Vítima de novo

Há de se ter cautela ante às informações atribuídas ao diretor do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, segundo as quais, a brasileira Paula Oliveira não estava grávida no dia (segunda-feira, 09) em que sustenta ter sido atacada por três neonazistas, nos arredores da capital suiça. A simples suspeita de que a versão apresentada pela brasileira possa não representar a verdade, revoltou sua família, além de indignar o governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, chegou a classificar o episódio como "grave e chocante".

A verdade é que a suposta agressão sofrida pela brasileira, até pela recenticidade, está envolta ainda em mistério, o que naturalmente exige cautela e um pouco mais de tempo para que tudo seja devidamente esclarecido. Tais medidads se fazem necessárias, para que eliminemos assim o risco de se construir conclusões precipitadas e, consequentemente, submetendo a brasileira a uma segunda sessão de violência.

A princípio estamos diante de um episódio preocupante, que a ser confirmado pelas autoridades policiais suíças, evidencia um caso absurdo de intolerância, infelizmente, cada vez mais frequente na Europa.