21 agosto 2025

Bolsonaro; o colecionador de adjetivos.

Bolsonaro é disparado o líder entre os políticos brasileiros que mais acumulam adjetivos. Golpista, "imbrochável", inelegível,déspota, misógino, homofóbico. A lista é extensa. O mais recente deles é "milionário", de acordo com o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Em menos de um ano, o ex-presidente, líder da direita no país, recebeu cerca de R$ 30 milhões, afirma a Polícia Federal em relatório que sustentou o indiciamento do ex-presidente por conspirar contra o processo a que responde por liderar a trama golpista. Parte desta fortuna foi vitaminada por mais de 1,2 milhão de apoiadores, que atenderam ao seu apelo e efetuaram depósitos em forma de PIX que, somados, totalizaram pouco mais de R$ 19 milhões. É dinheiro lícito, mas imoral. O ex-presidente, como era de se esperar. enviou dinheiro para os filhos, fez depósitos na conta da mulher Michelle e pagou pelos serviços prestados por seus advogados, algo em torno de R$ 3 milhões. Honorários mais do que merecidos. Afinal, defender o ex-mandatário é tarefa das mais inglórias. O filho fujão, conspirador "lambe-botas" de Donald Trump, recebeu cerca de R$ 2 milhões, para poder bancar a temporada golpista na América do Norte. Outro que foi contemplado foi Jair Renan, quarto filho do ex-presidente e vereador em Balneário Camboriú (SC). Não é sabido se o 01, o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), foi igualmente agraciado pela generosidade do seu genitor.

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