O empresário Enivaldo Quadrado, sócio da corretora Bônus-Banval, faz jus ao nome que assina. Quadrado corre o sério risco de passar as festas de fim de ano vendo o sol nascer quadrado. Ele foi preso no fim de semana em flagrante pelo crime de falsidade ideológica ao tentar entrar no Brasil pelo aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), com mais de 361 mil Euros não declarados. Ao ser abordado, admitiu trazer consigo 300 mil Euros, mas os agentes da Polícia Federal contabilizaram um total de 361.445 Euros, o equivalente a mais de R$ 1,1 milhão. O empresário disse à Receita que o dinheiro, na verdade, pertencia a um amigo português e que seria aplicado no mercado de compra e venda de carros no Brasil.
Quadrado teve seu nome envolvido no mensalão depois que Marcos Valério divulgou, em meados de 2005, uma lista com nomes dos supostos beneficiários do esquema. A Bônus-Banval figurava como intermediária de repasses para o PP e PL (hoje PR). Em agosto de 2005, ele afirmou em depoimento à PF que havia sido "usado" por Valério, que estaria interessado na incorporação de sua corretora.
O crime está previsto no Artigo 299 do Código Penal, cuja pena oscila de um ano a cinco anos de prisão, mais multa. O empresário foi conduzido a um Centro de Detenção Provisória de São Paulo, onde permanecerá preso à disposição da Justiça.
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