O presidente Lula falou agora há pouco em cadeia nacional de rádio e tv para exaltar a força da economia do Brasil, para reafirmar sua crença de que o país continuará crescendo, apesar da crise financeira mundial. Lula garantiu que os investimentos do governo previstos para 2009 não sofrerão nenhum tipo de abalo. O presidente disse ainda que antigamente, crises como a que explodiu nos Estados Unidos a partir de setembro faziam com que a economia do Brasil entrasse em colapso,levando o país a ter de buscar recursos junto ao FMI.
Lula voltou a estimular o consumo, fazendo um apelo para que as pessoas não desistam do sonho de "comprar uma geladeira ou trocar de carro". Segundo ele, essa é a única forma de "fazer girar a roda da economia". Ele garantiu ainda que o país continuará crescendo e que o governo está fazendo todos os esforços para assegurar a estabilidade econômica sem que o país sofra com os efeitos da crise originada nos Estados Unidos.
O presidente elogiou o sistema bancário brasileiro, afirmando que as instituições financeiras estão organizadas. Evitou, no entanto, discorrer sobre a opção em manter elevadas as taxas de juros (Selic) fixadas pelo Conselho de Política Monetária (Copom). Lula destacou as reservas do país em moeda estrangeira, segundo ele, avaliadas em US$ 207 bilhões.
Em seu último pronunciamento do ano em cadeia nacional, Lula procurou passar ao largo das taxas de desemprego, ignorando as dispensas promovidas por empresas como a Vale do Rio Doce, por exemplo, que há duas semanas demitiu 1.300 funcionários por causa do colapso na economia mundial.
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Um comentário:
Meu caro Renato, nós conhecemos de longa data a visão egoísta do empresário brasileiro. Muitos deles, até de empresas gigantes, devem estar aproveitando essa onda de crise para baixar custos, sem mexer no lucro, que é uma componente do preço. Por que reduzri a cota de milhões de dólares que eles embolsam regularmente, se podem jogar milhares de pessoas na rua e esperar que o governo os socorra?
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