18 dezembro 2006
Editorial: A saúde da polícia
A mais recente crise que se abateu sobre as forças de segurança do Rio de Janeiro não é um fenômeno exclusivo que afeta somente às polícias fluminenses. Infelizmente, a corrupção atinge a todos os segmentos da socidade brasileira, especialmente aqueles que detêm o poder. E a polícia não foge a essa regra. Aqueles que transgrediram devem responder perante à lei. Vêm de longe os escândalos que atingem o organismo policial. A Justiça e a Polícia Federal, responsável pela condução dos trabalhos, devem agora se debruçar sobre a difícil missão de "separar o joio do trigo", recordando a afirmação feita pelo comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Hudson de Aguiar, quando do anúncio da prisão de mais de 60 subordinados seus por envolvimento com traficantes. O que a sociedade espera agora é rigor acompanhado de extrema cautela e responsabilidade na hora de julgar e condenar os culpados. O direito a ampla defesa é uma prerrogativa constitucional, assim como os mandados de prisão, de busca e apreensão e a quebra dos sigilos bancário, telefônico e fiscal estão amparados por lei. A saúde da polícia depende da dosagem certa de cada um desses preceitos.
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