O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, vem enfrentando um verdadeiro inferno astral. Além de ter sido deposto do cargo há uma semana, graças a uma coligação entre as Forças Armadas e a Suprema Côrte de seu país, ele teve de enfrentar esta semana outro golpe, não de estado, mas em seu bolso. O cartão de crédito corporativo - pago com recursos públicos - com o qual vinha custeando suas despesas com hospedagem e aquisição de roupas foi suspenso por seus opositores.
Os responsáveis pela suspensão do cartão integram o grupo responsável pela articulação do golpe de estado que acabou afastando Zelaya da presidência. Especula-se que o dirigente hondurenho gastou cerca de US$ 80 mil desde que foi banido do poder metido num pijama. As despesas foram feitas no intervalo de uma semana, durante o périplo de Zelaya por três países da América Central (Costa Rica; Nicarágua e Panamá) em busca de apoio político contra a Junta responsável pelo seu afastamento do carrgo.
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