O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), está tenso, sem dormir direito. Não pela repercussão da pilha de cadáveres que construiu esta semana, na Vila Cruzeiro, sob a falaciosa argumentação de que o seu governo combate o tráfico como ninguém nunca fez, mas em razão da proximidade da definição do seu destino político.
O Tribunal Superior Eleitoral agendou para a semana que vem - terça-feira, dia 4 - o julgamento do mandatário fluminense, que poderá decretar a sua inelegibilidade e, consequentemente, soterrar o seu plano de se eleger senador, e assim se blindar das inúmeras acusações a que responde.
Castro foi absolvido pelo TRE/RJ, no ano passado, mas o Ministério Público Eleitoral recorreu. O governador é acusado de ter se utilizado do Centro Estadual de Produção de Ensino e Pesquisa do Rio de Janeiro (Ceperj) para contratar servidores temporários com a finalidade de impulsionar a sua campanha, em 2022.
No entendimento dos procuradores, Castro cometeu os crimes de desvio de finalidade e abuso de poder político e econômico. O relatório do MP aponta a existência de uma “folha de pagamento secreta” com milhares de servidores temporários à disposição da campanha de Castro, que concorreu ao Palácio Guanabara e acabou triunfando nas urna para o quadriênio (2023/2026).

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