Carnaval antes da hora

O interesse crescente do público em assistir aos ensaios das escolas de samba do Grupo Especial nos fins de semana, no Sambódromo, já deveria ter feito com que as autoridades se moblizassem, a fim de evitar problemas decorrentes da falta de policiamento e de assistência médica. Somente neste domingo, quando Mangueira e Beija Flor evoluíram na pista, cerca de 60 mil pessoas estiveram na Passarela do Samba. Quem lá esteve reclamou da falta de limpeza, de policiamento nos arredores e da inexistência de placas indicando a localização do posto de saúde. Ao contrário de algumas cidades do Nordeste, o Rio não tem tradição de promover carnavais antes da hora. Com a palavra, o prefeito Cesar Maia e o governador Sergio Cabral.