05 março 2010
Show business
Madonna faturou em 2008, segundo a revista americana Billboard, US$ 242 milhões. A publicação garante que ninguém, nenhuma banda arrecadou tanto como a diva naquele ano. Me pergunto por que será que a pop star americana tem de rodar o mundo com o chapéu, a fim de angariar recursos para sua ONG de assistência às crianças.
04 março 2010
Jogo do poder
As eleições se aproximam e a disputa dos votos dos eleitores se mostra cada vez mais ranhida. O que dizer da denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o casal Garotinho às vésperas da homologação das candidatura pelos partidos. Não vou entrar no mérito do processo, pois não o conheço. Sei, contudo, que o imbróglio não é novo que já fora objeto, há quatro anos, de devassa por parte dos procuradores, que cumprem o importante papel de guadiões da lei.
Sei não, mas essa denúncia, a pouco mais de seis meses das eleições, me parece ter sido engendrada na Rua Pinheiro Machado, no bairro carioca de Laranjeiras, onde fica a sede do meu Fluminense Futebol Clube e também o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Sei não, mas essa denúncia, a pouco mais de seis meses das eleições, me parece ter sido engendrada na Rua Pinheiro Machado, no bairro carioca de Laranjeiras, onde fica a sede do meu Fluminense Futebol Clube e também o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
03 março 2010
Quanto vale a vida humana?
Qual o valor da vida humana? Qualquer um com o mínimo de consciência se apressaria em responder que a vida humana não tem preço. Infelizmente, para algumas pessoas a vida humana não passa de um mísero centavo, ou melhor, ela simplesmente não tem valor algum. Somente assim para explicar, com o mínimo de racionalidade, os dois episódios ocorridos esta semana no Rio, que servem como ícones do desprezo e da indiferença pela vida humana. O primeiro caso envolveu um cozinheiro, morto a tiros por um outro passageiro inconformado com o fato de o cozinheiro ter se recusado a fechar a janela do ônibus que o levaria até o trabalho.
O segundo episódio, por ironia do destino, se deu no bairro batizado como "Cidade de Deus", uma região pobre encravada entre Jacarepaguá e a emergente Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Inconformados com a prisão de um comparsa, traficantes atearam fogo a um ônibus, ignorando a presença de cerca de 20 passageiros, a maioria trabalhadores e estudantes que retornavam para suas casas. A insanidade de um grupelho resultou em ferimentos em 13 pessoas, cinco delas internadas com queimaduras graves pelo corpo.
A vida humana para essas pesssoas, responsáveis diretas por infligir dor e sofrimento a tercerios, não tem significado algum. Difícil é entender por que isso acontece em pleno século 21 para tentar explicar de forma a minimizar a dor das famílias das vítimas.
O segundo episódio, por ironia do destino, se deu no bairro batizado como "Cidade de Deus", uma região pobre encravada entre Jacarepaguá e a emergente Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Inconformados com a prisão de um comparsa, traficantes atearam fogo a um ônibus, ignorando a presença de cerca de 20 passageiros, a maioria trabalhadores e estudantes que retornavam para suas casas. A insanidade de um grupelho resultou em ferimentos em 13 pessoas, cinco delas internadas com queimaduras graves pelo corpo.
A vida humana para essas pesssoas, responsáveis diretas por infligir dor e sofrimento a tercerios, não tem significado algum. Difícil é entender por que isso acontece em pleno século 21 para tentar explicar de forma a minimizar a dor das famílias das vítimas.
Débito em conta e a pagar
O Tribunal Superior Eleitoral liberou as doações de campanha com o uso de cartões de crédito e débito em busca da transparência. O cidadão comum, aquele que se identifica com este ou aquele candidato, poderá, dentro do que permite a sua realidade financeira, contribuir, se assim desejar, com a campanha do seu candidato preferencial. Tudo muito democrático, às claras!
Ocorre que num país onde as cifras milionárias que envolvem as doações circulam pelas vielas e becos obscuros, distante dos olhos da sociedade, esse avanço disponibilizado pelo tribunal pouco contribui para frear a relação de promiscuidade envolvendo doadores, partidos e candidatos.
Ocorre que num país onde as cifras milionárias que envolvem as doações circulam pelas vielas e becos obscuros, distante dos olhos da sociedade, esse avanço disponibilizado pelo tribunal pouco contribui para frear a relação de promiscuidade envolvendo doadores, partidos e candidatos.
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