Sexta-feira, 12 de dezembro, início de mais uma tarde chuvosa no Centro do Rio. No vai-e-vem de homens engravatados e apressados, as calçadas das Ruas da Carioca e Nilo Peçanha estão, surpreendemente, livres dos ambulantes. O relógio bate 13 horas em ponto e os camelôs se apressam em montar seus tabuleiros, quase que num movimento sincronizado.
Curioso, indaguei de um vendedor de óculos "Rayban, primeira linha", que arrumava caprichosamente suas peças num tabuleiro improvisado, por que todos os ambulantes resolveram aparecer de repente, na mesma hora?
Resposta do ambulante. " Doutor. Os guardas municipais só deixam a gente trabalhar das 13 às 15h. É a hora que a gente tem para faturar, enquanto eles - os guardas municipais - almoçam".
Simples assim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Propósito
Aqui sua opinião contribui para estimular e valorizar o debate.
Nenhum comentário:
Postar um comentário