11 fevereiro 2009

Tal lá como cá

Enquanto por aqui os dirigentes responsáveis pelo desenvolvimento do nosso esporte olímpico se degladiam em busca do aumento de verbas públicas, nos Estados Unidos, apesar da crise financeira que atinge o país, os cartolas e técnicos do atletismo já arregaçam a mangas para que os atletas olímpicos americanos tenham uma melhor performance nas próximas Olimpíadas, em 2012, em Londres. O objetivo é conquistar um resultado superior ao que foi obtido em Pequim, no ano passado. O movimento tem à frente o ex-fundista Carl Lewis e tem como meta a conquista de 30 medalhas no atletismo durante a realização dos Jogos londrinos.

O Projeto 30 é uma crítica às sete medalhas de ouro obtidas pelos atletas americanos em Pequim, e que acabou se revelando o pior desempenho do país em Olimpíadas desde 1976. Lewis critica a influência de agentes junto aos atletas, o que, no seu entendimento,vem prejudicando o desenvolvimento do esporte.

Mais do que um objetivo ambicioso, a conquista de 30 medalhas em Londres é uma questão de honra para os Estados Unidos. Embora a delegação americana tenha subido ao pódio 23 vezes em Pequim, os atletas trouxeram na bagagem, após o encerramento da competição, somente sete medalhas de ouro, número inferior ao triunfo obtido pelos chineses, que terminaram os Jogos em primeiro lugar no quadro geral de medalhas olímpicas.

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