25 março 2009

O Metrô está me matando


Você sabe que tipo de ar você respira quando está numa estação do Metrô do Rio? O ar que circula, ou melhor, que não circula pelas estações tanto da Lina 1 como da Linha 2 do Metrô do Rio, está impregnado de abesto e amianto, substâncias cancerígenas, extremamente nocivas ao organismo do ser humano.

E o pior. Desde 2008 existe uma lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo do estado, que vem sendo solenemente ignorada pelas autoridades. O governador Sérgio Cabral não exerce sua autoridade de fato e de direito, pressionando a AGETRANSP - Agência Regularadora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro - para que fiscalize e puna os diretores da companhia.

As substâncias tóxicas são liberadas e ficam suspensas no ar das estações devido à frenagem dos trens. Cada vez que a composição se vê obrigada a frear, o atrito das pastilhas de freio nos trilhos libera as partículas de amianto e de abesto.

O mais grave de tudo: por uma questão de economia, o Metrô do Rio simplesmente desativou o sistema de circulação e de exaustão de ar das plataformas, optando pelos ventiladores imensos, afixados nas estações - que ficam expostos para os passageiros - , mas que são incapazes de realizar a renovação do ar. Os dutos que vemos nas ruas junto às estações se encontram hoje desativados, muito embora tenham sido construídos com a finalidade de renovar o ar das estações, expelindo o ar "viciado" para a atmosfera.

Este blogueiro utiliza o Metrô duas vezes por dia, dez vezes na semana e pelo menos 20 vezes ao mês.


Texto extraído do site do Metrô do Rio



"O Metrô Rio presta à população do Rio de Janeiro um serviço de transporte com qualidade, garantindo, com isso, uma imagem de respeito, além de conquistar valores fundamentais para a construção de um mundo melhor."

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