A condenação a dez anos e meio de prisão de dez pessoas acusadas de pertencer ao grupo miliciano auto denominado "Liga da Justiça", que nasceu e se fortificou na Zona Oeste sob o patrocínio de de um ex-deputado e de um ex-vereador, é emblemática, conforme bem definiu o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antônio José Campos Moreira. A sanção coincide com o anúncio feito pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, de que o governo federal dará total apoio ao governo do estado no combate a esses grupos paramilitares. Prometeu ainda o ministro encampar algumas das sugestões formuladas pela CPI das Milícias, instalada em 2007 pela Assembleia Legislativa e que se revelou decisiva para a desmitificação desses grupos.
A condenação imposta aos acusados pelo crime de formação de quadrilha armada é severa e, ao mesmo tempo, evidencia que o Estado repudia o avanço desses grupos armados, que costumam se impor através da violência e das armas.
Não há mais como retroceder. Ou a sociedade avança contra esses grupelhos ou se deixa engolir pela ganância e pela falta de escrúpulos de seus integrantes.
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