A anistia é coisa do passado: a saúde de Bolsonaro é a pauta do momento

Esqueçam a busca pela anistia ampla, geral e irrestrita reivindicada pelos bolsonaristas. Deixem de lado os esforços da bancada de oposição no Congresso para sepultar a inelegibilidade do ex-presidente até 2030 por tentar,repetidas vezes, descontruir o sistema eleitoral brasileiro. Com a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe, na semana passada, a estratégia dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro mudou e está clara: potencializar a imagem de um senhor frágil, de 70 anos, com a saúde cada vez mais debilitada, a ponto de ter de acorrer ao hospital em busca de atendimento duas vezes num intervalo de trêss dias. O propósito parece claro: Bolsonaro, ante ao agravamento da sua situação - condenado a 27 anos de risão e em prisão domiciliar desde agosto - quer se livrar de ter de cumprir sua pena numambiente carcerário, em regime fechado a partir de dezembro, quando se esgota o prazo para a interposição dos eventuais recursos por sua defesa. A isso chamamos de redução de danos Disputar eleição no ano que vem, saindo em motociata pelas ruas de Goiânia ou de Balneário Camboriú é um desejo já superado