Trump: aposta dobrada

O presidente Donald Trump apostou alto para sair ganhando independente da posição do Hamas quanto à sua proposta de paz para a Faixa de Gaza. Se o grupo terrorista aceitar, Trump abocanha o Nobel da Paz, caso contrário, Israel dizima Gaza, pavimentando o sonho do presidente republicano de fazer do enclave um resort exclusivo, de frente para o Mar Mediterrâneo.

UM DOMINGO PARA SER CELEBRADO

Este domingo se encerra diferente. Apesar da alegria em ver o meu @FluminenseFC fazer as pazes com a vitória, foi rejuvenescedor poder testemunhar o meu país ser representado na ONU sem constrangimento, muito pelo contrário, com o peito explodindo de orgulho. Um sentimento nobre, que se compara à sensação de alma lavada experimentada há uma semana, dia 21 de setembro de 2025 - guarde esta data. Dia em que o país trocou a praia e o Maracanã - no caso do Rio - para sair às ruas de verde e amarelo - sim, de verde e amarelo, por que não? - para protestar contra a já sepultada PEC da Blindagem. A PEC nada mais era do que aquele "migué" criado pelos nossos impolutos e diligentes congressitas, sempre atentos aos reais interesses do povo. Ela foi criada para proteger bandido. Não há definição mais adequada. Blindar quem comete crime, ignora a ética e despreza o ordenamento legal e o decoro congressual. O domigo passado foi dia também do povo aproveitar o embalo, já que estava todo mundo junto e misturado, e se posicionar também contra qualquer tipo de perdão a golpistas, quadrilheiros (de terno e farda), vândalos, conspiradores e afins. O dia 21 de setembro foi mágico, mas sigamos, porque o jogo não acabou e a semana está só começando.

Disputa entre facções no Ceará ameaça “ilha” de excelência na educação

Os tiros que mataram, nesta quinta-feira (25), dois adolescentes, alunos da Escola Estadual Luis Felipe, no município de Sobral (CE), expuseram uma incerteza: a violência promovida pelo crime organizado, que tanto impacta o dia a dia nas escolas localizadas em áreas dominadas pelo tráfico de drogas pelo Brasil afora, será capaz de interromper o ciclo de prosperidade no ensino público observado no município cearense a partir de 2004? Quando o assunto é violência urbana, a cidade, localizada a 230 Kms de Fortaleza, não foge à regra, muito embora seja um exemplo para o país quando se trata de educação. Com uma população de 203 mil pessoas, segundo o censo do IBGE de 2022, o município, de acordo com a última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, tem uma taxa de 59,9 homicídios por 100 mil habitantes, o que o faz ocupar a 12ª posição no ranking das cidades mais violentas do país. Paradoxalmente, Sobral detém os melhores índices de alfabetização. Os números obtidos pela cidade cearense no ensino fundamental superam rankings nacionais e internacionais e foram observados a partir de 2004, quando da adoção do programa "Alfabetização na Idade Certa". Já no ano seguinte, o município deixou a incômoda posição 1.407 do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), para alcançar em 2017 a primeira posição do ranking com média de 9,1. No ano passado, Sobral foi ainda mais longe, alcançando a nota 9,6.

A ogiva nuclear portenha

O Fluminense dobrou a aposta ao efetivar a contratação do explosivo Luis Zubeldía na vaga deixada pelo não menos intempestivo Renato Gaúcho. No comando do São Paulo, o técnico argentino empilhou 31 cartões amarelos e três vermelhos a partir de abril de 2024, quando assumiu o tricolor paulista. A opção do Fluminense pelo nome de Zubeldía parece dever-se mais à escassez de profissionais disponíveis no mercado do agrado da diretoria do clube carioca do que uma opção dos sonhos do estafe do Tricolor. Zubeldía foi dispensado pelo São Paulo em junho deste ano. Sua passagem pelo Tricolor paulista não teve o brilho esperado, embora no início, logo após sua chegada, ele tenha conseguido uma sequência de triunfos - 13 no total - que fizeram-no cair nas graças da torcida. No entanto, no início da atual temporada, ele experimentou uma sucessão de reveses que acabaram decretando a sua saída do Morumbis. As fichas foram lançadas. O que chama a atenção na contratação do treinador explosivo, que adora chutar squeezes à beira do campo, é a falta de identificação com o Rio de Janeiro. Periga o treinador portenho desembarcar no Galeão nesta sexta-feira e seguir rumo à Praia da Ribeira, na Ilha do Governador, ao invés de seguir para o Centro de Treinamento Carlos Castilho, onde está prevista a sua apresentação. À frente do São Paulo, Luis Zubeldía teve uma performance abaixo da média. Ao todo, foram 85 jogos disputados, somando 38 vitórias, 27 empates e 20 derrotas.

Bolsonaro fecha apoio a Tarcísio para eleição presidencial

O ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputar as eleições presidenciais com seu apoio. Acordo foi costurado com os líderes do PP e do União Brasil. A dúvida agora é quando a decisão será anunciada. A coluna apurou que há um racha em relação ao calendário. Um grupo defende esperar até dezembro ou janeiro, sob o argumento de que isso livraria Tarcísio de ser acusado pelos eleitores de usar o governo de São Paulo como trampolim para o Planalto. Porém, os mesmos políticos afirmam que Bolsonaro é imprevisível e que ele é quem definirá o calendário. Tarcísio deve se reunir com Bolsonaro na semana que vem. A visita está permitida em 29 de setembro, das 9h às 18h. Enquanto isso, o governador foi orientado a manter o discurso de que irá disputar a reeleição. Fonte: Andreza Matais, do site Metrópoles

Depois de hoje, por que não?

O que Lula e Bolsonaro falaram na ONU

Em seu discurso durante a tradicional cerimônia de abertura da 77ª Assembleia-Geral da ONU, no dia 20 de setembro de 2022, o então presidente, Jair Bolsonaro, descreveu um Brasil com uma economia pujante em meio à pandemia da Covid-19. Durante cerca de 20 minutos, ante um plenário praticamente vazio, Bolsonaro exaltou as medidas emergenciais adotadas pelo seu governo em contraponto aos danos à economia provocados pela pandemia. “Apesar da crise mundial, o Brasil chega ao final de 2022 com uma economia em plena recuperação. Temos emprego em alta e inflação em baixa”, discursou Bolsonaro, que deliberadamente não mencionou que foi justamente durante o seu governo que o Brasil voltou a figurar no nada edificante Mapa da Fome, da ONU. Sua fala, se não balançou as fortificadas pilastras de sustentação do prédio-sede da ONU, em Nova Iorque, seguramente fez tremer de constrangimento alheio a icônica estátua da Liberdade erguida às margens das plácidas águas do Rio Hudson que franjeam a Ilha de Manhattan. A crise sanitária no Brasil foi marcada pelo negacionismo do então presidente, por sua postura reticente em adquirir vacinas e pelo descumprimento recorrente das medidas de isolamento social recomendadas pela OMS. A Covid-19 no país matou 716.726 pessoas, segundo o Ministério da Saúde. No discurso que fez nesta terça-feira (23) na ONU, Lula elevou o tom de sua fala. Ele repudiou o intervencionismo praticado pelo presidente norte-americano, Donald Trump,defendeu o sentimento de autodeterminação do Brasil e assegurou que a democracia e a soberania do país "são inegociáveis". Lula criticou ainda regimes autocratas que ameaçam as democracias e condenou o massacre do povo palestino por Israel, em Gaza, como condenou o massacre promovido pelos terroristas do Hamas quando da invasão do território israelense, em 7 de outubro de 2023. Lula rechaçou qualquer iniciativa que vise a perdoar aqueles que tentaram se sobrepor à democracia. Sem citar o nome do seu antecessor no cargo, o líder do PT mencionou a solidez das instituições brasileiras, lembrando que o STF condenou, pela primeira vez em 525 anos de história do Brasil, um governante que decidiu se insurgir contra a democracia, liderando uma intentona contra o Estado Democrático de Direito.

A Câmara se lambuza

"A PEC da Blindagem está com o destino selado —morrerá na praia. Falta só definir quando e como será feito o enterro: na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, no banho-maria regimental, na rejeição do plenário ou na ilegalidade decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Ideal seria que a questão fosse resolvida pelos senadores, no ambiente de um Congresso interessado na defesa da própria reputação. Deixar a solução à Justiça falaria sobre a incapacidade dos políticos de atuar em prol do bom senso, no repúdio ao descaramento da Câmara..." *Extraído do artigo assinado pela jornalista Dora Kramer, na FolhaSP

Lula fala na ONU e manda duro recado a Donald Trump: “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”

O presidente Lula aproveitou o seu discurso durante a cerimônia de abertura da Assembleia Geral da ONU para condenar com veemência o que classificou como sanções arbitrárias praticadas pelos Estados Unidos contra o Brasil. O mandatário brasileiro elevou o tom e, sem mencionar o nome do presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu quanto aos riscos causados à liberdade por governos comandados por autocratas. “Os atentados à democracias e à soberania estão se tornando regra”, afirmou, observando que o autoritarismo vem se fortalecendo ao redor do mundo. Lula destacou o sentimento existente nos dias de hoje de culto à violência e a exaltação à ignorância e repudiou os ataques dirigidos às autoridades do Judiciário. “O Brasil tem sofrido um ataque sem precedentes. O Brasil optou por resistir”, garantiu, classificando as sanções contra membros do Poder Judiciário como inaceitáveis. “As medidas arbitrárias tomadas contra o Brasil foram estimuladas por falsos patriotas”, declarou opresidente, que reafirmou ser contra qualquer iniciativa que vise a conceder anistia àqueles que se insurgiram contra o Estado Democrático de Direito. “Não há pacificação com impunidade”, sentenciou. Lula lembrou a condenação de 27 anos de prisão imposta pelo STF ao ex-presidente Jair Bolsonaro, no dia 11 de setembro. Destacou, sem mencionar o nome de Bolsonaro, que durante os 525 anos de história do Brasil, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado brasileiro foi responsabilizado criminalmente por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Ele aproveitou para reverenciar o Papa Francisco e o ex-presidente uruguaio, Jose Pepe Mujica, que morreram recentemente e cujas biografias foram marcadas pela luta em defesa dos mais necessitados. O presidente reservou ainda um trecho do seu discurso para condenar os ataques de Israel contra os palestinos, na Faixa de Gaza, e repudiou a invasão do território israelense pelos terroristas do Hamas, em outubro de 2023.

A direita se retroalimenta

Donald Trump escalou as sanções dirigidas ao Brasil, ao incluir a advogada Viviane Barci, mulher do ministro Alexandre de Moraes, e o instituto que pertence à família na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. O tamanho do prejuízo a Moraes eu não saberia mensurar, mas arrisco afirmar que o olhar da corte aos pleitos futuros de Bolsonaro e demais golpistas será diferenciado daqui pra frente. O deputado fazedor de hambúrguer, Eduardo Bolsonaro, foi denunciado hoje pela Procuradoria-Geral da República por coação no curso do processo continuada por defender e estimular a descinstrução da ação penal que condenou seu pai a 27 anos de prisão por golpe de estado. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. A direita se retroalimenta. Ela não precisa de opositores, basta relacionar os Bolsonaro. #golpismo #bolsonarismo #golpe #anistiajamais

Inocentes de ocasião

Não sou eu contra, somos todos nós

Diante do tributo ao almirante baiano que foi à guerra ante o Paraguai em defesa da nossa soberania, eu também fui pra rua. A reação popular à PEC da Blindagem e ao PL da Anistia reacendeu o sentimento de indignação que motivou as pessoas a saírem às ruas neste domingo, 21 de setembro. Indignadas com a indiferença e a falta de compromisso do Congresso com os anseios da sociedade, as pessoas deixaram suas casas, sob um forte calor, para expressar sua revolta contra um Parlamento que, reiteradas vezes, não se constrange em virar as costas ao povo, ignorando as pautas que de fato lhe são caras. #anistianãobolsonaronaprisão #nãoàpecdablindagen #anistiapragolpistaégolpe

NÃO À PEC DA BANDIDAGEM

Saiu barato

Bolsonaro cumprirá sua pena no aconchego do lar. Está definido. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) já fechou acordo com o STF para não aprovar o PL da anistia em troca da concessão da prisão domiciliar ao ex-presidente, um homem de 70 anos, com a saúde em frangalhos, mas com o espírito golpista sempre ligado.Moraes garante que as especulações quanto a um suposto acordo com Motta "são totalmente inverídicas. Algo fantasioso". Disse ainda que "o STF não faz acordos. A Suprema Corte aplica a lei e as sanções devidamente impostas pela Primeira Turma da Corte após o devido processo legal". Então tá né. Quem sou eu para duvidar.

Convite de Caetano é convocação

O golpismo às claras

Por 311 a 163, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a votação do PL da Anistia. Uma vergonha ! os golpistas estao sendo condenados, mas o golpismo segue vivo. Os réus não estão sós.

Douglas Costa tem prisão decretada por dívida de pensão alimentícia

Com prisão decretada por não pagamento de pensão alimentícia, impedido de deixar o Brasil e com contrato rescindido por clube australiano após seis rodadas. O lado nada glamouroso do milionário mundo do futebol. Que fase!

A anistia é coisa do passado: a saúde de Bolsonaro é a pauta do momento

Esqueçam a busca pela anistia ampla, geral e irrestrita reivindicada pelos bolsonaristas. Deixem de lado os esforços da bancada de oposição no Congresso para sepultar a inelegibilidade do ex-presidente até 2030 por tentar,repetidas vezes, descontruir o sistema eleitoral brasileiro. Com a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe, na semana passada, a estratégia dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro mudou e está clara: potencializar a imagem de um senhor frágil, de 70 anos, com a saúde cada vez mais debilitada, a ponto de ter de acorrer ao hospital em busca de atendimento duas vezes num intervalo de trêss dias. O propósito parece claro: Bolsonaro, ante ao agravamento da sua situação - condenado a 27 anos de risão e em prisão domiciliar desde agosto - quer se livrar de ter de cumprir sua pena numambiente carcerário, em regime fechado a partir de dezembro, quando se esgota o prazo para a interposição dos eventuais recursos por sua defesa. A isso chamamos de redução de danos Disputar eleição no ano que vem, saindo em motociata pelas ruas de Goiânia ou de Balneário Camboriú é um desejo já superado

Câmara se supera em manobras para salvar os seus

Deputada catarinense renuncia à liderança da minoria para preservar o mandato de Eduardo Bolsonaro. Hugo Motta se esmera para ver aprovado projeto alternativo à anistia que reduz as penas dos golpistas. Câmara aprova a PEC da blindagem. É golpe em cima de golpe.

Jurado de morte por facção, delegado morto em SP foi abandonado pelo Estado

O delegado fuzilado em Praia Grande na segunda-feira (15), no litoral paulista, estava sem escolta, num carro sem blindagem. Sozinho e vunerável, Ruy Ferraz Fontes foi abandonado à própria sorte, jogado aos lobos pelo Estado que serviu por quatro décadas. Ao seu velório não faltam colegas, que lotam a Assembleia Legislativa de São Paulo. Demonstração do quanto o policial era respeitado na instiuição e querido pelos colegas. A recompensa do Estado por sua dedicação ao trabalho foi o abandono. O delegado foi o responsável pelas primeiras investigações da Polícia Civil paulsta que resultaram nas condenações da então cúpula do PCC, no início dos anos 2000. Seria justo e razoável que o poder público lhe assegurasse a proteção que lhe faltou no dia da sua execução a tiros de fuzil. Em agosto, durante a gravação de um podcast organizado pelo O Globo e pela Rádio CBN - em fase de final de produção - Ruy Fontes se queixou que estava sozinho, sem segurança, abandonado pelo Estado. - Eu tenho proteção de quem? Eu moro sozinho, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é no meio deles (dos bandidos). Pra mim é muito difícil. Se eu fosse um policial da ativa, eu tava pouco me importando, teria estrutura para me defender, hoje não tenho estrutura nenhuma — protestou. Ruy Fontes foi pioneiro revelar a estrutura hierárquica da facção pouco tempo depois do seu surgimento nos presídios paulistas. O delegado presidiu os inquéritos que resultaram nas primeiras condenações de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da organização criminosa. A equipe liderada por Fontes indiciou algumas das principais lideranças do PCC no início dos anos 2000 por formação de quadrilha. Sua dedicação ao trabalho rendeu-lhe uma cruz na testa ao ser elevado à condição de inimigo número 1 da facçã por sua cruzada contra o grupo criminoso.

A Venezuela é aqui

No dia que Bolsonaro foi condenado por tentar contra a democracia, o dólar registrou o maior recuo dos últimos 15 meses (R$ 5,65), enquanto o Ibovespa bateu recorde. Hoje, o IBGE divulgoiu a queda da taxa de desemprego (5,6%), o maior recuo no trimestre (maio, junho e julho). Estamos em Caracas 😜😂

Crime organizado desafia Tarcísio em SP e vira munição para os seus adversários

A execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande, nesta segunda feira (15), não deverá ser tratada com indiferença pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Freitas é cotado para ser o representante da direita na corrida presidencial, no ano que vem, e tem se alinhado aos apoiadores do ex-presidente, Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. No feriado de 7 de setembro, o governador decidiu elevar o tom das críticas ao STF, em especial ao ministro, Alexandre de Moraes, relator da ação penal que julga os réus da trama golpista. No início do ano passado, Tarcísio de Freitas demonstrou total indiferença por ocasião das críticas à "Operação Verão" desencadeada pela PM paulista em reação ao assassinato de um policial da ROTA pelo tráfico de drogas, na Baixada Santista. Ao ser indagado, à época, sobre a ação policial, o governador fez o seguinte comentário: "tô nem aí", declarou ele em resposta às denúncias de que a operação policial foi marcada por execuções sumárias, torturas e prisões ilegais. O governador do Republicanos deveria viajar a Brasília nesta segunda-feira (15), para dar continuidade ao seu esforço em ver aprovada pelo Congresso a Lei da Anistia aos envolvidos na invasão dos prédios públicos, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023. O delegado Ruy Ferraz Fontes exercia atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, e entre 2019 e 2022 exerceu o cargo de Delegado-geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Fontes comandou ainda o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e é apontado como o primeiro delegado a investigar o PCC, no inicio dos anos 2000.

O lado certo da história

Valeu cada passeata, cada post nesses anos de retrocesso, atraso e martírio. Fica a convicção de que optei pelo lado certo da história. #bolsonaroNACADEIA2025 #AnistiapraGolpistaÉgolpe

Julgamento do golpe acentuou desejo de prisão de Bolsonaro, aponta pesquisa

A mais recente pesquisa de opinião do DataFolha indica que a prisão de Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses pelo Supremo Tribunal Federal por tentar um golpe de Estado, é defendida por 50% dos brasileiros, contra 43% que se mostraram contrários à medida restritiva de liberdade. Outros sete réus integrantes do chamado núcleo central da conspiração golpista também foram considerados culpados. Um marco na história política do país, que jamais levou para o banco dos réus aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito. Além do ex-mandatário do PL, generais de quatro estrelas, coronéis,tenente-coronéis e um almirante de esquadra foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República e responsabilizados criminalmente por se insurgirem contra a democracia. Bolsonaro cumpre prisão preventiva domiciliar em Brasília, após descumpir as medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. O Datafolha ouviu 2.005 eleitores na segunda (8) e na terça-feira (9), em meio ao julgamento de Bolsonaro no STF, em 113 cidades do país. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos. Desde abril deste ano, quando o instituto realizou pela primeira vez a pergunta a seus entrevistados, há relativa estabilidade na percepção popular sobre o encarceramento do ex-presidente. Naquela ocasião, 52% eram a favor da prisão e 42%, contra. Na sondagem seguinte, em julho, houve um empate técnico: 48% a 46%, respectivamente. A diferença agora se acentuou com o início do julgamento, há duas semanas. Pouco antes da condenação de Bolsonaro, vista como inevitável, 50% acreditavam queo ex-presidente iria para a cadeia, diante de 40% que imaginavam o contrário.

Assassinato de apoiador de Trump inflama polarização política nos EUA

O assassinato do ativista conservador estadunidense, Charlie Kirk (na foto com Donald Trump), quarta-feira (10), durante um evento em Orem, Utah, reacendeu o perigo do extremismo reinante num ambiente político polarizado. O crime foi transmitido ao vivo pela internet e chocou os espectadores que estavam acompanhando a transmissão em tempo real. Cofundador da organização conservadora Turning Point USA , Kirk era um apoiador vigoroso do presidente Donald Trump. O motivo do crime ainda é desconhecido pelo FBI, mas as buscas ao autor do crime - já identidicado pelas autoridades - continuam. A polícia trabalha com a informação de que o atirador estava no topo de um prédio, a cerca de 200 metros da vítima. Duas pessoas chegaram a ser presas pela polícia após o atentado, mas acabaranm senso liberadas após serem interrogdas. Donald Trump tinha uma relação próxima com o ativista conservador. O carisma de Kirk entre os jovens foi importante na campanha de Trump à reeleição. Charlie Kirk fazia parte do círculo próximo ao presidente dos Estados Unidos. O ativista era próximo do filho mais velho do presidente, Donald Jr. Aqueles que conhecem de perto os bastidores da Casa Branca afirmam que ele tinha enorme influência no governo do presidente republicano, indicando inclusive pessoas para ocuparem cargos graduados no governo.

Fux diverge quanto à competência do STF e escala debate sobre a trama golpista

O ministro do STF, Luiz Fux, divergiu dos seus colegas, colocando em cheque a competência do STF para julgar os réus da trama golpista. Entende o ministro que a suprema corte não é o foro adequado para julgar aqueles que, segundo ele, não têm preorrogativa de função. Definitivamente um alento para o ex-presidente, Jair Bolsonaro, e seus aliados e apoiadores. As considerações tornadas públicas por Fux, nesta quarta-feira (10), a cerca da competência do Supremo para julgar a ação penal que tornou Bolsonaro e mais sete colaboradores réus por tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada e abolição violenta do Estado Democrático de Direito deverão roubar a cena nos próximos dias. O jogo está aberto e Fux deu tração à polêmica discussão em torno da anistia. Para o leigo fica a frustração e a euforia, a depender de que lado se está. O debate sobre a responsabilidade criminal ou não do grupo palaciano se arrasta há meses, e somente agora, nos estertores do julgamento, emerge a divergência explicitada pelo ministro. Faz parte do jogo democrático. A democracia tem dessas coisas. Ela permite a divergência, a crítica e o contraditório sem que isso represente prisão, tortura e assassinato. O protagonismo do ministro não significa dizer que Bolsonaro será absolvido. Há de se conhecer os votos dos demais ministros Carmem Lucia e Cristiano Zanin - que integram a 1a Turda do STF - , para visualizarmos com segurança os rumos que o julgamento irá tomar. Uma coisa é certa. Se não houver unanimidade por parte do colegiado quanto à responsabilização dos réus, o julgamento da trama golpista deverá ser remetido ao plenário do STF, o que certamente potencializará o debate num ambiente cada dia mais polarizado.

O patriotismo às avessas dos bolsonaristas

A imagem não foi captada numa avenida de Washington D.C., cujo ambiente nas ruas está tenso em razão da presença das tropas da Guarda Nacional enviadas por decisão do presidente Donald Trump. A foto foi feita na Avenida Paulista, em São Paulo, pasmem, neste 7 de Setembro, dia em que o país celebra o Dia da Independência. O substantivo masculino "patriotismo" largamente usado pelos apoiadores do ex-presidente, Jair Bolsonaro, merece uma citação específica nos dicionários de língua portuguesa.

Ministros do STF sucumbem aos radicais ao não participarem do desfile militar

Não é exagero afirmar que o julgamento da trama golpista, em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual o ex-presidente, Jair Bolsonaro, é julgado, é a ação penal mais sensível sobre a qual os ministros se dedicam a avaliar. Somente isso explica a ausência dos magistrados no desfile militar, em Brasília, neste domingo (7), por ocasião da passagem do feriado do Dia da Independência. Nenhum ministro da corte deu o ar da graça na cerimônia presidida pelo presidente Lula. Explica-se: talvez por não quererem agravar o ambiente político, polarizado, os magistrados imaginaram que as suas presenças na parada militar, na Esplanada dos Ministérios, poderiam escalar as críticas e ataques dirigidos pelos apoiadores do ex-presidente. Sendo assim, optaram por declinar do convite feito pelo Palácio do Planalto. Uma pena. Suas presenças seriam importantes sobretudo num momento em que o país e as instituições estão sob ataque interno e externo. A harmonia entre os poderes é uma imagem significativa e um ativo importante no momento em que o país atravessa, marcado por extremismos, incertezas e polarização exarcebada. O desfile militar de 7 de Setembro sempre contou com as presenças de autoridades civis e militares e representantes dos Três Poderes. É assim no país inteiro, de Norte a Sul. Trata-se de uma solenidade institucional, protocolar, acima de tudo uma celebração que sempre ocorreu. Uma pena que os ministros da mais alta corte do país entenderam diferente.

A maioria da população é contra a anistia mas Tarcísio não está nem aí

A eloquência do governador de São Paulo,Tarcísio de Freitas, (de braços cruzados) ao defender a anistia contrasta com o seu silêncio protocolar ante o maior rombo nas contas do seu governo envolvendo auditores fiscais da Secretaria de Fazenda corrompidos por grandes empresas corporativas como a gigante de farmácias Ultrafarma. Esta semana foi um marco na breve carreira política do ex-ministro da Infraestrutura sob Bolsonaro. Jamais, em tempo algum, o mandatário carioca que governa São Paulo se lançou de forma tão escancarada em defesa da anistia para os envolvidos no 8 de janeiro. O perdão, além de ser um dispositivo inconstitucional, é reprovado por 62% da população brasileira. Mas Tarcísio não está nem aí para os anseios do povo. Tarcísio joga para a plateia ao clamar por anistia, ao chamar o ministro Alexandre de Moraes de tirano e mente ao defender publicamente uma imposível candidatura de Bolsonaro à Presdência em 2026. Prestes a receber uma pesada pena por ser o princpal artífice da trama golpista que mirava derubar o Estado Democrático de Direito, Jair Bolsonaro é carta fora do baralho, impedido de concorrer até 2030, condenado que foi pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por conspirar contra o sistema eleitoral brasileiro. Tarcísio busca o poder, custe o que custar. Sua afronta à logica e ao Judiciário há de lhe apresentar uma fatura amarga. Não se conspira contra o sistema constituído impunemente.

Fala de Lula à Nação é recado aos golpistas e conspiradores

Necessário e oportuno o pronunciamento feito por Lula, no sábado à noite, por ocasião da passagem do Dia 7 de Setembro. Uma fala obrigatória, que teve como destinatário Donald Trump, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o mais novo entusiasta da anistia. O discurso foi dirigido ainda ao clã Bolsonaro e seus aliados, que não se constrangem em defender a concessão de anistia para todos aqueles que se voltaram contra o Estado Democrático de Direito sob o argumento mentiroso de que a liberdade no Brasil está sendo suprimida. Somente regimes como a democracia permitem que Bolsonaro, a despeito de tudo que já fez e falou, esteja em liberdade, ainda que vigiada, no conforto da sua casa, no Distrito Federal. Soberania não se negocia. #semanistiapragolpista #anistianão #anistiajamais

Laurinha não terá festa de 15 anos

Laurinha , filha de Bolsonaro e Michelle, completa 15 anos no dia 18 do mês que vem, quando já saberemos o desfecho do julgamento de Bolsonaro e de seus colaboradores mais próximos por atentar contra a democracia. Não é sabido se está nos planos da família celebrar a data especial com uma festa de 15 anos, com direito à valsa. O desfecho do julgamento do ex-presidente, sexta-feira (12), certamente haverá de fazer o clã repensar a ideia de promover o regabofe. A primeira semana de julgamento foi marcada pelo embate entre a defesa e a acusação, com a primeira centrando esforços para desqualificar a peça acusatória formulada pela Procuradoria-Geral da República. que sustenta que a tentativa de golpe foi deflagrada, e só não se consumou em razão da não participação das Forças Armadas. Parece claro que restam parcas alternativas aos procuradores dos réus após uma semana em que as partes mediram forças para fazer prevalecer suas convicções.

Pelo visto, a festa de Laurinha terá de ficar para uma outra ocasião

A queda dos Correios

A queda nas receitas e o aumento nas despesas, incluindo as decisões judiciais, levaram os Correios a registrar um prejuízo de R$ 2,64 bilhões no segundo trimestre de 2025. O governo, preocupado com os rumos da anistia, assiste à derrocada da empresa de braços cruzados.

Derrubando muros

Este senhor está completando neste sábado (6), 82 anos. Genial nas suas composições ao mesmo tempo que ácido nas suas reflexões políticas, Roger Waters, sempre Pink Floyd, já foi cancelado por gravadoras , por organizadores de shows por expor o que pensa sobre temas como o massacre dos palestinos em Gaza, a xenofobia de Donald Trump manifestada na caçada aos imigrantes, a inércia da União Europeia ante os conflitos envolvendo Israel, de Bibi Nethanyahu, e a Rússia de Vladimir Putin. Respeito máximo.

A estratégia da defesa de Bolsonaro mira a redução de danos

Parece clara a estratégia de defesa dos oito réus membros do chamado núcleo duro da trama golpista, entre eles, o ex-presidente, Jair Bolsonaro, de centrar esforços no sentido de desqualificar o testemunho do réu-delator, tenente-coronel de Exército, Mauro Lorena Cid. Se a medida não evitar uma eventual condenação, acreditam os procuradores, ao menos valer-se-á para mitigar o tamanho da pena. Foi o que ficou evidente com a sustentação oral feita, nesta quarta-feira (03), pelo advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi. “O presidente não atentou contra o Estado democrático de Direto", afirmou.“Não há uma única prova que vincule o presidente ao Punhal Verde e Amarelo, Operação Luneta e 8 de Janeiro.”, disse o advogado, que acusou o coronel Mauro Cid, delator do processo, de mentir contra o ex-presidente da República, destacando. “Não há uma única prova contra ele”, concluiu Vilardi.

O preço que Tarcísio de Freitas terá de pagar para concorrer à Presidência

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sabe que só terá a benção de Bolsonaro para representar a direita na eleição presidencial do ano que vem, caso se lance de corpo e alma na defesa da anistia para o ex-presidente. O governador paulista avalia o custo de lutar publicamente para que o Congresso vote, ainda este ano, o tão sonhado projeto de anistia que favoreça Bolsonaro, que luta desesperadamente contra o seu cancelamento político definitivo caso venha a ser condenado por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada, dois dos crimes mais gravosos a que responde após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República. A missão de Freitas é espinhosa. Lutar publicamente pela votação do projeto que perdoa os golpistas do país tem um custo político elevado: botar a cara a tapa, se expor publicamente, colocando-se contra o Estado Democrático de Direito e contra o Judiciário. A mais recente pesquisa do DataFolha, divulgada no início de agosto, aponta que 52% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro tentou permanecer no poder através de um golpe de Estado após as eleições de 2022, enquanto 39% discordam e 9% preferiram não opinar. A mesma sondagem identificou que 52% dos entrevistados defendem a prisão do ex-mandatário, frente a 42% que se disseram contrários e 7% que não souberam responder.