É de se estranhar a inércia do comando da Polícia Militar fluminense em conjugar esforços no sentido de levar adiante uma investigação séria e comprometida em identificar e punir os policiais militares comprovadamente envolvidos com as milícias. A corporação se mostra na contramão da disposição demonstrada pela Polícia Civil, cujo comando foi trocado na semana passada, que anunciou ontem da criação de uma força-tarefa com a participação do Ministério Público para combater esses grupos paramilitares.
Não é novidade alguma falar do envolvimento de policiais militares, bombeiros e agentes penitenciários com essses grupos, que se fortaleceram nos últimos anos em determinadas áreas da região Metropolitana do Rio - notadamente na Zona Oeste - graças ao vácuo instalado pela ausência do poder público.
Seria de extrema utilidade pública que a nossa briosa Polícia Militar, que acaba de ultrapassar os 200 anos de existência, se engajasse nessa cruzada contra as milícias.
A sociedade ficaria agradecida.
28 abril 2009
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