02 novembro 2009
28 outubro 2009
Mega-Sena
Não me separo dela jamais. Amor eterno.
Quero saber a diferença
Lobby

Foi com grande prazer que estive batendo um papo com estudantes - futuros jornalistas e publicitários - , na noite desta terça-feira (dia 27), no campus da Estácio de Sá, em Madureira. Foram raras as oportunidades que tive para falar para estudantes que pretendem seguir, no futuro, a profissão que escolhi. Gostei muito. Sempre rejeitei lecionar. Admito que um "friozinho na barriga" me fazia rejeitar esta possibilidade. O tempo passou e hoje me sinto um pouco mais seguro.
Foto: Efraim Fernandes
Valeu galera! Se você conhece alguma instituição que queira contar com a minha força de trabalho, faça meu lobby (rs)
10 outubro 2009
10 setembro 2009
15 julho 2009
Saudade
07 julho 2009
04 julho 2009
Duro e de pijama
Os responsáveis pela suspensão do cartão integram o grupo responsável pela articulação do golpe de estado que acabou afastando Zelaya da presidência. Especula-se que o dirigente hondurenho gastou cerca de US$ 80 mil desde que foi banido do poder metido num pijama. As despesas foram feitas no intervalo de uma semana, durante o périplo de Zelaya por três países da América Central (Costa Rica; Nicarágua e Panamá) em busca de apoio político contra a Junta responsável pelo seu afastamento do carrgo.
02 julho 2009
O fim do diploma para o exercício do jornalismo
“O julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da questão da obrigatoriedade de exigência do diploma de conclusão do curso de Comunicação Social ou de Jornalismo para o exercício da profissão de jornalista deixou claro que os membros da chamada Suprema Corte não tinham nem têm familiaridade com o tema tratado.
Na justificação dos votos pela derrubada da disposição pertinente do Decreto-lei nº 972/69, os ministros confundiram alhos com bugalhos e revelaram um subjetivismo que não encontra guarida nos fatos históricos e em sua cronologia. Para incriminar a exigência do diploma e justificar sua supressão, vimos ministros a dizer que o Decreto-lei nº 969/72 foi editado com o objetivo de sufocar a imprensa, submetendo-a a censura.
Há grave erro aí: a censuraa foi formalmente instituída pelo Decreto-lei nº 1.077, de 26 de janeiro de 1970, mais de três meses após a edição do Decreto nº 972, assinado em 17 de outubro de 1969 e publicado no dia 21 seguinte. Lembre-se, aliás, que era dispensável a formalização do poder de censurar veículos de comunicação, sabido que, com honrosas exceções, como o JB, O Estado de S. Paulo, o Jornal da Tarde e a Tribuna da Imprensa, jornais e emissoras de televisão praticavam a autocensura e faziam o jogo da ditadura militar.
Improcede a afirmação do digno Ministro Ricardo Lewandovski de que o Decreto nº 972/69 tinha como “escopo, inequivocamente, controlar as informações veiculadas pelos meios de comunicação, em especial pelos jornais, afastando das redações intelectuais e políticos que faziam oposição ao governo de então”. Na verdade esses intelectuais – um Otto Maria Carpeaux, um Antônio Callado, um Octávio Malta – já tinham sido afastados das redações não por esse decreto, mas pelo esmagamento político e comercial que o regime militar impôs a veículos como Última Hora, levada à descaracterização, e o Correio da Manhã, perseguido e subjugado até falir.
Carece igualmente de fundamento a invocação do Pacto de São José da Costa Rica, validado no País pelo Decreto 678/92, de que a disposição agora derrubada conflitasse com o artigo 13.3 dessa convenção, como alegado pelo mesmo Ministro Lewandovski, que transcreveu o texto de tal disposição, assim redigida: “Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, tais como abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de frequências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão da informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a circulação de idéias e opiniões”. Mesmo um advogado recém-formado saberia que falta tipicidade entre o que dispõe o Decreto nº 972 e o texto reproduzido pelo Ministro.
Numa instituição que reúne algumas das maiores sumidades do País em todos os ramos do Direito, como é o Supremo Tribunal Federal, é incompreensível que tenham sido cometidos erros fáticos dessa natureza, para justificar uma decisão desprovida de fundamento jurídico, e sim ditada pelo propósito politico de atender à postulação do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, o grande interessado em instituir a lei da selva, uma terra de ninguém nas relações trabalhistas, afinal criada pela decisão do Supremo, ao homologar e legitimar práticas restritivas dos direitos dos jornalistas já adotadas por muitas das empresas filiadas a essa entidade.
Mais grave do que essas alegações despropositadas foi o conjunto de argumentos expostos pelo relator, Ministro Gilmar Mendes, Presidente do Supremo Tribunal Federal, que foi infeliz e revelou extremado mau gosto e escassa criatividade ao comparar o desempenho do jornalista com o do cozinheiro, mesmo o grande mestre no ofício de conceber e preparar acepipes e quitutes. Demonstrou o Ministro que não entende nem de jornalismo nem de arte culinária; se entendesse, não faria as comparações inadequadas que fez.
Ao contrário do que sustentaram ministros que acompanharam o relator (Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso, Celso de Mello), a profissão de jornalista não pode ser exercida por pessoas que tenham apenas o curso fundamental completo ou incompleto, para as quais a decisão do Supremo escancarou com largueza as portas de acesso à profissão, ou mesmo por aquelas que, como os ministros do chamado Pretório Excelso, tenham formação de nível universitário em outras especializações da vida social.”
Maurício Azêdo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
30 junho 2009
Inércia
Segundo ele, ficou evidente o desinteresse do governo em encontrar os restos mortais de Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão) e Valquíria Afonso Costa. "Eu mostrei para o pessoal da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça os pontos exatos das valas onde estavam os corpos", afirmou.
Toga e fuzis
18 junho 2009
Em busca do milagre
Em tempos de crise, com o aumento do desemprego e com a violência urbana cada vez mais próxima, as pessoas buscam na fé o conforto para suas inquietações cotidianas. O flagrante mostra a fila formada diante da Igreja de Santo Afonso, na Tijuca. Fiéis aguardam a abertura do templo para mais um dia de preces, pouco antes das 7 horas da manhã, numa fria manhã de outono.
16 junho 2009
Tecnologia já
Quis o destino que a equipe pentacampeã do mundo, aquela que reúne um elenco de estrelas milionárias, fosse a protagonista da discussão: a pergunta em questão é se o árbitro britânico fora ou não avisado pelo ponto eletrônico de que o atleta egípcio impedira com o braço direito aquilo que seria o gol da vitória do Brasil, no minuto final da partida.
No dia seguinte, a FIFA ignorou os protestos das equipe africana, garantindo que o árbitro fora avisado por um dos seus assistentes - na minha época chamava-se bandeirinha.
Ora bolas! Chega de hipocrisia! Que o juiz fora avisado do pênalti pelo ponto eletrônico não resta dúvidas. O que causa espécie é por que a FIFA, em que pese já ter se manifestado contra o uso do aparelhinho providencial, não impede os juízes de usá-lo.
Apesar da pífia atuação do Brasil no segundo tempo da partida, a equipe acabou sendo beneficiada pela tecnologia, saindo de campo vitoriosa, apesar do desempenho heroico da equipe egípcia na etapa final.
Maus lençóis maranhenses
A reportagem do Estadão é, seguramente, uma fortíssima concorrente ao Prêmio Esso de Jornalismo deste ano. A entrevista (leia abaixo) com o Presidente do Senado foi feita pelos jornalistas Fernando Rodrigues e Valdo Cruz, da Folha de S. Paulo.
FOLHA - Como o sr. avalia a onda de escândalos envolvendo o Senado?
JOSÉ SARNEY - A vida sempre me reservou desafios. A crise da democracia representativa está atingindo todos os Parlamentos no mundo inteiro.
FOLHA - Por culpa de quem?
SARNEY - A notícia em tempo real transformou o Parlamento, ele fica quase envelhecido. Em face disso há uma divergência de saber quem realmente representa o povo. É a mídia eletrônica, são as ONGs, é a sociedade civil ou os representantes eleitos? Esse é o grande problema que estamos vivendo.
FOLHA - O sr. contratou a Fundação Getúlio Vargas para fazer uma reforma administrativa no Senado. Agora, o sr. também tem aparecido em meio a acusações de comportamento impróprio. O que aconteceu?
SARNEY - Olha, eu acho que eu tenho um nome que deve ser julgado com respeito pelo país. Eu tenho uma biografia, nunca alguém associou minha vida pública ao nepotismo. Os fatos que colocaram estou mandando examinar. O que estiver errado, se corrija. Se eu tiver algum erro, eu sou o primeiro a corrigir. Mas acho que nunca conduzi de outra maneira que não fosse com correção.
FOLHA - E o caso do seu neto, contratado pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA)?
SARNEY - Depois de eu ter sido tudo, se eu fosse acusado de ter nomeado um neto era realmente um julgamento que seria injusto. Eu não pedi ao senador. Disse isso e ele confirmou. E, se ele tivesse me consultado, teria sido o primeiro a dizer não.
FOLHA - Quando o sr. soube, qual foi sua reação?
SARNEY - Ele próprio saiu. Já era um problema a ser administrado pelo Cafeteira. O que a imprensa tem de entender é que aqui dentro do Senado temos 81 repartições. Cada senador é o chefe do seu gabinete. Quem nomeia é ele.
FOLHA - Seu neto saiu por conta do nepotismo, mas entrou no lugar a mãe dele. O sr. soube disso?
SARNEY - Eu não sou responsável pelo gabinete do Cafeteira.
FOLHA - O que o sr. acha da afirmação do senador Cafeteira de que nomeou seu neto por dever favores a seu filho, Fernando Sarney?
SARNEY - Você acha que eu, como presidente do Senado, tenho minha biografia, vou discutir uma coisa dessa? Não vou discutir um assunto desse. Minha resposta para vocês é essa.
FOLHA - E os outros casos relacionados ao sr.: duas sobrinhas empregadas em gabinetes de senadores, de Roseana Sarney (PMDB-MA) e de Delcídio Amaral (PT-MS).
SARNEY - Esse é um caso que está sendo estudado, porque parece que ele foi colocado agora. Eu pedi para ser investigado. Eu acho que há uma certa armação no caso da Roseana, na publicação de que foi ato secreto. Esse problema, que não é meu, a chefe de gabinete dela diz que os dados não conferem. Está sendo analisado.
FOLHA - E do Delcídio?
SARNEY - Do Delcídio, eu realmente pedi a ele, uma sobrinha da minha mulher, funcionária de carreira do Ministério da Agricultura, mudou-se para Mato Grosso do Sul, pedi que ela fosse requisitada para trabalhar no gabinete dele. Eu acho que não tem nenhum erro em ter feito esse pedido a ele.
FOLHA - Há atos secretos?
SARNEY - Estou convencido de que há muitas falhas, que pode ter havido não publicações. Vamos examinar.
FOLHA - O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia disse que os senadores conheciam os atos secretos. É correta a afirmação?
SARNEY - Eu nunca soube.
FOLHA - Mas o que aconteceu? Os atos não eram públicos...
SARNEY - Não sei. Isso nós estamos tentando apurar.
FOLHA - Quando Agaciel deixou a direção-geral do Senado, o sr. o saudou pelos serviços prestados. Mantém a mesma opinião sobre ele?
SARNEY - É um assunto de ordem pessoal, de valor, que acho que não cabe numa entrevista.
FOLHA - Até agora, nenhum congressista foi punido e poucos devolveram dinheiro gasto indevidamente. Isso não produz uma sensação de impunidade?
SARNEY - A população pode até contestar a validade do Congresso. A democracia não vive sem Parlamento. E Parlamento fraco, desmoralizado, é desejo de segmentos da sociedade.
FOLHA - Esse enfraquecimento não ocorre por causa da resposta tímida dos congressistas? No episódio do auxílio-moradia pago indevidamente, inclusive ao sr., não seria o caso de todos devolverem o dinheiro?
SARNEY - Nunca tinha recebido auxílio-moradia. Recebi por oito meses. Mandei interromper ao saber. Quanto aos outros, cada um fará o seu julgamento.
FOLHA - O sr. devolveu o dinheiro ao Senado?
SARNEY - Vou ressarcir. Está em estudo como é que se deve proceder. Isso será um gesto pessoal, meu.
FOLHA - Os outros estão obrigados a devolver o dinheiro?
SARNEY - Não. Isso é uma decisão pessoal. Acho que é da lei. Eles estão usufruindo benefício que é extensivo ao funcionário público de maneira geral.
FOLHA - O Congresso é o maior responsável pela crise?
SARNEY - Sim, claro que o Congresso tem responsabilidade. Estamos num período de exaustão do modelo de democracia representativa. Há uma tendência de buscar uma democracia direta. Tudo aponta nesse sentido.
FOLHA - O sr. se arrepende de sua candidatura a presidente do Senado? Pensou em renunciar? SARNEY - Não. Minha vida foi sempre feita de desafios. Vou exercer até o fim.
FOLHA - De todos os desvios que estão acusando o sr., qual o sr. considera erro mais grave? SARNEY - Não tenho nenhuma responsabilidade sobre o auxílio-moradia. No caso da minha sobrinha, eu estou assumindo. Não cometi erro nenhum. Querer julgar toda a minha vida por eu ter pedido por uma sobrinha de minha mulher, acho extremamente errado, uma injustiça em relação a mim. Eu deveria ser julgado com mais respeito. Sou o parlamentar mais antigo neste país. Estou fazendo um esforço grande na minha idade.
FOLHA - Está sendo sabotado?
SARNEY - Não descarto essa hipótese. Até porque falam dos atos secretos, mas só aparecem os meus. Não tenho provas.
O terrorismo na agenda brasileira
Com a publicação no "Diário Oficial da União" da portaria 22 do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que cria o Núcleo de Coordenação das Atividades de Prevenção e Combate ao Terrorismo, um grupo de estudos de alto nível para acompanhar o cenário internacional e avaliar possíveis ameaças de terrorismo, o governo brasileiro dá mostras de avanços significativos em matéria de segurança nacional, notadamente em um assunto que há pouco tempo era considerado um tabu. Simplesmente afirmar, como alguns, que estamos imunes a esse fenômeno é uma temeridade, pois diversos fatores da conjuntura nacional e internacional têm contribuído para a expansão das redes terroristas, alguns dos quais independentemente da vontade de governos e nações.
Na conjuntura internacional, destacamos a própria globalização econômica e política, o crescimento do comércio internacional de bens e serviços e do transporte internacional de passageiros, o desenvolvimento das redes financeiras mundiais, o aumento da imigração e, consequentemente, de grupos étnicos heterogêneos em diferentes países, o desenvolvimento das redes de comunicações e a transformação das metrópoles em cidades cosmopolitas.Na conjuntura nacional, existe, particularmente no Brasil, um potencial de ocorrência se considerarmos algumas peculiaridades.
Em primeiro lugar, as características geográficas: grandes extensões de fronteiras terrestres dispostas em nove tríplices fronteiras, totalizando aproximadamente 17 mil km e extensão marítima de 8.000 km, com deficiências de recursos humanos, materiais e tecnológicos para o patrulhamento dessas áreas.Em segundo lugar, o fato de não possuirmos uma legislação específica e tipificação penal para o crime de terrorismo, embora a Constituição Federal o repudie, considerando-o crime inafiançável e insusceptível de graça ou indulto.Em terceiro lugar, o dinamismo e o caráter transnacional dos crimes considerados conexos ao terrorismo, como o narcotráfico, o tráfico de armas, a falsificação de moeda e de documentos e a lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por organizações criminosas e que dão suporte a ações terroristas.Por fim, o compartilhamento de fronteiras com países que possuem grupos terroristas ativos, como as Farc (Colômbia) e o Sendero Luminoso (Peru), ambos envolvidos também com o tráfico de drogas e com potencial para infiltração nas favelas brasileiras.
A soma desses fatores inter-relacionados acaba por fortalecer as probabilidades de o país ser, como apontam alguns especialistas, transformado em um atrativo para a criação de redes de proteção internacional para esses criminosos.Isso facilitaria e estimularia a utilização de nosso território como base para o planejamento de ações e atentados em âmbito global, além da possibilidade de homizio de integrantes de grupos terroristas de diversos matizes -separatistas, nacionalistas, radicais e extremistas.Também aumenta, seguindo uma tendência que ocorre em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a possibilidade de um ataque virtual ou ciberterrorismo a redes de computadores de empresas privadas e governamentais, principalmente em razão de estarmos cada vez mais dependentes dessas redes nos serviços básicos à população e em estágio avançado de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta em vários campos do conhecimento científico, como na exploração da camada pré-sal e na área de biocombustíveis.
Nesse contexto, a iniciativa do Gabinete de Segurança Institucional só pode ser elogiável, independentemente de saber se a criação do núcleo se deve ao recente episódio da prisão pela Polícia Federal de suposto integrante da rede terrorista Al Qaeda em São Paulo, às repercussões diplomáticas do caso de asilo político a Cesare Battisti, membro de reconhecido grupo terrorista italiano, ou até mesmo às pressões de uma opinião pública atemorizada pelo recrudescimento de atentados em outros países.O importante é que os interesses nacionais venceram a ideologia e, com essa iniciativa, as autoridades governamentais acabaram por não descartar a hipótese de estarmos no círculo interno de atuação do terrorismo internacional, tese que vem sendo defendida há muito por especialistas e analistas da área de inteligência.
ANDRÉ LUÍS WOLOSZYN, 44, é analista de inteligência estratégica pela Escola Superior de Guerra, especialista em terrorismo pelo Colégio Interamericano de Defesa (EUA) e em ciências penais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
*Artigo publicado na edição desta terça-feira (16/06) da Folha de S. Paulo
11 junho 2009
O homem errado
LUIZ FERNANDO VIANNA Os últimos dias mostraram que há no governo federal um problema de "miscasting", como se chama em inglês a escolha errada de um ator para determinado papel. O lugar certo para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, é a presidência da Petrobras. Já o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, não só lê os jornais brasileiros como quer furá-los, ou seja, antecipar a veiculação das notícias. O blog "Fatos e Dados", da empresa, se propôs a divulgar as perguntas enviadas por jornalistas à sua assessoria e as respectivas respostas antes da publicação das reportagens. A ideia intimidatória quebra uma regra elementar de confidencialidade, pois um veículo saberia das pautas (não mais) exclusivas dos outros. Ontem, a Petrobras recuou um passo e disse que só porá as informações no blog à 0h do dia da publicação. A questão é que não cabe à empresa dizer quando uma reportagem será publicada. Este atributo é dos veículos de comunicação. * Artigo publicado na edição de hoje (11/06) da Folha de S. Paulo |
07 junho 2009
Tudo igual na tragédia
01 junho 2009
Desaparecimento de avião da Air France revela falta de estrutura das Forças Armadas
Tanto a Marinha, como a Aeronáutica não possuem helicópteros com autonomia de combustível suficiente, que lhes permitam decolar do arquipélago de Noronha - base da operação de buscas - com destino ao perímetro onde estão concentradas as buscas e retonar ao ponto de partida.
As aeronaves terão de decolar das três embarcações da Marinha que só deverão chegar amanhã ao local da suposta queda do avião. Dos três, somente a fragata "Constituição" é dotada de sonar, instrumento fundamental para a localização de destroços em grandes profundidades. As outras estão equipadas somente com radar.
31 maio 2009
De pernas para o ar
27 maio 2009
O Flu não é o Barcelona
As cenas de intolerância que ocorreram no clube, com ameaças, agressão e até tiros fogem do âmbito esportivo e ingressam no noticiário policial.
Ao time só resta trabalhar. Nada mais do que isso.
Parreira é um bom treinador, mas me parece distante da realidade do futebol tupiniquim. No domingo, o Santos sapecou quatro a um na equipe em pleno Maracanã e, no dia seguinte, pasmem, o time estava de folga, comos e nada tivesse acontecido.
Quem merece ficar uma semana de folga em Ibiza é a equipe do Barcelona, que ganha tudo o que disputa.
15 maio 2009
Vitória da sociedade
Sou de um tempo em que o repórter de polícia que fui gastava rios de carga de caneta relacionando os nomes de todos os agentes que participavam de uma prisão importante ou de uma apreensão de drogas ou armas expressiva. E os editores dos jornais não se recusavam a publicar a lista - que mais parecia uma relação de candidiatos aprovados em época de vestibular -, por entender que a medida valorizava o "tira", levando-o a estabelecer, por gratidão e vaidade, uma relação de confiança, de fidelização com o jornalista, que se beneficiava, após fazer de cada um dos policiais listados sua fonte de informação.
Decisão acertada. A prisão de Batman, sem que fosse disparado um único tiro, representa uma vitória, uma conquista da polícia, do Estado e, em última análise, de toda a sociedade.
13 maio 2009
Meu Deus!
A criança, que caminhava em direção a sua casa, foi surpeeendida pelo tarado que a arrastou para um local ermo - por volta das 20h - e quando se preparava para abusar dela, a menina começou a gritar desesperadamente, chamando a atenção dos moradores da rua.
Mais de 50 pessoas, ao ouvirem os gritos e o choro da criança, chegaram a tempo de evitar que o homem consumasse o estupro e tentaram agarrá-lo. Identificado como Carlos Eduardo Braz, de 27 anos, o agressor ainda saiu correndo, mas foi perseguido pela multidão e encurralado numa esquina, sendo jogado contra uma parede, onde levou chutes, socos, pauladas e pedradas.
Ele foi arrastado pelas ruas, até que morreu devido as pauladas, pedradas e chutes que recebeu no rosto e na cabeça. Seu corpo foi abandonado na própria Rua Souza Castro e uma patrulha do 7º BPM (Alcântara) foi avisada horas depois do linchamento, sobre o encontro do cadáver.
fonte: O Dia Online
09 maio 2009
Inclusão digital
Resta saber se vai ter gente esperta comprando em nome de terceiros ou de supostos professores para revender nas lojas a preços mais caros. Depois da descoberta que o Bolsa Família pagava até quem já não está entre nós, não duvido nada.
Os notebooks sairão a R$ 1,4 mil no máximo e poderão ser financiados pela Caixa e pelo Banco do Brasil. Máquinas de 1 Mega de memória RAM e HD de 80 Giga. Nada mal.
Que país é esse?
Como diria um conhecido jornalista do Rio.
"Meu Deus!"
Engajamento
Enfraquecida depois de uma greve de fome que dura quase duas semanas, a atriz Mia Farrow anunciou na sexta-feira (8) que o bilionário britânico Richard Branson assumirá seu protesto em solidariedade com a população da região de Darfur, no Sudão. Um porta-voz de Farrow disse que a saúde da atriz deteriorou nos últimos dias e que seu médico pediu que ela ponha fim ao jejum de alimentos sólidos que iniciou há 12 dias para protestar contra a expulsão por Cartum de mais de uma dúzia de organizações humanitárias. Mia Farrow pediu a Branson que assumisse o jejum, disse o comunicado da atriz, acrescentando que o empresário britânico aceitou o pedido e iniciaria nesta sexta uma greve de fome de três dias. "Precisamos que todos se ergam para exigir a volta da assistência internacional e que a população de Darfur seja protegida e tenha a oportunidade de viver em paz", disse Branson, segundo o comunicado.
Farrow, que em 2000 foi nomeada embaixadora da boa-vontade da Unicef, o fundo das Nações Unidas para a infância, vem fazendo campanha há anos para a conscientização pública e o levantamento de fundos para crianças que vivem em zonas de conflito como Darfur, a República Democrática do Congo, Haiti, Chade e Nigéria. Em março a Corte Criminal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o presidente do Sudão, Hassan al Bashir, acusando-o de ser o autor intelectual dos massacres e deportações em Darfur, no oeste do Sudão. Desde então o Sudão expulsou do país 13 organizações de ajuda humanitária estrangeiras e três nacionais, acusando-as de colaborar com a CCI, sediada em Haia.* Do site G1/ foto: Association Press
05 maio 2009
Premonição
Justa indignação
01 maio 2009
Protesto

O projeto do governador Sérgio Cabral de privatizar o complexo esportivo do Maracanã, entregando a sua administração a um consórcio de empresas, está fazendo surgir uma legião de opositores à iniciativa. Muitos deles da terceira idade e que sempre votaram em Cabral. Eles aproveitaram o feriado de 1 de maio para realizar uma manifestação e apresentar um abaixo-assinado diante do estádio. Eles protestaram contra a ideia de demolição do parque aquático, onde há quase duas décadas são realizadas aulas gratuitas de hidroginástica frequentadas por aposentados e pessoas com problemas de coordenação motora, boa parte residente na Tijuca e nos bairros adjacentes.
O consórcio ficará responsável pelas obras de modernização do "maior do mundo" e demolição do parque aquático e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, que darão lugar a um complexo de lojas e restaurantes, além de um mega estacionamento subterrâneo. As obras visam a atender às exigências impostas pelo comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, a ser disputada no Brasil.
Solidariedade
Supremo sepulta Lei de Imprensa
“Há uma repulsa constitucional a qualquer tipo de repressão das liberdades de expressão. O regime [constitucional] privilegia o quadro em que se desenvolvem as liberdades do pensamento. E a liberdade de expressão representa uma projeção significativa do direito de manifestar sem qualquer intervenção estatal os seus pensamentos, as suas ideias”, argumentou o ministro Celso de Mello ao votar pela derrubada da lei.
Com a revogação da lei, na prática considerada inconstitucional pelo STF, juízes de todo o país não poderão tomar decisões baseadas no texto de 1967. O julgamento de jornalistas deverá ser feito com base nos Códigos Penal e Civil. Fica extinta, por exemplo, a previsão legal de prisão especial para jornalistas.
Os ministros Carlos Ayres Britto, Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Cármem Lúcia, Ricardo Lewandovski, Cesar Peluzo também votaram pela revogação total da lei. Joaquim Barbosa e Ellen Gracie defenderam a revogação parcial, com manutenção da validade de artigos que tratam de calúnia, injúria e difamação, controle sobre propaganda de guerra, perturbação da ordem social e atentados à moral e aos bons costumes.
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez ressalvas à extinção do direito de resposta, previsto e detalhado pela lei de 1967 e votou pela manutenção dos trechos da legislação que tratam desse mecanismo. Ele argumentou que a relação entre imprensa e cidadão é desequilibrada e que, sem o direito de resposta, os indivíduos estariam mais desprotegidos em relação aos possíveis abusos da mídia.
“A desigualdade entre a mídia e o indivíduo é patente, a desigualdade de armas. O direito de resposta é constituído como garantia fundamental, numa tentativa de estabelecer um mínimo de igualdade de armas (entre cidadão e imprensa)”, disse.
Mendes relembrou o caso da Escola Base, em 1994, quando a imprensa divulgou notícias que acusavam diretores de uma escola paulistana de abuso sexual contra crianças. Posteriormente, a Justiça não comprovou qualquer envolvimento dos então acusados pelos jornais.
Também deixam de valer, a partir de agora, mecanismos previstos pela Lei de Imprensa que só se justificavam durante a ditadura militar, como a apreensão de jornais que veicularem informações que atentem contra a “ordem social, a moral e os bons costumes”, e outros como a censura a espetáculos e diversões públicas e proibição de divulgação de fatos considerados “segredos de Estado”.
Em relação ao direito de resposta, previsto e detalhado na Lei de Imprensa, a decisão de agora em diante dependerá da avaliação dos juízes em cada caso, com base na Constituição Federal.
As informações são da Agência Brasil
28 abril 2009
Inércia
Não é novidade alguma falar do envolvimento de policiais militares, bombeiros e agentes penitenciários com essses grupos, que se fortaleceram nos últimos anos em determinadas áreas da região Metropolitana do Rio - notadamente na Zona Oeste - graças ao vácuo instalado pela ausência do poder público.
Seria de extrema utilidade pública que a nossa briosa Polícia Militar, que acaba de ultrapassar os 200 anos de existência, se engajasse nessa cruzada contra as milícias.
A sociedade ficaria agradecida.
21 abril 2009
Rio antigo: Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores
Registro da fachada da Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, na Rua do Ouvidor, 35, Centro do Rio.
No ano de 1743, vários comerciantes e moradores da Rua do Ouvidor, no trecho então conhecido como "Rua da Cruz"(entre a Rua do Mercado e a Primeiro de Março), ergueram um oratório dedicado à Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, na esquina de uma casa. Em 20 de junho de 1747, os comerciantes dos arredores da Rua da Cruz se reuniram para decidir a formação de uma irmandade e a consequente edificação de um templo em honra à Nossa Senhora da Lapa. Esta igreja foi chamada "dos Mercadores". Em dezembro de 1747 foram lançadas as fundações do templo. Desde 06 de agosto de 1750, já se podia usar uma parte da igreja destinada às orações dos fiéis. As obras foram concluídas entre 1753 e 1755. A decoração interna ficou pronta em 1766.
De 1869 a 1879, o templo passou por uma profunda reforma. Durante as obras, foi encontrado enterrado atrás da igreja um grande medalhão circular em mármore de Lióz representando a coroação da Virgem. Provavelmente destinado à Igreja da Ordem Terceira da Penitência, mas que por razões desconhecidas não foi aproveitado. Foi então afixado na fachada principal, sobre a janela do côro. Duas esculturas em vulto redondo de santos em mármore de Lióz, feitas em Portugal, foram colocadas em nichos da fachada. Uma terceira, representando a religião, foi instalada na torre.
No interior da igreja, optou-se por uma decoração colorida, conforme queriam os comerciantes que frequentavam o templo. Em setembro de 1893, época que ocorreu a revolta na armada brasileira, um tiro disparado pelo encouraçado Aquidabã atingiu a torre sineira do templo, que sofreu poucos danos, apesar de ter caído de uma altura de 25 metros. Tanto a estátua quanto a bala encontram-se hoje na sacristia.
Experiência acumulada
Certamente, o périplo do parlamentar mundo afora, sorvendo experiências de culturas mais avançadas, há de contribuir na sua atuação no Parlamento em defesa dos interesses do povo.
18 abril 2009
Allan Turnowski é o Falcão da polícia

A mexida na cúpula da Polícia Civil foi um avanço. Allan Turnowski agrega em torno de si uma experiência operacional e respeitabilidade por parte dos colegas que Gilberto Ribeiro não conseguiu amealhar nos mais de dois anos que permaneceu à frente do cargo.
Os dois têm em comum o fato de se oporem à socializaçào dos dados de inteligência produzidos pela instituição, conforme é o desejo do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, homem que tem nos serviços de inteligência a sua base. Beltrame é delegado federal e comandou por muito tempo a chamada "Operação Suporte" no Rio.
Também é verdade que Allan carece de trânsito político, mas tem a favor de si o fato de ser um profundo conhecedor dos morros e favelas do Rio. Sabe como poucos quem é quem dentro do sistema penitenciário e, justamente por isso, credencia sua curta administração à frente da polícia.
Caberá ao novo gestor da instituição escolher as pessoas certas, determinar as ações oportunas e agir com mãos de ferro no que se refere aos eventuais desvios de conduta de seus subordinados.
Portanto, é alvissareira a notícia de que a polícia do Rio tem um novo comandante.
Se o seu desempenho no 12 andar do prédio da Polícia Civil for semelhante à sua atuação dentro das quadras de futsal, esporte que pratica semanalmente, a população do Rio já pode se considerar vitoriosa.
* Foto extraída do site do jornal O Dia.
13 abril 2009
À deriva
A Barcas S/A não está e jamais esteve na pindaíba como querem fazer crer seus executivos, para justificar o péssimo serviço que prestam. Tanto é verdade, que seus acionistas têm participação direta em negócios diversos, que vão de serviços gerais, passa por firmas de segurança patrimonial e desemboca no fornecimento de insumos para as secretarias de saúde do estado e dos municípios.
E sei perfeitamente o que estou dizendo. Os contratos firmados em cartórios, via de regra, se limitam a exibir como sócio-proprietários, os nomes de devotos funcionários de carreira, que a bem da verdade, representam terceiros que sequer figuram nos documentos.
A proximidade das eleições, em outubro de 2010, favoreceu os usuários das barcas. Cabral não quer entrar para a história como o governador que, abatido pelas milícias, ficou ainda à deriva por causa da precariedade do sistema de transporte público fluminense.
E eu nem vou falar aqui do Metrô, outra vergonha estadual. Deixarei para comentar num post futuro.
06 abril 2009
Terremoto na Itália destruiu vidas e acervo histórico
Há lamentar a informação - não confirmada - de que as autoridades italianas teriam ignorado um alerta de terremoto partido dos Estados Unidos, mais precisamente do centro sísmico instalado no Havaí. O centro teria enviado um comunicado na noite de domingo, dando conta do registro de "movimentações tectônicas severas", que poderiam sugerir a iminência de um terremoto na área atingida.
01 abril 2009
"Pés-sujos" em risco
A gente até enfrenta a loteria que é sair todos os dias para o trabalho e voltar à noite para casa sem um arranhão. Mas sem um boteco para relaxar no fim de semana, jogando conversa fora com os porteiros do bairro, fica difícil sustentar ante à família a disposição de querer permanecer por aqui.
31 março 2009
45 anos da "Redentora"
30 março 2009
O Brasil se omite
Eis o texto
"O diretor de uma indústria foi flagrado pelas autoridades cometendo um crime considerado gravíssimo: fizera telefonemas internacionais. Foi fuzilado num estádio, diante de 150 mil pessoas. O fato se deu na Coreia do Norte, sob um dos regimes mais tirânicos do planeta. Além do aparato repressivo clássico -que inclui campos de concentração e tortura de presos políticos-, o regime de Kim Jong-il apresenta particularidades especialmente odiosas.
Constituiu, por exemplo, um sistema nacional de prostituição forçada, intitulado "gippeumjo", ou "brigadas do prazer": congregam jovens encarregadas de prestar serviços sexuais às autoridades. As demais mulheres, enquanto isso, são proibidas de usar calça comprida.
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas aprovou na semana passada uma resolução condenando o regime de Kim Jong-il. O Brasil se absteve de dar seu voto.
No Sudão, com o beneplácito de um ditador já condenado internacionalmente, 300 mil pessoas já morreram em conflitos na região de Darfur, e a vida de 2 milhões de refugiados está por um fio. O Brasil não condena o regime sudanês.
Mais de 90 países já assinaram uma resolução da ONU banindo as chamadas bombas de fragmentação. Trata-se de artefatos capazes de espalhar pelo território atingido até 2.000 bombas menores, que terminam funcionando como minas terrestres. Também neste assunto, o Brasil se omite.
Não será cortejando ditadores e facínoras que o Brasil assumirá o papel de liderança mundial a que o governo Lula diz aspirar. Omitindo-se em questões como essa, o tão celebrado "pragmatismo" do Itamaraty nada mais significa do que um acinte às tradições pacíficas do país e um motivo de vergonha para todos os seus cidadãos."
Privilégio
Sem dúvida foram os militares os maiores privilegiados, aqueles que mais se beneficiaram desse relacionamento. Devem ter sido, por exemplo, os primeiros a conhecer em detalhes o raciocínio, os argumentos de Darcy sobre a necessidade de o Estado se esforçar para implantar um modelo de ensino público para as crianças de qualidade, capaz de mantê-las no ambiente escolar em tempo integral, com direito a uma alimentação rica, balanceada e realizando ainda atividades físicas, culturais e lúdicas.
29 março 2009
28 março 2009
Alerta
A constatação da droga misturada às guloseimas derruba a crença, segundo a qual, a ameaça não passava de folclore surgido na porta das escolas, sob o argumento de que os traficantes não se dariam ao trabalho por terem maneiras menos sofisticadas de fazer dinheiro.
Como diria o jornalista Ancelmo Gois, "meus Deus!".
Melhor impossível
Considerando as acusações de que a empreiteira burlou o sistema financeiro enviando dinheiro para o exterior e patrocinou doações de campanha "por dentro e por fora" de alguns partidos políticos - excetuando-se o PT, é claro - , impossível imaginar advogado melhor.
Em tempo: Thomaz Bastos antecedeu o ministro Tarso Genro no comando da pasta.
27 março 2009
Nariz de palhaço

Diante dos escândalos com o dinheiro público no Senado, ante ao anúncio feito pelo governo do presidente Lula de que construirá em um ano 1 milhão - por que não durante os seis anos que passaram - de casas populares até 2010, só posso lembrar que hoje (27) é comemorado o dia do circo. Já pegou o seu nariz de palhaço?
26 março 2009
Blue eyes
As armas não caem do céu
Por aqui, em razão da precariedade do sistema de vigilância existente na divisa entre o Brasil e o Paraguai, as armas que vêm da Ásia e do Leste Europeu, de navio, via Ciudad del Leste, ingressam no Brasil sem enfrentar maiores problemas, fazendo da Rodovia Presidente Dutra a "a via da bala".
Ou alguém acha que o armamento apreendido diariamente pela polícia em poder dos esquálidos traficantes no morros do Rio cai do céu?
25 março 2009
O Metrô está me matando

Você sabe que tipo de ar você respira quando está numa estação do Metrô do Rio? O ar que circula, ou melhor, que não circula pelas estações tanto da Lina 1 como da Linha 2 do Metrô do Rio, está impregnado de abesto e amianto, substâncias cancerígenas, extremamente nocivas ao organismo do ser humano.
E o pior. Desde 2008 existe uma lei estadual aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governo do estado, que vem sendo solenemente ignorada pelas autoridades. O governador Sérgio Cabral não exerce sua autoridade de fato e de direito, pressionando a AGETRANSP - Agência Regularadora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro - para que fiscalize e puna os diretores da companhia.
As substâncias tóxicas são liberadas e ficam suspensas no ar das estações devido à frenagem dos trens. Cada vez que a composição se vê obrigada a frear, o atrito das pastilhas de freio nos trilhos libera as partículas de amianto e de abesto.
O mais grave de tudo: por uma questão de economia, o Metrô do Rio simplesmente desativou o sistema de circulação e de exaustão de ar das plataformas, optando pelos ventiladores imensos, afixados nas estações - que ficam expostos para os passageiros - , mas que são incapazes de realizar a renovação do ar. Os dutos que vemos nas ruas junto às estações se encontram hoje desativados, muito embora tenham sido construídos com a finalidade de renovar o ar das estações, expelindo o ar "viciado" para a atmosfera.
Este blogueiro utiliza o Metrô duas vezes por dia, dez vezes na semana e pelo menos 20 vezes ao mês.
Texto extraído do site do Metrô do Rio
"O Metrô Rio presta à população do Rio de Janeiro um serviço de transporte com qualidade, garantindo, com isso, uma imagem de respeito, além de conquistar valores fundamentais para a construção de um mundo melhor."
Uma tonelada e nada é nada mesmo
Nada.
A erva não sumirá das bocas-de-fumo, e muito menos o s usuários se verão desestimulados a subir o morro por achar que a mercadoria estará em falta. Quando muito, poderá sofrer um pequeno reajuste no seu preço final, o que, em razão da força da concorrência, não creio que ocorra.
Mas de toda forma, a polícia fez o seu papel, tirando a droga de circulação.
Nem com Lula Cabral decola
O governador do Rio de Janeiro ocupa 9ª posição, numa lista de dez, no ranking de governadores avaliados pelo DataFolha. O "tucano" Aécio Neves (MG), que disputa com o colega de partido José Serra (SP), o direito de se lançar candidato no ano que vem à sucessão do presidente Lula, figura em 1º lugar na lista de governadores avaliados pelo DataFolha. Como nem tudo é perfeito no ninho tucano, a governadora gaúcha Yeda Crusius(RS) ocupa a lanterna na consulta realizada pelo instituto de pesquisa paulista.
Eis a lista
1º) Aécio Neves (PSDB/MG)
2º) Eduardo Campos (PSB/PE)
3º) Cid Gomes (PSB/CE)
4º) Roberto Requião (PMDB/PR)
5º) José Serra (PSDB/SP)
6º) José Roberto Arruda (DEM/DF)
7º) Jaques Wagner (PT/BA)
8º) Luis Henrique Silveira (PMDB/SC)
9º) Sérgio Cabral (PMDB/RJ)
10ª)Ieda Crusius (PSDB/RS)
Catia Seabra - Folha de S. Paulo
Em seu segundo mandato à frente do governo de Minas, o tucano Aécio Neves mantém se na liderança do ranking de avaliação dos governadores elaborada pelo instituto Datafolha. Aécio -que, no PSDB, disputa com o governador de São Paulo, José Serra, o direito de concorrer à Presidência em 2010- tem nota 7,6 numa escala de zero a dez. Hoje líder na corrida pela Presidência, Serra obteve média 6,6 na pesquisa, realizada entre os dias 16 e 19 de março.
E, apesar de um aumento do índice de aprovação de seu governo -de 49% para 54%-, Serra caiu dois degraus em comparação ao ranking elaborado em novembro de 2007. Há um ano e quatro meses, Serra era o terceiro colocado, com nota 6,5. Hoje, ocupa a quinta colocação. Assim como Serra, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), tem nota média de 6,6. Requião, no entanto, ganha no índice de popularidade, adotado como critério de desempate. Para cálculo do índice de popularidade, criado pelo Datafolha, subtrai-se a avaliação negativa (ruim e péssimo) da positiva (ótimo e bom).O resultado é Somado a 100. Como o índice de popularidade de Requião é de 143, um ponto à frente de Serra (142), o peemedebista está em quarto lugar na classificação. Em novembro de 2007, era o quinto.
Além disso, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) saltou de quarto para o segundo lugar.De 2007 para cá, a nota de Campos passou de 6,4 para 7,0. A taxa de aprovação subiu de 40% para 56%. Antes em segundo lugar -com média 6,6- o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), é agora o terceiro, com nota 6,9. Não é a única novidade no ranking, que inclui os nove maiores Estados do país e o Distrito Federal. O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), passou da nona colocação em 2007 para o sexto lugar de hoje. Em 16 meses, a taxa de aprovação de seu governo passou de 38% para 59%. Embora o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), permaneça em sétimo lugar, a pesquisa registra crescimento da taxa de aprovação de seu governo: de 30% para 44%.
Os peemedebistas Luiz Henrique Silveira (SC) e Sérgio Cabral Filho (RJ) sofreram queda. Antes na sexta colocação, o governador de Santa Catarina está em oitavo no ranking. Principal aliado do PT no Sudeste, Sérgio Cabral está em nono. A tucana Yeda Crusius ainda amarga a última colocação. Tucanato Apesar da confortável liderança -e um índice de aprovação de 77%- Aécio teria hoje dificuldades de eleger um sucessor. Segundo o Datafolha, o vice-governador e potencial candidato do PSDB em Minas, Antonio Anastasia, tem 5% das intenções de voto e está em terceiro lugar. Até a divulgação do último Datafolha, a popularidade de Aécio em Minas era encarada como ameaça para os defensores da candidatura Serra. Aliados de Serra temiam que sua candidatura fosse objeto de boicote em Minas. Os números do Datafolha -segundo os quais, sem Aécio, Serra tem 40% em Minas - Tranquilizaram serristas.
Preocupados com o desempenho de Yeda, os serristas comemoram o cenário do Rio, onde a oposição ameaçaria eventual candidatura de Sérgio Cabral à reeleição. Líder na Bahia, Wagner ofereceria sólido palanque para a potencial candidata do PT, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Mantida a aliança com o PSB, ela contaria com suporte Em Pernambuco e no Ceará. O Datafolha ouviu 10.664 eleitores nos nove Estados e DF. A margem de erros é de dois pontos, para mais e para menos, em São Paulo, três pontos nos demais Estados e quatro pontos no Distrito Federal.
20 março 2009
Não conheci, mas devia ser gente boa
A crise financeira passa ao largo de Tianguá

A crise financeira mundial que derruba gigantes da economia não passa pelo Ceará, pelo menos no município de Tianguá. Aos 23 anos de idade, Natália Felix Frota (PMDB), foi eleita em outubro do ano passado prefeita de Tianguá, município de pouco mais de 67 mil habitantes, de acordo com o senso 2008 do IBGE, distante 310 quilômetros de Fortaleza e que ocupa uma área de 908,893 km².
Apesar de sua pouca idade, Natália está prestes a ter o seu salário vitaminado, levando-a a receber a maior remuneração entre os chefes do Executivo municipal, com um salário que supera até o do presidente Lula. Isso, evidentementem, caso a Câmara Municipal local aprove o projeto de lei do Executivo, reajustando o salário da prefeita de R$ 12 mil para R$ 15.849.
Tamamanha preocupação da alcaidessa com o seu orçamento doméstico faz sentido. Natália está em vias de mudar de estado civil. Ela é noiva do ex-prefeito da cidade que, por absoluta coincidência, a antecedeu no cargo.
19 março 2009
Baile das armas de guerra
Beltrame, ao assistir às imagens de traficantes do Morro do Alemão presentes a um baile funk realizado na comunidade exibindo armas de guerra (fuzis FAl, AK-47 e AR-15, afirmou que necessitaria de "entre 700 e 800 homens para entrar na favela", a fim de combater os criminosos e desarmar o tráfico local.
Ora bolas! Não se arregimenta de uma hora para outra 700 homens adestrados para uma incursão arriscada dessa natureza. Em que pese os recentes concursos de admissão promovidos pela PM, não se forja um novo policial de uma hora para outra. O tempo de formação dos recrutas supera a seis meses.
O que fazer então? Simples como descascar uma banana. Do alto de sua autoridade e de posse de sua caneta, basta a Beltrame publicar uma resolução ou seja lá o termo que for, determinando o regresso aos quadros da corporação do verdadeiro "exército" de policiais que se encontram em desvio de função. Gente boa, "cascuda" não lhe faltará, garanto. Basta uma simples apuração do número de policiais - oficiais e praças - que se encontram à disposição dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.
Verá o secretário que o contingente de policiais que terá de uma hora para outra à sua disposição superará em muito aos 700 que ele estimou necessitar para acabar com o baile das armas de guerra.
12 março 2009
Pesquisadores descobrem "vampira" em Veneza
ROMA - Pesquisadores italianos acreditam ter encontrado os restos mortais de uma "vampira" em Veneza. Ela estava enterrada com um tijolo na boca para impedi-la de se alimentar das vítimas de uma peste que assolou a cidade no século XVI. O antropólogo Matteo Borrini, da Universidade de Florença, disse que a descoberta confirma a crença medieval de que vampiros estariam por trás das epidemias de pestes tais como a Peste Negra. Em entrevista concedida à Reuters por telefone, Borrini declarou: "Esta é a primeira vez que a arqueologia consegue reconstruir o ritual de exorcismo de um vampiro. Isso ajuda a entender como o mito dos vampiros surgiu."
O esqueleto foi encontrado em uma vala comum onde foram enterradas as vítimas da peste veneziana de 1576, na qual morreu o artista Ticiano, em Lazzareto Nuovo, a três quilômetros a nordeste de Veneza. O lugar era usado como sanatório para as vítimas da peste. Segundo Borrini, a sucessão de pestes que assolou a Europa entre 1300 e 1700 alimentou a crença nos vampiros, principalmente porque nesta época a decomposição de cadáveres ainda não era bem compreendida.
Ele contou que os coveiros que abriam as valas comuns por vezes se deparavam com corpos inchados por gases, com cabelo ainda em crescimento e sangue saindo de suas bocas, e acreditavam que os mesmos continuavam vivos. As mortalhas usadas para cobrir os rostos dos mortos eram frequentemente deterioradas por bactérias da boca, deixando à mostra os dentes do cadáver, o que rendeu aos vampiros a fama de "comedores de mortalha". De acordo com textos médicos e religiosos da Idade Média, acreditava-se que os "mortos-vivos" espalhavam pestes para sugar o resto de vida dos cadáveres, e assim adquirir a força necessária para voltar às ruas.
"Para matar o vampiro você deveria remover a mortalha de sua boca, pois esse era seu alimento, e substituí-la por algo que não pudesse ser comido", disse Borrini. "É possível que outros cadáveres tenham sido encontrados com tijolos na boca, mas esta é a primeira vez em que este ritual foi reconhecido."
Samba, socos e pontapés

Um novo caso envolvendo uma suposta agressão sofrida por um brasileiro residente no exterior desperta a curiosidade da imprensa tupiniquim: o capixaba Marcio Toso, 30 anos, garante ter sido vítima de agressão promovida domingo passado (dia 8) por um grupo em Bristol, na Inglaterra. Segundo ele, a onda de intolerância contra estrangeiros no bairro onde mora é critica "há muito tempo". Ele recordou que estava com um amigo, também brasileiro, quando foi abordado por quatro moças, curiosas em saber o idioma que estavam falando. Logo depois, os dois foram surpreendidos pelo bando, que passou a agredí-los. "A situação aqui está crítica há muito tempo", disse ele, lembrando que jamais sofrera qualquer tipo de agressão antes na Grã-Bretanha, mas que sempre evitou falar ao celular em locais públicos, para que sua nacionalidade não fosse descoberta.
Enquanto isso, no Rio, o príncipe Charles e sua esposa, Camila Parker, foram recebidos hoje ( dia 12) durante visita à favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, com muito entusiasmo pelos moradores. Contrariando a chamada pontualidade britânica, o filho da Rainha Elizabeth chegou ao local com uma hora de atraso - o evento estava marcado para às 14h. Ele foi recebido por ritimistas de uma escola de samba da comunidade e assistiu a uma apresentação feita por três mulatas. O príncipe chegou a tentar sambar e a tocar um chocalho.
Quanto ao incidente envolvendo os dois brasileiros na Inglaterra: além da perda de um notebook, eles saíram bastante machucados. Shane Braga, 28 anos, amigo de Marcio Toso, teve um dente quebrado, além de vários ferimentos no rosto. Toso quebrou o nariz e sofreu um corte profundo na testa.
A visita do príncipe por aqui acabou em samba. Resta saber como será o desfecho do caso de violência gratuita envolvendo os dois brasileiros.
11 março 2009
Santa Teresa agoniza
Leio na internet que um grupo de seis homens invadiu uma casa no bairro esta madrugada e violentou duas mulheres, além de roubar os objetos pessoais das pessoas presentes. Santa Teresa está pedindo socorro. Bairro bucólico, com suas ladeiras de paralelepípedos, que reúne casarios erguidos no século XVIII, o bairro que antes abrigava artistas, artesãos, intelectuais e empresários, vive hoje um processo de degeneração motivado pela violência crescente.
Uma pena, pois Santa Teresa, por conta da desvalorização crescente de seus imóveis impulsionada pela violência, ainda é o destino de milhares de jovens, a maioria turistas europeus, que para lá se dirigem em busca de hospedagem na cidade a preços mais acessíveis.
A hora é essa
A condenação imposta aos acusados pelo crime de formação de quadrilha armada é severa e, ao mesmo tempo, evidencia que o Estado repudia o avanço desses grupos armados, que costumam se impor através da violência e das armas.
Não há mais como retroceder. Ou a sociedade avança contra esses grupelhos ou se deixa engolir pela ganância e pela falta de escrúpulos de seus integrantes.
09 março 2009
Contrastes

A cidade do Rio, que completou recentemente 444 anos de sua fundação, é historicamente uma cidade onde os contrastes estão visíveis a cada esquina. Seja a favela que sangra o morro próximo às mansões e coberturas de São Conrado, ou na Lapa, onde pode-se ver o aqueduto erguido no século XVIII para levar água à cidade dividindo o espaço com os arranha-céus erguidos pertos dali, no Centro (na foto observa-se o prédio que abriga a sede do BNDES; a antiga sede do Banco do Brasil; a opulenta Petrobras e ainda a imponente Catedral Metropolitana.
Sensor ajuda a proteger idosos
Muitos idosos que moram sós não estão realmente sozinhos. São assistidos por uma enxurrada de novas tecnologias projetadas para permitir que vivam independentemente e evitem as custosas idas a prontos-socorros e casas de repouso.
Bertha Branch, 78, descobriu o poder de um sistema chamado eNeighbor quando, certa noite, sofreu uma queda em seu apartamento, em Filadélfia. Estava sem seu pingente que aciona um alarme e não conseguia telefonar.
Um sensor sem fio sob a cama de Branch notou que ela havia se levantado. Detectores de movimento no quarto e no banheiro registraram que ela não havia deixado o local segundo seu padrão habitual e passaram a informação para uma central, motivando um telefonema na tentativa de perguntar se estava tudo bem.
Como ela não atendeu, mais ligações foram disparadas -para um vizinho, para o síndico do prédio e, finalmente, para o serviço de emergência, que despachou bombeiros para arrombar a porta.
Tecnologias como o eNeighbor chegam com a promessa de melhorar e baratear os cuidados com idosos, com apoio de grandes empresas como Intel e General Electric. Mas os equipamentos, que podem ser caros, permanecem em grande medida sem comprovação. E, como todas as tecnologias, esses equipamentos -que incluem sensores de movimento, detectores de consumo de comprimidos e instrumentos sem fio que transmitem dados sobre pressão arterial, peso, níveis de oxigênio e glicose- podem ter consequências indesejadas, substituindo o contato pessoal com médicos, enfermeiras e parentes por medições eletrônicas.
Branch, que sofre do coração e de diabetes, disse que não poderia viver sozinha sem o sistema, fabricado pela empresa Healthsense, de Minnesota. "Perdi uma amiga muito próxima recentemente", contou. "Ela também era diabética e caiu durante a noite. Não tinha os sensores. Entrou em coma." Branch disse que, sem os sensores, "provavelmente estaria morta".
O custo do sistema, fornecido graças a um programa com financiamento público, é de cerca de US$ 100 por mês, muito menos do que uma casa de repouso, onde o custo para os contribuintes pode superar os US$ 200 por dia. Nos dois anos desde que usa o sistema, Branch sofreu três quedas e ficou presa uma vez na banheira, sempre incapaz de pedir ajuda de outra forma.
"Individualmente, demonstramos que eles podem ser muito eficazes", disse Brent Ridge, professor-assistente de geriatria na Escola de Medicina Mount Sinai, em Nova York. "Mas até que sejam lançados em larga escala, simplesmente não se sabe."
Num programa com participação da Intel, Jeffrey Kaye, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, está vasculhando dados sobre movimentos em busca de padrões que indiquem a instalação da demência senil, anos antes que o declínio seja registrado em exames cognitivos.
Mas, até que haja mais pesquisa, o impacto das tecnologias continuará desconhecido. "Não é que precisemos de novas tecnologias", disse Kaye. "Precisamos usar o que temos de mais criativo. Tudo isso é muito legal -mas será útil?"
EUA abastecem cartéis do México com armas
PHOENIX, Arizona - Os agentes mexicanos que, em maio passado, invadiram uma casa usada como esconderijo por traficantes de drogas, não estavam preparados para o poder de fogo com que foram enfrentados. O tiroteio terminou com oito policiais mortos. Entre as armas recuperadas pela polícia estava um fuzil cuja origem foi rastreada até o outro lado da fronteira americana, numa loja de armas em Phoenix chamada X-Caliber Guns.
O proprietário da loja, George Iknadosian, está sendo acusado de ter vendido centenas de armas a contrabandistas, cientes de que eles as enviariam a um cartel de drogas no Estado mexicano de Sinaloa. As armas ajudaram a alimentar a guerra de quadrilhas que matou mais de 6.000 mexicanos no ano passado.
As autoridades mexicanas se queixam há muito tempo de que vendedores de armas americanos estão armando os cartéis. O processo contra Iknadosian é o caso mais destacado envolvendo um vendedor americano de armas desde que, dois anos atrás, os EUA prometeram ao México que reprimiriam o contrabando de armas pela fronteira. O processo também oferece um vislumbre raro de como armas entregues a vendedores americanos estão sendo levadas ao México e empregadas em crimes.
"Havia uma via de fornecimento direto de Iknadosian ao cartel de Sinaloa", disse Thomas Mangan, porta-voz do Birô federal de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos.
As quadrilhas de traficantes procuram armas nos EUA porque as leis de controle de armas são muito mais rígidas no México. Para poder comprar armas, civis mexicanos necessitam aprovação das Forças Armadas. Eles não são autorizados a portar fuzis de alto calibre ou pistolas potentes, vistos como armas militares.
As leis dos EUA autorizam a venda de vários fuzis de estilo militar a cidadãos americanos sem a necessidade de informar o governo das vendas, e o México revista relativamente poucos carros e caminhões que atravessam a fronteira.
Ademais, o grande número de vendedores licenciados de armas -há mais de 6.600 apenas ao longo da fronteira, muitos operando desde suas casas- dificulta o policiamento desses estabelecimentos. Há hoje cerca de 200 agentes trabalhando nessa tarefa.
Segundo a polícia mexicana, os contrabandistas recrutam americanos sem ficha na polícia para comprar dois ou três fuzis de cada vez e então transportá-los para o México em carros e caminhões.
"Podemos tomar medidas contra os grandes contrabandistas, mas o tráfico de armas se caracteriza por ser um desfile de formigas: não é um grande traficante em ação, mas muitos menores", disse o secretário de Justiça do Arizona, Terry Goddard.
O governo mexicano começou a reprimir os cartéis de drogas em 2006, desencadeando uma guerra que diariamente deixa dezenas de mortos nas ruas do México. O presidente Felipe Calderón descreve o fluxo de armas contrabandeadas como uma das maiores ameaças à segurança de seu país.
As autoridades mexicanas dizem que, em 2008, apreenderam 20 mil armas das quadrilhas do narcotráfico, a maioria comprada nos EUA. A agência de armas de fogo estima que 90% das armas recuperadas no México vêm de vendedores ao norte da fronteira.
A operação de Iknadosian era tão descarada que os contrabandistas lhe pagavam antecipadamente pelas armas, e os compradores por procuração apenas preenchiam a papelada necessária e levavam o armamento, segundo investigadores. A agência disse que Iknadosian vendeu várias armas a agentes disfarçados que lhe tinham dito explicitamente que pretendiam revendê-las no México.
Iknadosian, 47, está sendo julgado por fraude, conspiração e por ajudar uma organização criminosa, entre outras acusações. Seu advogado, Thomas Baker, se negou a comentar as acusações, mas disse que Iknadosian afirma sua inocência.
Nascido no Egito e tendo passado boa parte de sua vida na Califórnia, Iknadosian transferiu seu comércio para o Arizona em 2004 porque as leis relativas às armas são menos rígidas nesse Estado.
Ao longo de dois anos antes de sua prisão, em maio, ele vendeu mais de 700 armas do tipo procurado pelos traficantes de drogas no México, segundo a agência de armas de fogo. Baseados em registros de sua loja e declarações de réus, os investigadores estimam que pelo menos 600 dessas armas foram contrabandeadas para o México.
As autoridades mexicanas apreenderam sete rifles de modelo Kalashnikov de pistoleiros do cartel Beltrán Leyva, que enfrentaram a polícia em tiroteios. Consta que foi também da loja de Iknadosian que saiu a pistola Colt calibre 38 encontrada em posse do suposto chefe do tráfico Alfredo Beltrán Leyva quando ele foi preso, um ano atrás.
Em uma transação, Iknadosian deu conselhos sobre como contrabandear armas a uma pessoa que revelou ser um informante e que gravou a conversa. Ele disse ao informante que deveria dividir as armas em lotes pequenos e nunca levar mais de duas em um carro.
"Se a polícia parar você, duas armas não serão um problema", ele diz, segundo transcrição da gravação. "Quatro armas suscitam perguntas. Quinze farão a polícia perguntar 'o que você está fazendo?'."
O verão do Rio

As altas temperaturas registradas no Rio têm feito com que muita gente faça das praias o seu habitat natural. É só passar pela orla do Rio, seja dia de semana ou nos finais de semana, para comprovar.
Quem pode e gosta vai à praia, que não curte ou não pode, tenta amenizar os efeitos do calor sob uma sombra ou sob os efeitos dos portentosos sistemas de ar refrigerado dos shoppings, agências bancárias ou escritórios.
Em tempo: a foto acima é da musa da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Dani Sperle, e foi feita pelo fotógrafo Denilson Santos, da Ag. News.
05 março 2009
O Brasil que não queremos
Arcebispo de Olinda, em Pernambuco, excomunga médicos e parentes da menina de 9 anos que fez aborto após ter sido estuprada pelo padrasto.
Vigilantes que trabalham nas UPAs faziam a triagem de pacientes na porta das unidades.
Tráfico captura, condena e pune ladrões que jogaram casal no penhasco na Av. Niemeyer.
O ex-presidente e senador Fernando Collor é eleito para ocupar o cargo de presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado.
O governador Sérgio Cabral não mede esforços para manter o Aeroporto Santos Dumont operando abaixo da sua capacidade, apesar das recentes obras de expansão realizadas pela Infraero.
04 março 2009
Ronaldo não conheceu Cazuza
Decepcionante. Após esquadrinhar os dicionários, não consegui pinçar um adjetivo que mais se adequasse para definir aquilo que foi o retorno aos gramados de um dos maiores jogadores de futebol do planeta que vi atuar. Em que pese os rios de suor gastos em troca dos exaustivos treinamentos físicos em busca da forma ideal, apesar da interminável expectativa criada em torno da sua estreia pelo Corínthians, a verdade é única e implacável: o craque multimilionário saído de Bento Ribeiro, no subúrbio do Rio, e que nos deu um dos cinco títulos mundiais, está gordo, pesado, lento, enfim, léguas de distância daquilo que um dia representou.
Se vai readquirir sua forma, é uma incógnita que só o tempo se encarregará de responder. Tudo aqulio que um atleta poderia almejar, Ronaldo conquistou com seus gols e arrancadas verticais em direção ao gol dos adversários.
Ronaldo não precisava passar por tudo isso.
Cazuza estava certo quando escreveu que "o tempo não para".
Muito mais que um estalo
Para erguer um empreendimento imobiliário na Barra ou no Recreio não bastam somente cimento, tijolos e argamassa. Exige-se muito mais do que isso: o construtor tem que ter livre trânsito tanto na sede do Executivo municipal, como no Palácio Pedro Ernesto, onde está instalada a Câmara de Vereadores, na Cinelândia.
Afinal, a intervenção providencial de uns poucos vereadores com trânsito no "Piranhão" é de fundamental importância para que o projeto saia da gaveta, quando muito, seja levado adiante mesmo com a inexistência da documentação exigida pela prefeitura.
01 março 2009
Prefeito Eduardo agogô Paes
Esgotado pela folia da véspera, o prefeito deu um bolo e não comparceu à missa celebrada aos pés do Cristo Redentor, pelos 444 anos de fundação da Cidade do Rio de Janeiro.O padre Omar Raposo, que rezou a missa no Cristo Redentor, contou que chegou a ligar para o prefeito às 6 horas, mas só conseguiu falar com um assessor dele.
27 fevereiro 2009
Livro da polêmica

Por esta nem o presidente Alvaro Uribe esperava. A ex-senadora franco-colombiana, Ingrid Betancourt, foi acusada por três americanos, ex-reféns como ela das FARC, de ser uma mulher dominadora, traidora e egoísta. Os três publicaram esta semana, em Nova York, o livro "Out of Captivity" ("Fora do Cativeiro"), no qual fazem um relato suscinto dos cinco anos em que permaneceram sob o jugo dos guerrilheiros das FARC na floresta colombiana.
O relato feito pelos três funcionários de uma empreiteira americana descreve Betancourt como uma mulher egoísta, que costumava furtar a comida dos companheiros de cárcere.
Se são ou não verdadeiras as palavras do trio americano, somente os personagens dessa história poderão dizer. O certo é que as acusações feitas contra a ex-parlamentar da Colômbia deverá render muita polêmica. O que não se pode desprezar é o oportunismo da iniciativa dos americanos em lançar o livro. Eles ficaram em poder dos guerrilheiros colombianos das FARC por cinco anos - quase o mesmo tempo em que Ingrid permaneceu presa - após o avião no qual estavam ter sofrido uma pane e caído na selva colombiana.
21 fevereiro 2009
Fla começa o carnaval sambando
19 fevereiro 2009
Quando a entrevista tem sabor

Já faz algum tempo que o bloquinho de anotações me acompanhava sob o braço nas saídas diárias à rua em busca de uma boa história para contar. Tempos que jamais saírão da memória.
Pois esta semana, justamente esta semana que antecede o carnaval, pude reviver uma experiência que me proporcionou extremo prazer. Tive o prazer de entrevistar dona Ivone Lara, diante da qual me curvo por tudo aquilo que sua genialidade e sensibilidade puderam proporcionar para a valorização da nossa música. A festa só não foi completa, porque o bate-papo foi por telefone e não pessoalmente, com uma garrafa de cerveja apoiada sobre um engradado de garrafas.
Reproduzo aqui um trecho da entrevista dada pela diva do mundo do samba, extraído do site do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (COREN).
Dona Ivone Lara: a enfermeira do samba
Quando trabalhava como enfermeira e, depois, como assistente social do Instituto Psiquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro, Dona Ivone Lara costumava percorrer as enfermarias e pavilhões em busca das histórias, referências e laços familiares dos pacientes. Era uma rotina, que além de dar-lhe satisfação, fazia parte do tratamento terapêutico. Entre uma busca e outra, Dona Ivone descobriu Ribamar, um paciente que recebia os cuidados da jovem enfermeira por estar com a saúde debilitada, mas que ainda assim guardava em sua mente confusa, as lembranças da época em que animava os salões do Rio como músico da Orquestra Tabajara.
A música, ou melhor, o samba, sempre esteve associado de uma forma ou de outra a esta senhora de 87 anos – ela completa 88 anos no dia 13 de abril -, nascida no subúrbio do Rio e que se tornou a diva do samba e uma das maiores representantes da história do Império Serrano, sua escola de coração. Na década de 40, Dona Ivone compunha seus sambas quase que clandestinamente, para fugir do preconceito reinante à época. Ela recorda dos tempos em que corria de um emprego para outro para garantir o seu sustento.
- Na minha época de enfermeira eu trabalhava 24/48 horas e corria para a Maternidade de Cascadura para complementar o salário -, diz a sambista, que prestou concurso público para o Ministério da Saúde em 1942, antes de ingressar na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, onde atuou como enfermeira e, depois, como assistente social por 38 anos.
Quando o assunto é carnaval, a diva do samba afirma que passará os quatro dias de folia reclusa em casa, no subúrbio de Oswaldo Cruz, assistindo aos desfiles das escolas de samba pela tv.
- Já estou com 87 anos. Desfilo desde 1947. A última vez que desfilei pelo Império foi há quatro anos, na ala das baianas. Senti muito cansaço – recorda a autora do samba “Os cinco bailes da corte” juntamente com o não menos importante Silas de Oliveira.
Sobre o carnaval dos dias de hoje, dona Ivone não hesita em criticar as regravações de sambas enredo que caíram nas graças do público em anos anteriores. Ela lembra que os seus filhos costumavam tirar boas notas na escola “de tanto ouvirem os sambas que contavam a história da Família Real no Brasil”, relembra.
- Está faltando criatividade. Antigamente, você recebia a sinopse do enredo, fazia o samba e contava tudo com melodia. Hoje em dia quase não tem melodia - diagnostica com sabedoria a diva da escola do Morro da Serrinha, em Madureira, demonstrando a segurança típica de quem fora privilegiada com um dom concedido a poucos.
17 fevereiro 2009
Polícia mata chimpanzé que estrelava comercial na tv
NOVA YORK - A polícia dos Estados Unidos matou a tiros um chimpanzé de 90 quilos, conhecido por participar de comerciais de TV, depois de ele quase matar uma amiga de sua dona e atacar um carro de radiopatrulha. A vítima, Charla Nash, de 55 anos, encontra-se em condições muito críticas após o ataque de segunda-feira, disse o capitão Richard Conklin, porta-voz da polícia em Stamford, Connecticut, subúrbio da cidade de Nova York. Ela corre risco de morte, afirmou ele na terça-feira.
A dona do animal, Sandra Herold, de 70 anos, tentou conter seu animal de estimação, Travis, esfaqueando-o com uma faca e atingindo-o com uma pá, mas o macaco escapou do ataque e então se voltou contra um carro da polícia que havia sido chamado ao local, disse Conklin. O chimpanzé arrancou o espelho lateral do carro da polícia, golpeou o veículo e abriu a porta do lado do motorista, levando o policial a atirar diversas vezes contra o macaco, afirmou Conklin.
O animal fugiu e a polícia encontrou um rastro de sangue levando ao local em que o macaco morava dentro da casa, onde morreu. O chimpanzé, de quase 15 anos de idade, tomava remédios para a doença de Lyme, que em humanos pode afetar o sistema nervoso e provocar confusão mental nos estágios mais adiantados. Travis estrelou comerciais para a televisão para a Coca-Cola e para a marca de roupas Old Navy, informou Conklin.
Citando vizinhos, a mídia local disse que o chimpanzé em geral se comportava bem e participava de atividades humanas como navegar na Internet e assistir a jogos de beisebol na TV. Ele se sentava à mesa, comia carnes caras e bebia vinho, escovando os dentes após as refeições
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