incentivada pela prefeitura local, a comunidade passou a ocupar o terreno na década de 70, se expandiu ante à inércia dos prefeitos. A água acumulada e o terreno instável fizeram com que tudo viesse abaixo, trazendo dor e angústia para dezenas de famílias.
No local, uma avalanche de terra e lama colocou abaixo dezenas de casas, provocando a morte de um número incontável de moradores. Incentivada pela prefeitura local, a comunidade passou a ocupar o terreno na década de 70, se expandiu ante à inércia dos prefeitos. A água acumulada e o terreno instável fizeram com que tudo viesse abaixo, trazendo dor e angústia para dezenas de famílias.
03 abril 2010
O Dia é comprado por grupo português
A confirmação oficial ainda não veio, mas a imprensa especializada dá conta de que o grupo português Ongoing Strategy Investments, por meio da Empresa Jornal Econômico S.A. (Ejesa), teria comprado o jornal O Dia. Se for verdade, trata-se de uma notícia significativa, que de certa forma pega o mercado editorial fluminense de surpresa. Isso porque comentava-se nos bastidores que a direção de O Dia negava seu interesse em se desfazer do diário, o qual mantenho um grande carinho por sua importância e por sua presença na minha vida profissional.
Foi lá que comecei a carreira nos idos de 1986 e, por coincidência, foi na Rua do Riachuelo, 59 (endereço da sede do jornal), minha última passagem pela chamada grande imprensa, época em que a então diretora de redação de O Dia, Ruth de Aquino - hoje no comando da sucursal fluminense da revista Época - me convidou para exercer o cargo de repórter especial.
O valor da suposta negociação não foi divulgado. O Dia edita publicações importantes no mercado editorial brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro, como os diários O Dia, Meia Hora e Campeão. A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, funcionária do jornal, afirmou que até o momento a empresa não fez nenhuma comunicação oficial sobre a negociação. Ela, entretanto, se disse satisfeita. "Se isso acontecer é uma coisa muito boa, porque precisamos defender o pluralismo do mercado, garantir a continuidade do jornal e dos empregos", avaliou.
Foi lá que comecei a carreira nos idos de 1986 e, por coincidência, foi na Rua do Riachuelo, 59 (endereço da sede do jornal), minha última passagem pela chamada grande imprensa, época em que a então diretora de redação de O Dia, Ruth de Aquino - hoje no comando da sucursal fluminense da revista Época - me convidou para exercer o cargo de repórter especial.
O valor da suposta negociação não foi divulgado. O Dia edita publicações importantes no mercado editorial brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro, como os diários O Dia, Meia Hora e Campeão. A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, funcionária do jornal, afirmou que até o momento a empresa não fez nenhuma comunicação oficial sobre a negociação. Ela, entretanto, se disse satisfeita. "Se isso acontecer é uma coisa muito boa, porque precisamos defender o pluralismo do mercado, garantir a continuidade do jornal e dos empregos", avaliou.
05 março 2010
Show business
Madonna faturou em 2008, segundo a revista americana Billboard, US$ 242 milhões. A publicação garante que ninguém, nenhuma banda arrecadou tanto como a diva naquele ano. Me pergunto por que será que a pop star americana tem de rodar o mundo com o chapéu, a fim de angariar recursos para sua ONG de assistência às crianças.
04 março 2010
Jogo do poder
As eleições se aproximam e a disputa dos votos dos eleitores se mostra cada vez mais ranhida. O que dizer da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o casal Garotinho às vésperas da homologação das candidatura pelos partidos. Não vou entrar no mérito do processo, pois não o conheço. Sei, contudo, que o imbróglio não é novo que já fora objeto, há quatro anos, de devassa por parte dos procuradores, que cumprem o importante papel de guadiões da lei.
Sei não, mas essa denúncia, a pouco mais de seis meses das eleições, me parece ter sido engendrada na Rua Pinheiro Machado, no bairro carioca de Laranjeiras, onde fica a sede do meu Fluminense Futebol Clube e também o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Sei não, mas essa denúncia, a pouco mais de seis meses das eleições, me parece ter sido engendrada na Rua Pinheiro Machado, no bairro carioca de Laranjeiras, onde fica a sede do meu Fluminense Futebol Clube e também o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
03 março 2010
Quanto vale a vida humana?
Qual o valor da vida humana? Qualquer um com o mínimo de consciência se apressaria em responder que a vida humana não tem preço. Infelizmente, para algumas pessoas a vida humana não passa de um mísero centavo, ou melhor, ela simplesmente não tem valor algum. Somente assim para explicar, com o mínimo de racionalidade, os dois episódios ocorridos esta semana no Rio, que servem como ícones do desprezo e da indiferença pela vida humana. O primeiro caso envolveu um cozinheiro, morto a tiros por um outro passageiro inconformado com o fato de o cozinheiro ter se recusado a fechar a janela do ônibus que o levaria até o trabalho.
O segundo episódio, por ironia do destino, se deu no bairro batizado como "Cidade de Deus", uma região pobre encravada entre Jacarepaguá e a emergente Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Inconformados com a prisão de um comparsa, traficantes atearam fogo a um ônibus, ignorando a presença de cerca de 20 passageiros, a maioria trabalhadores e estudantes que retornavam para suas casas. A insanidade de um grupelho resultou em ferimentos em 13 pessoas, cinco delas internadas com queimaduras graves pelo corpo.
A vida humana para essas pesssoas, responsáveis diretas por infligir dor e sofrimento a tercerios, não tem significado algum. Difícil é entender por que isso acontece em pleno século 21 para tentar explicar de forma a minimizar a dor das famílias das vítimas.
O segundo episódio, por ironia do destino, se deu no bairro batizado como "Cidade de Deus", uma região pobre encravada entre Jacarepaguá e a emergente Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Inconformados com a prisão de um comparsa, traficantes atearam fogo a um ônibus, ignorando a presença de cerca de 20 passageiros, a maioria trabalhadores e estudantes que retornavam para suas casas. A insanidade de um grupelho resultou em ferimentos em 13 pessoas, cinco delas internadas com queimaduras graves pelo corpo.
A vida humana para essas pesssoas, responsáveis diretas por infligir dor e sofrimento a tercerios, não tem significado algum. Difícil é entender por que isso acontece em pleno século 21 para tentar explicar de forma a minimizar a dor das famílias das vítimas.
Débito em conta e a pagar
O Tribunal Superior Eleitoral liberou as doações de campanha com o uso de cartões de crédito e débito em busca da transparência. O cidadão comum, aquele que se identifica com este ou aquele candidato, poderá, dentro do que permite a sua realidade financeira, contribuir, se assim desejar, com a campanha do seu candidato preferencial. Tudo muito democrático, às claras!
Ocorre que num país onde as cifras milionárias que envolvem as doações circulam pelas vielas e becos obscuros, distante dos olhos da sociedade, esse avanço disponibilizado pelo tribunal pouco contribui para frear a relação de promiscuidade envolvendo doadores, partidos e candidatos.
Ocorre que num país onde as cifras milionárias que envolvem as doações circulam pelas vielas e becos obscuros, distante dos olhos da sociedade, esse avanço disponibilizado pelo tribunal pouco contribui para frear a relação de promiscuidade envolvendo doadores, partidos e candidatos.
02 janeiro 2010
Sérgio Cabral sobre a tragédia em Angra
Sobre a tragédia em Angra dos Reis, o governador fluminense Sérgio Cabral, que por acaso se encontrava no Rio neste Réveillon, declarou: "Temos que rever essa questão da ocupação do solo urbano". Pergunta do dia: quantas casas o senhor govenador entregou às famílias que moram, por necessidade, em áreas de risco, desde que assumiu o governo em 2007? A julgar por essa declaração, vislumbra-se uma enxurrada de bravatas ao longo do ano que se inicia.
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