É inegável a contribuição do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos/PB) visando à melhoria da qualificação do quadro de colaboradores da Casa Legislativa que comanda.
Talvez por ser o mais jovem politico da Câmara, Motta empresta ao seu mandato o vigor e a energia exigidos pela atividade parlamentar.
Ary Gustavo Soares, é caseiro e motorista do parlamentar, e está lotado no gabinete de Motta desde fevereiro de 2011, exercendo a função de secretário parlamentar. Mas Soares faz jus ao seu salário.
Na fazenda pertencente ao presidente da Casa, localizada na cidade de Serraria, distante 131 kms de João Pessoa.
A versatilidade do colaborador lhe assegura no Legislativo uma remuneração de pouco mais de R$ 7,2 mil por mês entre salário e ganhos extras.
Menos de uma semana após ter sido nomeado, o polivalente servidor registrou em cartório uma procuração dando amplos poderes à chefe de gabinete do presidente da Câmara, Anadja Velloso Meira Lima, a efetuar transferências, realizar saques e demais operações bancárias.
Manobra aceitável em razão das restrições que a distância da pequena cidade de Serraria - de aproximadamente 6 mil habitantes - impõe ao representado.
Igualmente dedicada ao líder da Câmara, Meira Lima, já responde a um inquérito administrativo por improbidade. Perseguição política, seguramente. Algo normal na vida daqueles que buscam incansavelmente o aperfeiçoamento, a excelência da atividade parlamentar.
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