Novas regras para o encerramento de contas

O sistema financeiro sempre foi o algoz da classe média, especialmente os bancos, que ano após ano engordam suas fortunas com lucros estratosféricos. A partir de agora, as regras para o encerramento de contas correntes e de poupança vão mudar. Isso por causa do recorrente número de reclamações formuladas pelos correntistas à Federação Nacional dos Bancos (Febraban). A medida não será colocada em prática de imediato - os bancos têm até o final do ano para se adequarem as novas exigências. Entretanto, de acordo com as novas recomendações, na data do pedido de fechamento, a instituição financeira deve fornecer um demonstrativo de tudo o que o cliente ainda precisa pagar ao banco no futuro - como impostos taxas e débitos automáticos - e o cliente deverá deixar com o banco o dinheiro suficiente para pagar todas as dívidas. Até que tudo seja pago, a conta permanecerá aberta. Os pedidos formulados pelos clientes, segundo as novas regras, poderão ser feitos por carta, e-mail e não mais com a presença física do correntista na agência. A medida deve contribuir para evitar casos em que os correntistas não movimentam a conta e, anos depois, são surpreendidos com dívidas geradas por taxas e juros exorbitantes.