O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo (16) que pretende fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, para recuperar "a estatura moral dos Estados Unidos no mundo". "Eu afirmei várias vezes que tinha a intenção de desativar Guantánamo, e continuarei assim, e é isso que farei", disse Obama, que assumirá a presidência americana no dia 20 de janeiro.
É ingenuidade imaginar que o simples anúncio do encerramento das atividades na ilha caribenha decretará o fim das violações das garantias individuais impostas pelo governo de Washington.
Os Estados Unidos sempre invocaram o argumento de que o país não pode recuar na guerra contra o terror, para justificar a tortura, a detenção indiscriminada de pessoas suspeitas sem a existência de um procedimento judicial.
A notícia de que o presidente eleito está de fato disposto a decretar o fim de Guantánamo, além de muito bem vinda, representa o cumprimento de uma promessa de campanha do senador democrata. Fechar Guantánamo não esgota o problema, mas sugere o início de uma nova era, inaugurando uma forma diferente de o país em lidar com a ameaça real patrocinada pelo terror.
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