07 março 2013

Barbárie no photochart

Choca a notícia dando conta do assassinato do menino Alan de Souza, de 11 anos, cujo corpo foi encontrado, segunda-feira, com sinais de tortura, na Vista Chinesa, no Alto da Boa Vista, no Rio. Em depoimento à polícia, a mãe do menino, que percorreu no fim de semana hospitais e delegacias à procura do filho, revelou que o corpo de Alan apresentava nas mãos perfurações feitas por pregos, além de ter tido as unhas dos pés e mãos arrancadas. As autoridades policiais do Rio têm o dever de investigar a fundo esse crime, a fim de identificar os autores de tamanha barbárie. Nota-se que a vítima tinha 11 anos. Independentemente de sua pouca idade,não se pode admitir que um fato dessa natureza ocorra em pleno século XXI, no Rio de Janeiro, sem que haja uma reação da população, sem que faça surgir um sentimento de revolta e indignação. A banalização da violência é tão perversa quanto à ação dos criminosos que interromperam precocemente a vida do pequeno Alan. Com 11 anos, Alan deveria estar na escola, brincando com os colegas de sua idade. Suspeita-se que o garoto fora sequestrado por seguranças do Joquéi Clube, na Gávea, por conta dos casos de furtos ocorridos na região. Não se justifica.

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