O "abacaxi"de Jobim

É auspiciosa a notícia divulgada nesta quinta-feira (26/07) na imprensa dando conta de que o presidente Lula deu carta branca ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para realizar as mudanças que julgar necessárias à modernização do sistema da aviação civil brasileira. Jobim tem um tremendo “abacaxi” nas mãos.Debruçar-se sobre as entranhas da Infraero e da Anac não é tarefa das mais fáceis. Jobim certamente vai meter a mão em vespeiro. É sabido que tanto uma quanto outra se tornaram ao longo dos anos autênticos feudos de políticos que fazem parte da base que dá sustentação ao governo no Congresso.Por apoiarem o Planalto incondicionalmente ganharam o direito de indicar nomes para os dois organismos. Portanto, promover mudanças, não somente de nomes, mas, sobretudo, de filosofia, é tarefa das mais espinhosas com a qual o ministro terá que se confrontar.Nelson Jobim tem a seu favor a experiência política e o apoio popular. Não há um só brasileiro neste momento que não deseje que os dois organismos se modernizem, alinhem suas baterias em favor daqueles que efetivamente sustentam o setor, ou seja, os passageiros.A Nelson Jobim cabe não tergiversar. A ele foi dada a missão de comandar a transformação do setor aéreo brasileiro num momento crítico. O Brasil por sua grandeza e importância não pode abrir mão disso, sob pena de perdermos credibilidade, divisas no cenário internacional.As pessoas estão receosas de voarem para o Brasil, seja de férias ou a negócios. O País precisa restabelecer os vôos, modernizar seus aeroportos, desafogar Congonhas, a fim de devolver a tranqüilidade à aviação civil. Esta é a missão hoje do novo ministro da Defesa. Independentemente dos seus interesses políticos futuros.

Maracanãzinho: o nosso Madison Square Garden

Assistir no Maracanãzinho à estréia da seleção brasileira masculina de vôlei no Pan 2007 me fez voltar no tempo. Me remeteu às décadas de 60 e 70, época em que o ginásio, já velhinho, costumava sediar algumas poucas competições esportivas e concertos de bandas decrépitas, que excursionavam por aqui em busca de alguns trocados. Me lembro da banda Gipsy King, do Earth Wind and Fire, dos memoráveis festivais de MPB com Caetano, Gil, Elis, Wilson Simonal e Toni Tornado com a lendária BR 3. Enfim.

Um tempo em que não havia iPod, mas viajar de avião era mais seguro do que montar numa bicicleta. O Maracanãzinho está de fato muito bonito. Por dentro e por fora. Parece até noivo em dia de casamento. Tudo cheirando a novo, igual a carro zero, recém saído da concessionária.

Afora alguns contratempos, do tipo as pessoas não respeitarem os assentos marcados nos ingressos, a experiência de torcer pela nossa seleção de vôlei ao lado da enteada adolescente dando suspiros a cada cortada do Giba foi muito prazerosa.

O ginásio está bem iluminado, os banheiros impecáveis e o ar condicionado, acreditem, dá vazão. O único senão é a cerveja, que embora não desça redonda, estava gelada. Assistir à estréia da equipe favorita ao título é um privilégio, sobretudo, numa cidade como o Rio de Janeiro, que além da sua beleza natural, tem agora um ginásio de ponta, que nos remete ao Madison Square Garden, com a vantagem de estar nos trópicos, longe da ira do Bin Laden.

Piadinha que circula na internet

O presidente Lula reuniu-se com as autoridades do setor aeronáutico e exigiu uma solução para a crise no setor.
Para acabar de uma vez por todas com o "apagão aéreo", Lula ligou para o presidente Kléber Leite e anunciou seu interesse em contratar o Flamengo.

Afinal, para acabar com o apagão, nada melhor do que se recorrer ao lanterna do Brasileirão.

PAN 2007: ditadura gastronômica

Fui neste domingo (22/07) assistir, pela primeira vez, as competições do PAN 2007. Escolhi o Riocentro, onde estão sendo realizados os jogos de tênis de mesa. Devo admitir que fiquei impressionado com a estrutura montada no local. Coisa de primeiro mundo. Placas indicativas, policiamento farto, voluntários aos montes sempre solícitos e educados. Enfim, valeu à pena a escolha do programa com a família. Uma coisa, porém, me indignou. A obrigatoridade de ter que consumir, na hora de comer, os produtos do Bob´s.
Se não bastassem os preços nada populares, o serviço é péssimo, as filas intermináveis, apesar de os funcionários se desdobrarem para atender o público no menor espaço de tempo.
Me atenho a questão econômica em si. Eu, minha mulher e o nosso filho escolhemos três sanduíches de hambúrguer, acompanhados de refrigerantes e batata fritas. Total: 55 Reais.
Me pergunto: e aqueles que não têm condições de arcar com a despesa adicional pra comer? Certamente, o Riocentro recebeu famílias, humildes, que estiveram lá para assistir às competições e ficaram de barriga vazia.
Os organizadores proíbem que o público leve qualquer tipo de comida, como biscoitos, sanduíches feitos em casa etc. Uma violência com o público que vem enchendo os locais de competição,incentivando os atletas durante os jogos.

Nota de falecimento

Quero deixar registrado aqui o meu agradecimento a todos aqueles que, de uma forma ou de outra, manifestaram sua solidariedade e torceram, mesmo que de longe, pela recuperação de minha mãe. Dona Mauricéa da Silva Homem de Almeida certamente, esteja onde estiver, está grata a todos pelo carinho. Ela nos deixou neste domingo (15/07), às 7h 10 min, vítima de um câncer no encéfalo.


A minha eterna gratidão a todos


Renato Homem

Cristo Redentor eleito uma das sete maravilhas do mundo

Que me desculpem os paulistas. Mas o Cristo Redentor foi eleito neste sábado (07/07) uma das sete maravailhas do mundo; estamos a menos de uma semana do início dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio e o líder isolado do Campeonatro Brasileiro é o Botafogo. Ia me esquecendo. A meteorologia anunciou que este fim de semana vai dar praia.