
Ainda são desconhecidas as causas da morte prematura da estudante universitária Isabella Baracat Negrato, de 20 anos, que morreu após passar mal durante um cruzeiro universitário em Ilhabela, no litoral paulista. O mais provável, contudo, é que Isabella tenha sido mais uma vítima do flagelo das drogas. Imagens gravadas pelos próprios estudantes e levadas ao ar no Youtube revelam que o cruzeiro, nos anos anteriores, se assemelhava a uma festa da Roma antiga, com comida farta, música baiana a todo volume e muita bebida alcoólica a bordo, num cenário, cujos atores poderiam ser os meus ou os seus filhos.
Os exame laboratoriais que determinarão as causas da morte da estudante ficarão prontos somente dentro de 30 dias. No entanto, de acordo com o relato de pessoas ligadas à investigação, a família da jovem, reservadamente, já trabalha com a hipótese de Isabella ter sido vítima de overdose, após o consumo em excesso de alguma substância combinada com álcool.
Seja lá qual for a conclusão da investigação, uma coisa é certa: o desfecho trágico da vida da estudante não é fato isolado e merece da sociedade em geral uma reflexão sobre o papel da família e da escola na formação desses jovens. Toda e qualquer ação preventiva nesse sentido não pode prescindir do poder público, a quem cabe capitanear a implementação de campanhas educativas quantos aos riscos que a droga representa.
É verdade que a maioria não se deixa seduzir pelas drogas, mas também não é desprezível o número de jovens que se aproveita dessas ocasiões para fazer uso delas em busca da auto-afrmação, de sua inserção num determinado grupo.
Que a morte de Isabella se preste a ser uma espécie de ícone dessa cruzada.
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