30 junho 2009

Inércia

O empenho do governo em localizar os corpos das vítimas do Airbus A-330, da Air France, que se espatifou no Atlântico, contrasta com o desinteresse do Planalto em achar os restos mortais de dois guerilheiros que tiveram atuação destacada na guerrilha do Araguaia. É o que se deduz do depoimento do soldado Raimundo Pereira de Melo. Em entrevista publicada nesta terça-feira (dia 30) à Folha de S. Paulo, o ex-militar afirma ter apontado à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência, os locais onde estariam enterrados dois guerrilheiros em Xambioá (TO). Pereira de Melo garante que as buscas ocorreram, propositadamente, em áreas diferentes das que havia indicado.

Segundo ele, ficou evidente o desinteresse do governo em encontrar os restos mortais de Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão) e Valquíria Afonso Costa. "Eu mostrei para o pessoal da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça os pontos exatos das valas onde estavam os corpos", afirmou.

Toga e fuzis

A destacar os últimos acontecimentos em Honduras, o fato de que o golpe que destronou no domingo o presidente Manuel Zelaya, foi resultado de uma "dobradinha" entre os militares e a Suprema Côrte.

18 junho 2009

Em busca do milagre


Em tempos de crise, com o aumento do desemprego e com a violência urbana cada vez mais próxima, as pessoas buscam na fé o conforto para suas inquietações cotidianas. O flagrante mostra a fila formada diante da Igreja de Santo Afonso, na Tijuca. Fiéis aguardam a abertura do templo para mais um dia de preces, pouco antes das 7 horas da manhã, numa fria manhã de outono.

16 junho 2009

Tecnologia já

Os puristas vão se apressar em dizer que a polêmica, o disse-me-disse, fazem parte da cultura do futebol e que ajudam a fincá-lo no coração dos apaixonados pelo esporte. O lance, no minuto final do jogo de estreia da Seleção Brasileira contra o Egito, pela Copa das Confederações, na África do Sul, é uma oportunidade singular para fazer com que o debate sobre a questão do emprego da tecnologia durante as partidas de futebol fique ainda mais acalorado. Exemplos do uso da tecnologia como ferramenta para dissipar dúvidas já ocorrem no turfe, no basquete americano, na natação, no atletismo.

Quis o destino que a equipe pentacampeã do mundo, aquela que reúne um elenco de estrelas milionárias, fosse a protagonista da discussão: a pergunta em questão é se o árbitro britânico fora ou não avisado pelo ponto eletrônico de que o atleta egípcio impedira com o braço direito aquilo que seria o gol da vitória do Brasil, no minuto final da partida.

No dia seguinte, a FIFA ignorou os protestos das equipe africana, garantindo que o árbitro fora avisado por um dos seus assistentes - na minha época chamava-se bandeirinha.

Ora bolas! Chega de hipocrisia! Que o juiz fora avisado do pênalti pelo ponto eletrônico não resta dúvidas. O que causa espécie é por que a FIFA, em que pese já ter se manifestado contra o uso do aparelhinho providencial, não impede os juízes de usá-lo.

Apesar da pífia atuação do Brasil no segundo tempo da partida, a equipe acabou sendo beneficiada pela tecnologia, saindo de campo vitoriosa, apesar do desempenho heroico da equipe egípcia na etapa final.

Maus lençóis maranhenses

A entrevista do senador José Sarney à Folha de S. Paulo a propósito dos mais recentes escândalos envolvendo o Senado Federal é um libelo contra o senador maranhense. Sarney, com toda sua experiência política e inegável sabedoria, não conseguiu fazer com que sua imagem fosse descolada de responsabilidade na farra dos chamados atos secretos. As nomeações clandestinas de parentes dos senadores foram denunciadas ao país pelo jornal Estado de São Paulo. Sarney, definitivamente, está em maus lençóis. O mais recente escândalo envolvendo o Senado está fulminando o que resta da imagem do Congresso.

A reportagem do Estadão é, seguramente, uma fortíssima concorrente ao Prêmio Esso de Jornalismo deste ano. A entrevista (leia abaixo) com o Presidente do Senado foi feita pelos jornalistas Fernando Rodrigues e Valdo Cruz, da Folha de S. Paulo.



FOLHA - Como o sr. avalia a onda de escândalos envolvendo o Senado?
JOSÉ SARNEY - A vida sempre me reservou desafios. A crise da democracia representativa está atingindo todos os Parlamentos no mundo inteiro.

FOLHA - Por culpa de quem?
SARNEY - A notícia em tempo real transformou o Parlamento, ele fica quase envelhecido. Em face disso há uma divergência de saber quem realmente representa o povo. É a mídia eletrônica, são as ONGs, é a sociedade civil ou os representantes eleitos? Esse é o grande problema que estamos vivendo.

FOLHA - O sr. contratou a Fundação Getúlio Vargas para fazer uma reforma administrativa no Senado. Agora, o sr. também tem aparecido em meio a acusações de comportamento impróprio. O que aconteceu?
SARNEY - Olha, eu acho que eu tenho um nome que deve ser julgado com respeito pelo país. Eu tenho uma biografia, nunca alguém associou minha vida pública ao nepotismo. Os fatos que colocaram estou mandando examinar. O que estiver errado, se corrija. Se eu tiver algum erro, eu sou o primeiro a corrigir. Mas acho que nunca conduzi de outra maneira que não fosse com correção.

FOLHA - E o caso do seu neto, contratado pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA)?
SARNEY - Depois de eu ter sido tudo, se eu fosse acusado de ter nomeado um neto era realmente um julgamento que seria injusto. Eu não pedi ao senador. Disse isso e ele confirmou. E, se ele tivesse me consultado, teria sido o primeiro a dizer não.

FOLHA - Quando o sr. soube, qual foi sua reação?
SARNEY - Ele próprio saiu. Já era um problema a ser administrado pelo Cafeteira. O que a imprensa tem de entender é que aqui dentro do Senado temos 81 repartições. Cada senador é o chefe do seu gabinete. Quem nomeia é ele.

FOLHA - Seu neto saiu por conta do nepotismo, mas entrou no lugar a mãe dele. O sr. soube disso?
SARNEY - Eu não sou responsável pelo gabinete do Cafeteira.

FOLHA - O que o sr. acha da afirmação do senador Cafeteira de que nomeou seu neto por dever favores a seu filho, Fernando Sarney?
SARNEY - Você acha que eu, como presidente do Senado, tenho minha biografia, vou discutir uma coisa dessa? Não vou discutir um assunto desse. Minha resposta para vocês é essa.

FOLHA - E os outros casos relacionados ao sr.: duas sobrinhas empregadas em gabinetes de senadores, de Roseana Sarney (PMDB-MA) e de Delcídio Amaral (PT-MS).
SARNEY - Esse é um caso que está sendo estudado, porque parece que ele foi colocado agora. Eu pedi para ser investigado. Eu acho que há uma certa armação no caso da Roseana, na publicação de que foi ato secreto. Esse problema, que não é meu, a chefe de gabinete dela diz que os dados não conferem. Está sendo analisado.

FOLHA - E do Delcídio?
SARNEY - Do Delcídio, eu realmente pedi a ele, uma sobrinha da minha mulher, funcionária de carreira do Ministério da Agricultura, mudou-se para Mato Grosso do Sul, pedi que ela fosse requisitada para trabalhar no gabinete dele. Eu acho que não tem nenhum erro em ter feito esse pedido a ele.

FOLHA - Há atos secretos?
SARNEY - Estou convencido de que há muitas falhas, que pode ter havido não publicações. Vamos examinar.

FOLHA - O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia disse que os senadores conheciam os atos secretos. É correta a afirmação?
SARNEY - Eu nunca soube.

FOLHA - Mas o que aconteceu? Os atos não eram públicos...
SARNEY - Não sei. Isso nós estamos tentando apurar.

FOLHA - Quando Agaciel deixou a direção-geral do Senado, o sr. o saudou pelos serviços prestados. Mantém a mesma opinião sobre ele?
SARNEY - É um assunto de ordem pessoal, de valor, que acho que não cabe numa entrevista.

FOLHA - Até agora, nenhum congressista foi punido e poucos devolveram dinheiro gasto indevidamente. Isso não produz uma sensação de impunidade?
SARNEY - A população pode até contestar a validade do Congresso. A democracia não vive sem Parlamento. E Parlamento fraco, desmoralizado, é desejo de segmentos da sociedade.

FOLHA - Esse enfraquecimento não ocorre por causa da resposta tímida dos congressistas? No episódio do auxílio-moradia pago indevidamente, inclusive ao sr., não seria o caso de todos devolverem o dinheiro?
SARNEY - Nunca tinha recebido auxílio-moradia. Recebi por oito meses. Mandei interromper ao saber. Quanto aos outros, cada um fará o seu julgamento.

FOLHA - O sr. devolveu o dinheiro ao Senado?
SARNEY - Vou ressarcir. Está em estudo como é que se deve proceder. Isso será um gesto pessoal, meu.

FOLHA - Os outros estão obrigados a devolver o dinheiro?
SARNEY - Não. Isso é uma decisão pessoal. Acho que é da lei. Eles estão usufruindo benefício que é extensivo ao funcionário público de maneira geral.

FOLHA - O Congresso é o maior responsável pela crise?
SARNEY - Sim, claro que o Congresso tem responsabilidade. Estamos num período de exaustão do modelo de democracia representativa. Há uma tendência de buscar uma democracia direta. Tudo aponta nesse sentido.

FOLHA - O sr. se arrepende de sua candidatura a presidente do Senado? Pensou em renunciar? SARNEY - Não. Minha vida foi sempre feita de desafios. Vou exercer até o fim.

FOLHA - De todos os desvios que estão acusando o sr., qual o sr. considera erro mais grave? SARNEY - Não tenho nenhuma responsabilidade sobre o auxílio-moradia. No caso da minha sobrinha, eu estou assumindo. Não cometi erro nenhum. Querer julgar toda a minha vida por eu ter pedido por uma sobrinha de minha mulher, acho extremamente errado, uma injustiça em relação a mim. Eu deveria ser julgado com mais respeito. Sou o parlamentar mais antigo neste país. Estou fazendo um esforço grande na minha idade.

FOLHA - Está sendo sabotado?
SARNEY - Não descarto essa hipótese. Até porque falam dos atos secretos, mas só aparecem os meus. Não tenho provas.

O terrorismo na agenda brasileira

ANDRÉ LUÍS WOLOSZYN

Com a publicação no "Diário Oficial da União" da portaria 22 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que cria o Núcleo de Coordenação das Atividades de Prevenção e Combate ao Terrorismo, um grupo de estudos de alto nível para acompanhar o cenário internacional e avaliar possíveis ameaças de terrorismo, o governo brasileiro dá mostras de avanços significativos em matéria de segurança nacional, notadamente em um assunto que há pouco tempo era considerado um tabu. Simplesmente afirmar, como alguns, que estamos imunes a esse fenômeno é uma temeridade, pois diversos fatores da conjuntura nacional e internacional têm contribuído para a expansão das redes terroristas, alguns dos quais independentemente da vontade de governos e nações.

Na conjuntura internacional, destacamos a própria globalização econômica e política, o crescimento do comércio internacional de bens e serviços e do transporte internacional de passageiros, o desenvolvimento das redes financeiras mundiais, o aumento da imigração e, consequentemente, de grupos étnicos heterogêneos em diferentes países, o desenvolvimento das redes de comunicações e a transformação das metrópoles em cidades cosmopolitas.Na conjuntura nacional, existe, particularmente no Brasil, um potencial de ocorrência se considerarmos algumas peculiaridades.

Em primeiro lugar, as características geográficas: grandes extensões de fronteiras terrestres dispostas em nove tríplices fronteiras, totalizando aproximadamente 17 mil km e extensão marítima de 8.000 km, com deficiências de recursos humanos, materiais e tecnológicos para o patrulhamento dessas áreas.Em segundo lugar, o fato de não possuirmos uma legislação específica e tipificação penal para o crime de terrorismo, embora a Constituição Federal o repudie, considerando-o crime inafiançável e insusceptível de graça ou indulto.Em terceiro lugar, o dinamismo e o caráter transnacional dos crimes considerados conexos ao terrorismo, como o narcotráfico, o tráfico de armas, a falsificação de moeda e de documentos e a lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por organizações criminosas e que dão suporte a ações terroristas.Por fim, o compartilhamento de fronteiras com países que possuem grupos terroristas ativos, como as Farc (Colômbia) e o Sendero Luminoso (Peru), ambos envolvidos também com o tráfico de drogas e com potencial para infiltração nas favelas brasileiras.

A soma desses fatores inter-relacionados acaba por fortalecer as probabilidades de o país ser, como apontam alguns especialistas, transformado em um atrativo para a criação de redes de proteção internacional para esses criminosos.Isso facilitaria e estimularia a utilização de nosso território como base para o planejamento de ações e atentados em âmbito global, além da possibilidade de homizio de integrantes de grupos terroristas de diversos matizes -separatistas, nacionalistas, radicais e extremistas.Também aumenta, seguindo uma tendência que ocorre em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a possibilidade de um ataque virtual ou ciberterrorismo a redes de computadores de empresas privadas e governamentais, principalmente em razão de estarmos cada vez mais dependentes dessas redes nos serviços básicos à população e em estágio avançado de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta em vários campos do conhecimento científico, como na exploração da camada pré-sal e na área de biocombustíveis.

Nesse contexto, a iniciativa do Gabinete de Segurança Institucional só pode ser elogiável, independentemente de saber se a criação do núcleo se deve ao recente episódio da prisão pela Polícia Federal de suposto integrante da rede terrorista Al Qaeda em São Paulo, às repercussões diplomáticas do caso de asilo político a Cesare Battisti, membro de reconhecido grupo terrorista italiano, ou até mesmo às pressões de uma opinião pública atemorizada pelo recrudescimento de atentados em outros países.O importante é que os interesses nacionais venceram a ideologia e, com essa iniciativa, as autoridades governamentais acabaram por não descartar a hipótese de estarmos no círculo interno de atuação do terrorismo internacional, tese que vem sendo defendida há muito por especialistas e analistas da área de inteligência.


ANDRÉ LUÍS WOLOSZYN, 44, é analista de inteligência estratégica pela Escola Superior de Guerra, especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa (EUA) e em ciências penais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

*Artigo publicado na edição desta terça-feira (16/06) da Folha de S. Paulo

11 junho 2009

O homem errado


LUIZ FERNANDO VIANNA

Os últimos dias mostraram que há no governo federal um problema de "miscasting", como se chama em inglês a escolha errada de um ator para determinado papel. O lugar certo para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, é a presidência da Petrobras.
Após ser criticado em jornais brasileiros por tecer comentários de veracidade e gosto discutíveis sobre o resgate de destroços e corpos, Jobim abriu sua boca de jacaré para dizer que possui "costas de crocodilo", usou frase inquestionável ("Eu optei pela angústia das famílias") para explicar a pressa que teve em falar e menosprezou a imprensa do país que defende: "Só leio o "Le Monde" e o "El País'".

Já o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, não só lê os jornais brasileiros como quer furá-los, ou seja, antecipar a veiculação das notícias. O blog "Fatos e Dados", da empresa, se propôs a divulgar as perguntas enviadas por jornalistas à sua assessoria e as respectivas respostas antes da publicação das reportagens. A ideia intimidatória quebra uma regra elementar de confidencialidade, pois um veículo saberia das pautas (não mais) exclusivas dos outros.

Ontem, a Petrobras recuou um passo e disse que só porá as informações no blog à 0h do dia da publicação. A questão é que não cabe à empresa dizer quando uma reportagem será publicada. Este atributo é dos veículos de comunicação.
Gabrielli, que no programa "Roda Viva" disse pretender "revolucionar o jornalismo", está se candidatando a editor de jornal. É bom saber que o salário não é tão bom e que algum jornalista não petista pode pedir reciprocidade.
Mas Jobim é um postulante melhor ao cargo. Se lê apenas dois jornais estrangeiros, não vai se preocupar com o que publiquem aqui sobre a empresa. Talvez assim, enfim, a Petrobras se torne "nossa".

* Artigo publicado na edição de hoje (11/06) da Folha de S. Paulo


07 junho 2009

Tudo igual na tragédia

As operações de busca aos destroços do voo 447 da Air France revelaram um fato incomum: democratizaram a cobertura jornalística sobre o acidente. Tudo imposto pela distância do cenário onde as operações são realizadas, em alto mar, a milhares de quilômetros do continente. A distância do litoral brasileiro, que impede que aeronaves não militares sobrevoem o local sem terem que abastecer, acabou impedindo que os grandes grupos de comunicação montassem um forte aparato para a cobertura.

A TV Globo, que costuma não economizar recursos e pessoal durante a cobertura de grandes eventos (carnaval, eleições), está levando ao ar rigorosamente a mesma informação mostrada pelas emissoras de tv concorrentes. Todos os profissionais de comunicação ficam baseados ou no Recife, para onde serão levados os corpos das vítimas, ou no arquipélago de Fernando de Noronha, aguardando as informações passadas pelos militares envolvidos nas buscas.

O telespectador em casa, pode comparar o nível da informação que tem recebido e fazer a sua escolha. Após o término das buscas, as Organizações Globo certamente deverão reassumir a liderança, mobilizando seus correspondentes espalhados pela Europa, onde as investigações sobre o acidente aereo ficarão concentradas, em busca das informações privilegiadas que possam explicar a tragédia.

01 junho 2009

Desaparecimento de avião da Air France revela falta de estrutura das Forças Armadas

As buscas ao Airbus A330-200, da Air France, que desapareceu ao sobrevoar o Oceano Atlântico com destino a Paris, descortina toda a penúria e carência de equipamentos modernos das Forças Armadas brasileiras. A Marinha e a Aeronáutica foram destacadas para tentar localizar os eventuais destroços da aeronave, mas o provável local do acidente - a 770 quilômetros de distância do arquipélago de Fernando de Noronha - dificulta o trabalho dos militares.

Tanto a Marinha, como a Aeronáutica não possuem helicópteros com autonomia de combustível suficiente, que lhes permitam decolar do arquipélago de Noronha - base da operação de buscas - com destino ao perímetro onde estão concentradas as buscas e retonar ao ponto de partida.

As aeronaves terão de decolar das três embarcações da Marinha que só deverão chegar amanhã ao local da suposta queda do avião. Dos três, somente a fragata "Constituição" é dotada de sonar, instrumento fundamental para a localização de destroços em grandes profundidades. As outras estão equipadas somente com radar.

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