15 fevereiro 2007
Falso seqüestro faz sua primeira vítima
A extorsão por telefone, o chamado falso seqüestro, aquele tipo de crime que os criminosos ligam para a casa das pessoas - preferencialmente de madrugada - afirmando terem seqüestrado um parente próximo, geralmente filhos, maridos ou esposas, fez a primeira vítima que se tem notícia: a dona-de-casa Márcia Mendes de Barros, de 67 anos, morreu, na segunda-feira (dia 12), em conseqüência de um infarto, após atender em casa uma ligação na qual o interlocutor anunciava o seqüestro do seu filho. A vítima, que morava em em São Caetano do Sul, no ABC paulista, não resistiu ao susto e morreu em casa. Essa modalidade de crime tomou uma proporção tão grande no país, que tem mobilizado as autoridades policiais de Norte a Sul, sendo, inclusive, destaque de capa da Revista Veja desta semana. Na maioria das vezes, as ligações ameaçadoras têm origem nos presídios, onde os bandidos no ócio e de posse de telefones celulares, escolhem um número de telefone aleatoriamente para tentar aplicar o golpe. A polícia recomenda, primeiramente, que as pessoas procurem se manter calmas, para saber de fato se o parente supostamente seqüestrado está em poder dos criminosos. A primeira coisa que se deve exigir dos bandidos é uma prova de vida da suposta vítima: fazer com que o criminoso revele o nome do seqüestrado, sua idade, profissão ou descrição física. A se confirmar essas informações, o segundo passo é exigir do seqüestrador que ele obtenha junto à vítima a resposta a uma pergunta que somente o parente saberia responder. Ex: nome da escola onde cursou o ensino fundamental; local onde a família passou as últimas férias; nome do primeiro animal de estimação da família etc.
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