A notícia estampada na imprensa goiana esta semana surpreende e era só a que faltava num tempo em que a crise financeira global faz explodir as taxas de juros, além de invocar a discussão em torno da necessidade da reforma tributária. O prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), encaminhou à Câmara de Vereadores projeto de lei, propondo a cobrança em 2009 de um imposto para manutenção de sepulturas e jazigos nos cemitérios públicos e particulares localizados na capital goiana. A criação do já apelidado “IPTU dos mortos” evidencia a ganância do poder público em aumentar sua arrecadação e não livra sequer aqueles que imaginavam erradamente ”que partiram dessa para melhor”.
Como o alcaide goiano detém maioria no Legislativo, o polêmico projeto tem grandes chances de passar pela Casa sem maiores problemas, apesar da ruidosa reação do bloco oposicionista. O projeto deverá ser votado em fevereiro, quando se encerra o recesso da Câmara, e prevê a execução judicial das famílias que não honrarem o pagamento do tributo, abrindo caminho para que os cemitérios possam comercializar os jazigos e sepulturas a futuros interessados.
Só não está claro o que será feito com os despojos dos "inadimplentes".
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