A Folha de S. Paulo traz em sua edição de hoje (07) uma preocupante constatação: os bares paulistanos estão desativando aos poucos o serviço de levar de volta para casa os seus freqüentadores que bebem e preferem deixar seus carros na garagem. Ou seja, seis meses após a implantação da chamada Lei Seca, vista como determinante para o recuo do número de acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool, o movimento de adesão à lei, que parecia auspicioso, dá sinais de recuo.
Ao contrário de outras leis que não pegaram no país, a Lei Seca chegou a ser cumprida com entusiasmo de norte a sul do país, levando as autoridades de trânsito a comemorarem a adesão maciça por parte da população.
Se aventurar ao volante do carro após uma rodada de chopp com os amigos é tão arriscado como o ato de dar uma arma carregada a quem não sabe manuseá-la.
Mas nem tudo está perdido. A despeito da crise econômica que vem impondo severos cortes nos gastos públicos, o governo tem o dever de não economizar para fazer ressurgir as campanhas educativas na tv e no rádio, alertando a população para os riscos que representa o ato de dirigir após o consumo de álcool.
Somente com uma campanha de conscientização agressiva e regular é que o Brasil deixará de ostentar o triste título de recordista mundial no número de vítimas de acidentes de trânsito.
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