O prefeito eleito, Eduardo Paes, renega fatos e números e faz política com um tema complexo e de difícil solução, ao rechaçar a existência de uma política de confronto no Rio. Ao ser entrevistado pela apresentadora Marília Gabriela, no GNT, na noite deste domingo (16), ele afirmou que a população não estava acostumada a ver a polícia combatendo o crime. "Não há nenhuma política de confronto. Só que a sociedade ficou muito tempo sem combater a criminalidade e agora as pessoas chamam as ações de política de confronto. Vamos apoiar o governo estadual", apelou.
Se assim o fosse, o que fez a polícia comandada pelo governador Sérgio Cabral - padrinho político de Paes – antes de ele assumir o governo no ano passado? Ficou inerte, de braços cruzados? Os números relativos às prisões efetuadas, à quantidade de drogas apreendidas e de armas retiradas de circulação estão e sempre estiveram à disposição do governo.
As celas do Complexo Penitenciário de Bangu estão abarrotadas de presos. Não é razoável crer que antes de Cabral assumir elas estavam às moscas. Basta recorrer aos números e à memória.
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