Pesquisa do Datafolha divulgada hoje (08) pela Folha de S. Paulo aponta o governador paulista José Serra (PSDB) como favorito à sucessão do presidente Lula em 2010. O tucano desponta na liderança, em maior ou menor proporção, em todas as regiões do país. Seus eventuais adversários, entre eles o governador mineiro e colega de legenda, Aécio Neves, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, surgem com parcos 4 e 2%, respectivamente, na consulta espontânea.
O governador paulista, cujos índices de avaliação de desempenho em São Paulo lhe são favoráveis, tem menos de dois anos para pavimentar sua trajetória rumo à sucessão de Lula, que se mantém na liderança da preferência do eleitorado com 25% na espontânea. Mas Lula, em que pese seus altos índices de popularidades, não poderá se reeleger. A preferência do eleitorado pelo presidente não é garantia de transferência de votos, que assegurem à ministra condições enfrentar Serra com uma candidatura competitiva.
Sobretudo quando levamos em consideração o quadro de recessão imposto pela crise financeira mundial, que impõe severos cortes nos gastos públicos. O tão badalado PAC, até aqui considerado a menina dos olhos do governo para fazer o sucessor de Lula, se mostra lento, letárgico. O programa, por conta do recuo dos investimentos em conseqüência da crise, já não ostenta o ritmo de intervenções prometido por ocasião do seu lançamento.
Sabedor das dificuldades que terá pela frente, o governo terá de descobrir outras frentes para fazer valer não somente o nome da minista da Casa Civil ou de qualquer outro postulante à sucessão de Lula.
o governador José Serra, por sua vez, tem a seu favor o fato de já ter se lançado à disputa presidencial num passado recente e conta com a visibilidade natural que o cargo de comandante do principal estado da Federação lhe confere.
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