05 dezembro 2006

Reforma política já

A notícia estourou como uma bomba: a posse do presidente Lula pode ser adiada por conta de atrasos na análise das contas de campanha pelos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ledo engano aqueles que imaginam que isso só ocorre com este ou aquele partido. A reforma política se faz necessária exatamente por conta das discrepâncias que os tempos de hoje impõem às legendas, que mal conseguem justificar seus gastos de campanha, atoladas em números e relatórios. O que o PT experimenta agora já ocorreu outrora com o PMDB, o PFL e o PSDB mais recentemente, durante a campanha de Geraldo Alckmin ao Planalto. O Congresso tem que se mobilizar na próxima legislatura para votar as reformas necessárias. Não somente a política, mas a da Previdência e a fiscal. Governabilidade exige uma comunhão de esforços de todos os poderes. O Legislativo não está isento de responsabilidade, ao contrário. As diferenças partidárias e picuinhas de campanha têm de ser suprimidas em favor do povo e do desenvolvimento do País.

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